quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A maneira que tratamos as pessoas é a maneira como tratamos Jesus



A forma como tratamos Cristo está na maneira como respondemos, como tentamos expor nosso ponto de vista,  o servir ou o faltar com o servir aquele que você ama, o fazer ou deixar de fazer as coisas que o outro precisa, as palavras empregadas, de sensatez ou de deboche, o mau comportamento etc.
E qual lugar melhor que a casa, para sabermos a forma que tratamos Jesus Cristo? É na casa que estão aqueles que geralmente nós mais dependemos, a nossa base, o nosso porto. Nosso ser e o nosso fazer dentro de casa expressa mais do que em qualquer outro lugar o como nós somos.

Se amar a Deus acima de tudo, e o próximo como a si mesmo, é o grande mandamento que resume todas as coisas de Deus, quem está ao meu redor reflete como eu trato a Deus. 
A maneira que tratamos as pessoas é a maneira como tratamos Jesus, e assim por conseguinte se a consequência de amar a Deus é amar a si próprio, como revela o mandamento, isso significa que a maneira como trato o próximo é a maneira como eu estou me tratando também, pois no fim ficamos distorcidos e feridos emocionalmente.
Se eu trato alguém mal é porque algo em mim está mal e o problema está em mim, e não no outro.

Compartilhando a graça e a misericórdia
Jorge

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Chico vive!

Há 22 anos atrás, Chico Mendes foi morto por pessoas que reagiam a um tipo de ativismo pouco conhecido no Brasil. Suas ações consistiam nos chamados "empates", que eram ações pacíficas em que se empediam a dilapidação do patrimônio florestal imaterial e humano. Ele também conseguiu mobilizar pessoas a atentarem para sua realidade, sua vida interdependente, a existência humana associada a existência de ecossistemas, que são por sua vez associações entre formas de vida, que acabam gerando serviços ecológicos, organização social, manifestação cultural e possibilidades de vida. Um dos méritos de Chico foi usar a educação como arma de combate, pois através dela as pessoas puderam tomar conhecimento de sua condição. Me arrisco aqui a dizer que Chico talvez tenha sido um dos únicos personagens históricos aqui no Brasil a usar a educação como forma de vencer uma luta, e também um dos poucos no mundo.
Chico não foi a única liderança local a lutar pela causa, nem a única a morrer pela causa, mas Chico teve toda uma história de vida, toda uma forma de expressão e sensibilidade que supera a cultura do individualismo e a "lei do mais forte", de uma forma notável e soube como influenciar e soube bem como fazer as coisas junto de com quem fazer essas coisas.
Aproveito e deixo aqui um link para quem quiser assistir o documentário "Chico Mendes - Cartas da Floresta".
 http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/?lnk=CHICO-MENDES-CARTAS-DA-FLORESTA-&selecao=MAT&materia=82718&programa=283&velocidade=100K

São trechos de cartas, bilhetes e entrevistas.  Já adianto que é um dos documentários mais emocionantes que já assisti. A maneira como ele via a idéia de comunidade, de companheirismo, a trajetória de aprendizado, a evolução do seu pensamento é fascinante.
Chico foi um dos maiores brasileiros que já tivemos. Sua vida deveria ser algo bem mais presente nos nossos livros de história no ensino das escolas.

"Prefiro os caminhos que levam a mata..." diz uma canção feita em homenagem a ele.

Obrigado Senhor Jesus pelo legado de Chico e por quem ele foi. "Bem aventurados os pacificadores", disse o Senhor no sermão do Monte.

Jorge Tonnera Jr. 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A viagem do peregrino da alvorada

Nesta semana assisti com minha esposa a aguardada sequência de "As Crônicas de Nárnia", o terceiro filme,  "A Viagem do Peregrino da Alvorada" é talvez o filme mais religioso entre os três. Creio que poucas pessoas tenham a noção real do que se trata as Crônicas de Nárnia, particularmente a figura de Aslan, o leão salvador. 
Não vou falar muito do filme para não ser chato e nem cortar o barato de quem ainda vai ver. Nesse filme um dos aspectos que me chamam atenção é o processo vivido pelo personagem Eustáquio, em que a maldição se transforma em benção, pois é justamente isso o que vemos na Bíblia, Deus atuando junto ao homem, desde o Genesis. A questão da tentação e o mal do pecado é tratado também no filme, por meio da cobiça que cada personagem tem. Como está escrito na Bíblia: "Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, quando por esta é arrastado e seduzido". (...) (Tiago 1.14-18 ). E pra mim o momento auge do filme é quando Aslan diz a emocionante frase, ao revelar para Edmundo e Lúcia que não poderiam mais voltar para Nárnia por estarem crescendo, Aslam revela também estar em nosso mundo. Então completa: "Estou, mas tenho outro nome. Vocês têm que aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei à Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham a conhecer-me melhor."




É como dizia o autor de Crônicas de Nárnia: "Quando se trata de conhecer a Deus, toda a iniciativa depende d’Ele", dizia C.S. Lewis. “Se Ele não quiser se revelar, nada do que fizermos nos permitirá encontrá-lo.” 


Isso porque Aslan é na verdade Jesus Cristo, ou melhor, a representação alegórica de Jesus, o Cristo. Ele, e somente Ele (Aslan/Jesus) é quem leva as pessoas a viver de uma maneira plena, superando as dificuldades da vida, aprendendo a ser o que devemos ser, nada menos que filhos do Deus vivo.
 Nos livros Crônicas de Nárnia, Aslan é único, não existindo mais de um como ele, e foi ele quem criou o mundo Narnia. Nos livros reconhecemos várias referências bíblicas. 
Crônicas de Nárnia é uma série de 7 livros, e seu autor é C.S. Lewis, famoso escritor cristão, um grande cético que se converteu a Jesus Cristo, um homem muito inteligente que dentro de uma honestidade intelectual submeteu-se a Jesus.  Alguns dos seus livros mais conhecidos são: Cristianismo Puro e Simples, Cartas de Um Diabo a seu Aprendiz, O Grande Abismo, O Problema do Sofrimento e Milagres, Cristianismo Autêntico, entre outros.


Algumas dos mais belos dizeres escritos por alguém pertence a Lewis. Deixo aqui dois: 


"Cedi enfim... admitindo que Deus era Deus, e ajoelhei-me e orei. 
A dureza de Deus é mais suave que a suavidade dos homens, e Sua coersão é nossa libertação."


"Um homem que fosse simplesmente um homem, e dissesse as coisas que Jesus Cristo disse, não teria sido um grande professor de moral. Seria um lunático ou então o próprio diabo do inferno. Você precisa escolher... ou ele foi e é o Filho de Deus, ou um louco ou coisa pior. Você pode considerá-Lo um tolo ou então cair aos Seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Não venha, porém, com essa história que Ele foi um grande mestre de moral. Ele não nos deixou essa alternativa".    (C.S. Lewis)





Apocalipse: Capítulo 55:   "Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos".


Nele, que é meu Natal e minha natalidade.
Por Aslan (Jesus) e por Nárnia (Reino de Deus)!!!


Jorge Tonnera Júnior

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal, época de falar de aborto

"Porque um menino nos nasceu, como um filho se nos deu" (Isaías 9)





No mês que se comemora Natal, o nascimento do Filho do Deus da vida, o governador do RJ, Sérgio Cabral, dá uma declaração muito estranha:

"Quem nunca teve uma namoradinha que teve que abortar"?


Vale lembrar aqui que Jesus nasceu de um nascimento não planejado, se formos partir do ponto de vista de Maria e José, mas mesmo assim o tiveram.


É verdade que existem vários tipos de abortos, dentro dos vários contextos de sociedade. Por exemplo, o infanticídio indígena, o aborto social, como consequência de um problema social e econômico, o aborto seletivo, como na Índia, o aborto em caso de morte materna, e por causa de estupro etc.


Mas em todos os casos talvez a pergunta principal e a base de todo questionamento seja: "com quem está o direito fundamental à vida? A mãe ou o filho"?
Não quero esse texto como um juízo ou para se fazer julgar as pessoas. Sou a favor da democratização da informação, da educação para todos e do livre arbítrio. Quando tivermos realmente e verdadeiramente esses três elementos, tanto melhor seremos. Mas é bem verdade ainda assim insufucientemente coerentes consigo mesmo e com a vida. Esses três pontos que coloquei são o básico para nossa vida, mas acredito que nossa compreensão da vida não seja plenamente satisfatória, sobretudo enquanto não encontrármos com a vida; e  a vida que negligenciamos mais é aquela que foi doada a nós, aquela que um certo justo chamado Jesus, o Cristo, autointitulado "o Filho do homem", nos deu. Disse Jesus: Eu sou a vida ( João 11.25 ); e noutra vez "Eu vim para que tenham vida e vida em abundância" ( João 10:10 ).
Rejeitar Jesus é o maior suicídio lógico e o maior aborto.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma crítica reflexão de nós e o Natal

                                                                                  Foto: Refugiados de Darfur
Deus...aquele que promove vida. Regozija por querer mais vida... e assim nasce o ser humano. A imagem e semelhança do Deus vivo. À sua imagem o criou.
O tentáculo malígno que competia com Deus, por inveja e loucura resolve promover a divisão. O homem atentado pelo diabo é encorajado a querer mais de si, a ser como Deus...
O humano aceita a proposta de divisão que pretendia trazer igualdade de ser (homem e Deus). Uma espécie de anarquia espiritual ecológica. O homem se perde e perde seu contato com o Criador. Sua natureza divina é desnaturalizada. A natureza ao seu redor entra em estado de cativeiro, ainda que organizada em meio ao caos e ainda cheia de vitalidade. Mas há abrolhos e cardos, e agora há uma competição. Uma competição de si mesmo. O homem deve extrair força para mover sua sobrevivência, sua sobrevida em caminho a entropia. Uma tentativa de viver. Uma necessidade de manter a vida por alguns anos, já que agora o tempo é 
contra ele, já que agora ele perdeu a eternidade que Deus havia embutido no seu ser por meio da potência de vida. A competição passou do íntimo para o próximo, e então o irmão Abel é visto como impecilho. Daí a eliminação, a extinção da vitalidade do outro. O homem com sua vitalidade estremecida gera descendência e essa descendência produz mais humanos e a vida vai fluindo, como uma história de vida e morte, luta e lamento, mas também de redenção...
Deus se personifica para estar em meio aos seus filhos desgarrados. Deus socorre e traspassa com seu poder o mal da alma, e fere o mal político, fruto do mal da alma.
Mas as criaturas chamadas humanidade, que se perdem no vazio de si mesmas e deslocada em relação as demais formas de vida e de ambiente, maltrataram seu próprio Deus. E, mesmo tendo a oportunidade de conhecê-lo melhor, podendo soltá-lo por escolha ocasionada por Pilatos, o patrão-representante-marionete do Império da exclusão, soltaram um ladrão no seu lugar, e deram continuidade na criação e evolução civilização. Uma civilização ladra. Ladra de si mesma. Rouba tudo. Rouba a vida dos outros iguais. Rouba a vitalidade do planeta por meio da exaustão dos recursos naturais. Rouba a satisfação e a suficiência, 
por meio da insatisfação do ser o que é, e a insuficiência do ter. Rouba a identidade dos seus, por meio da perda de cultura e pluralidade social. Rouba as grandes descobertas, e transformam em meretrizes do diabo, para captura de vida e roubo de tudo isso, e as coisas voltam ao início do processo como um ciclo vicioso, um ciclo cujo nome é muito próprio, vício. Esse vício conduz o ser à morte.


Mas...Maranata Ele vem!...


Jesus, o Deus que há um tempinho atrás, foi maltratado e morto pelas mãos da sua própria humanidade. Lembram? Ele ainda está vivo!
É que Ele é a ressurreição. Ele próprio é a vida. A potência de vida e vitalidade. Seu Espírito a todos dá vida, faz tudo se mover (Atos 17:28). Essa é a premissa de um ser vivo. Como podem matar a vida da Vida? Seria ilógico. Por isso agora eu aguardo um novo Natal, que será a volta do Rei. No primeiro Natal Ele veio para ensinar, para se revelar completamente a sua criatura imagem e semelhança. Ele se tornou visível para que todos vejam que Ele nos ama e assim ao se permitir ser maltratado e morto, todos vissem seu amor e ainda que não compreendessem e se sentissem constrangido, voltassem para seu amor. Ele veio anunciar um Reino diferente de todos os reinos que já existiram e Ele entregou essa notícia para alguns homens 
maltratados, cujo mundo não foi digno deles, assim também como aquele que o prenunciou, João Batista, que sonhava em ver o dia em que simplesmente veria o seu Salvador (Cristo) pisando a terra, empoeirando seus pés, e cujas sandálias ele não era digno de desatar.
Ele veio sobretudo para salvar. Mas salvar quem? Salvar a nós. Mas salvar nós do quê ou de quem? Salvar o humano do seu próprio caminho de destruição. Salvar-nos da separação e da divisão que escolhemos. Devemos voltar para Deus. A salvação veio para todos, mas nem todos a aceitaram, assim como ainda hoje nem todos a aceitam, e não raramente a debocham e é motivo de disputas. Há aqueles que dizem que o aceitam por simplesmente acharem que gostam de Deus ou o conhecem, mas quando são convidadas a seguirem o Mestre elas nem mesmo sabem o que Ele ensinou e ainda assim se sentem suficientes. São convidadas a seguirem o Mestre, mas não ousam seguir os ensinos. Como podem dizer que o aceitam se não seguem o Seu ensino. E se não seguem o ensino, não seguem o Mestre, e assim rejeitando-o. Mas há aqueles que verdadeiramente estão salvos, pois aceitaram a boa notícia do Deus Mestre e aceitaram seguindo-o, imitando seus atos, buscando se parecer a cada dia mais e mais com Ele para que sejam verdadeiramente humanos, sendo transformados em 180º, dando uma nova direção e sentido para sua vida. Essas pessoas são aquelas que se prontificaram a 
serem agentes do Reino aqui na Terra, agentes da justiça, da paz, da partilha, do amor.
E nesse novo Natal, Jesus voltará de maneira diferente. Voltará para finalmente por visível o Reino do Novo Céu e Nova Terra, tendo os salvos como seus filhos eternos, destruindo para sempre o mal desta terra, restaurando a vida em sua íntima forma e em todos os seus sentidos biodiversos e espiritualmente corretos. 


Se voltares, volta para mim. Assim disse o Senhor em Jeremias 4:1. 


Existindo, movendo, vivendo, morrendo e ressussitando Nele,


Jorge Tonnera Júnior
Aloha! Shalon, Amém!!!!!!!
   
  
(Re)Descubra o Natal em sua vida
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".
"Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez".
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade". (João 1)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Opções de vida (Reflexão em ecologia humana)

Como já citado aqui neste blog, a Tearfund é uma associação que dá suporte a trabalhos missionários produzindo informação e conhecimento técnico. Atua através de uma rede de igrejas locais para o desenvolvimento local.
Uma reflexão interessante para servir de suporte a grupos, a respeito da idéia de recursos, algo que para alguns grupos é uma questão difícil em projetos, e desmistificando a idéia de recursos como algo unicamente econômico é o estudo reflexivo "Opções de Vida". Você já pensou em quantos recursos você tem na vida?? Muitas pessoas não imaginam a riqueza que está em suas vidas.


 Opções de vida (um estudo de ecologia humana)


As pessoas – quer como indivíduos, quer como famílias, comunidades ou nações – possuem uma variedade de recursos. Quando lhes é perguntado sobre os seus recursos, elas geralmente pensam em dinheiro. Entretanto, isto dá uma idéia incompleta sobre as suas vidas. As pessoas possuem e têm acesso a diferentes tipos de recursos. 


Para viver, as pessoas trocam um tipo de recurso por outro. Elas podem usar dinheiro (financeiro) para pagar a alguém para que cuide dos seus filhos (humano) ou comprar alimento (natural). Eles podem usar um laço familiar (social) para obter mais terra (natural). Desta forma, os seus recursos estão constantemente mudando.


Há muitas outras coisas que causam impacto no uso de recursos das pessoas. Entre elas, estão as políticas, a cultura, as situações difíceis ou a motivação pessoal. As opções das pessoas dependem de como elas fazem com que seus recursos correspondam aos seus sonhos e esperanças, a fim de torná-los realidade. 


Recursos financeiros: renda, poupança, acesso a crédito, dinheiro de parentes, pensão, apólices de seguro, auxílio do Estado
Recursos físicos: prédios, transporte, escolas, estradas, abastecimento de água, eletricidade, equipamento agrícola 
Recursos humanos: educação, saúde, filhos, alguém que cuide dos filhos, capacidade de trabalhar, habilidades e conhecimento
Recursos espirituais: fé, escrituras, orientação, oração 
Recursos naturais: acesso à terra, florestas, água potável e ar
Recursos sociais: cultura, família extensa, amigos, grupos religiosos e políticos, poder, acesso às pessoas com poder 


Um grande acesso a um tipo de recurso pode compensar a falta de outro. Geralmente as pessoas pobres possuem menos desses recursos e menos opções. Se os pais possuem poucos recursos, eles podem ficar desesperados de tal forma ao ponto de venderem os filhos como mão-de-obra perigosa ou migrarem para a cidade. 



Adaptado por Mike Carter, da CIDT, a partir de informações provenientes de uma variedade de fontes (inclusive www.livelihoods.org) e contribuições de Simon Batchelor. 
Questões para discussão 
Primeiro discuta estas questões em pequenos grupos ou em duplas. Depois reúnam-se para discutir suas respostas.
Faça uma lista dos principais recursos que você possui ou a que tem acesso e que ajudam a sua família a fazer o que quer na vida. 
De que forma estes recursos mudaram recentemente? Dê exemplos de como a sua família optou por trocar um tipo de recurso por outro. 
Como as circunstâncias mais amplas (políticas, instituições e cultura) ajudam ou impedem que a sua família alcance o que os membros familiares querem? O que você poderia fazer para diminuir os efeitos destas? 
Quais são os sonhos e esperanças de sua família? Eles podem ser alcançados com os seus recursos? De que forma você pode dar um pequeno passo em direção aos seus sonhos?


Para ler o estudo na íntegra:
http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+51-60/Passo+a+Passo+53/Op%C3%A7%C3%B5es+de+vida.htm

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

U2 tocando com a igreja local.

Um vídeo emocionante do U2 tocando com a igreja local, no Harlen, se não me engano. Você imaginou louvar a Deus com o U2?


sábado, 11 de dezembro de 2010

Trocas e o ciclo livre



Dia 19/12 ,das 11 às 13h no SESC Rio Tijuca na Rua Barão de Mesquita,539.


Uma coisa que eu acho muito legal e uma idéia que deu certo é a troca, ou se preferir, o freecycle, acho que aliás, inclusive, tem tudo a ver com Natal, já que é tradição dar e receber presentes e tal. Aqui cabe uma proposta muito interessante e complementa o post anterior, pois não se trata de comprar mas sim de dar algo que é seu em troca de algo do outro, é repassar um pouquinho de si mesmo e receber um pouquinho do outro. 


A feira é um espaço para as pessoas, mostrarem e trocarem seus objetos que estão em bom estado e, por algum motivo, não servem mais, visando evitar geração de resíduos, ao mesmo tempo promovendo interações, relações sociais e criando uma economia solidária. Uma idéia legal nisso é satisfação para todos. O que menos se troca em uma feira como essa é mercadoria. Trocam-se afeição, trocam-se histórias. Venha Trocar!

Mais informações: 3238-231 (Carolina) ou 3238-2064 (Tatiana)
e-mail: carolinamiranda@sescrio.org.br e tatianapereira@sescrio.org.br
www.sescrio.org.br



Deixo a dica e a necessidade de difundirmos novos costumes e um cultura de não consumismo através de algo mais "ecomunitarista". Existem atualmente, inclusive aqui no RJ algumas feiras de trocas e doações como o freecycle, que é uma rede de doação de tudo. Pessoas doam desde livros usados até impressoras, TVs, jogos de video-game, aparelhos eletrônicos e móveis até minhocas. Sim minhocas de verdade. O link dessa rede é: http://groups.yahoo.com/group/Rio_Freecycle/


Quem se interessar também leiam um texto chamado "Jesus e o Freecycle, um Artigo publicado na edição da revista Ultimato de Setembro-Outubro de 2008.
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/314/jesus-e-o-freecycle


Abraços,
Jorge Tonnera jr

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Natal eco-consciente

Não se trata de regras, mas de dicas. Nada de legalismo!
Natal é a consciência de uma boa nova (evangelho). A festa é uma comunhão.
Pratique uma Festa consciente e em comunhão: Jesus vive!!!!!


As tradições, os rituais, os ritos e símbolos são importantes para todas as sociedades. Através destes a memória de algo pode ser transmitida à coletividade. Infelizmente nessa tal sociedade da informação ou pós-moderna, da globalização, ou sei lá o que queiram chamar, tem seus ritos e símbolos transformados em consumo. Assim, o Natal, que deveria ser juntamente com a Páscoa a festa mais importante do ano, se torna vulgar. Uma festa do consumo. E aí, brilha a figura usurpadora de um certo velhinho.

Então pensei no Natal em termos de essência e sua relação com a ecologia e a educação ambiental.

Dicas que eu pensei:
Sugestões são bem-vindas.

1-Inove
O Natal traz em si a novidade. Seguindo o significado de Natal, Jesus, o verdadeiro centro do Natal é a vida nova para o ser humano. O apóstolo Paulo usa a expressão "novidade de vida" a respeito do que Jesus nos dá. Você não precisa fazer o que os outros fazem. Coloque desejos de bem viver num papel e coloque em algum lugar visível, faça a festa ao ar livre, cante, dance, recite poesias, fique acordado para ver o nascer do sol.

2-Cuidado com os excessos.
Consome-se hoje mais de 25% a mais do que a Terra consegue renovar. Esse dado é interessante e mostra como a economia está ligada diretamente à ecologia.
Perceba que o brasileiro tem o costume de se endividar no fim do ano para pagar durante o ano seguinte e quando termina de pagar aí já chegou o fim de ano outra vez e o 13º. O planeta está no cheque especial. Talvez você também esteja. O consumismo é negativo para sua própria sustentabilidade, meu caro-companheiro-espécime-humano-irmão.


3- Presentes
Dar e receber presentes é tradição no Natal. Já pensou na possibilidade de não dar nada material ou nenhum bem de consumo? A contra-cultura é uma resposta à prática usual e à rotina que sobrecarrega o planeta. Uma postura não consumista é importante. Há algo de pedagógico em dar e receber. Muitas pessoas gostariam de receber uma planta. Por isso também dei como presente do meu casamento como lembrança e agradecimento pela presença dos convidados umas sementes de Ipê-roxo. Quem sabe alguém terá um dia uma árvore a partir de um presente que eu dei e quem sabe se lembrará de mim e de minha esposa e de nossa alegria. É claro que se você quiser dar um bem de consumo você não está cometendo necessariamente erro algum.


4 -Compre com cuidado e com carinho
Mas o que tiver que comprar compre com atenção, inclusive com relação a empresa que te vende. O que você vai usar ou vai dar pode prejudicar você, o próximo ou o próprio planeta?

5- Diminua a geração de resíduos.
Natal e fim de ano é época em que se gera muitos resíduos. Vamos tentar reverter isso?
Diminua o desperdício de comida.
Atenção para as embalagens. Diminua os resíduos inorgânicos também.
Reforme as coisas. Se pensa em trocar algum móvel por causa do aspecto ou por estar quebrado, já pensou em reformá-lo ou consertá-lo, ao invés de comprar algo novo e jogar fora o antigo?
Reutilize as embalagens durante o ano.

6- Mantenha a corrente da Coleta Seletiva
Se for descartar algo, evite a mistura do que sobrou. Participe da reciclagem por meio da não mistura dos orgânicos com os inorgânicos. Incentive sua família, amigos e vizinhos a aderirem a essa corrente do bem.

7- Não desperdice energia
Se for substituir as lâmpadas-enfeites use as de led. Embora LED seja mais caro, permite uma poupança de até 70 por cento no consumo de energia.
Há também casos em que na festa as pessoas em um único cômodo estão assistindo TV e escutando música. Além de desperdício é meio desconfortante.


8- Não desperdice água

9- Use o natural ou reutilize as coisas artificiais
Acaso você não tenha árvore natalina, já pensou em você mesmo fazer uma árvore de Natal?
Que tal uma planta de verdade ou uma feita artesanalmente com papelão ou plástico como PET através do reaproveitamento? E que tal fazer enfeites com reutilização de coisas que seriam descartadas?
Enfeite com cds

10- Pratique a solidariedade
Isso mais do que todas as sugestões acima deve ser praticado sempre. A prática do amor é que nos leva a realizar coisas boas como o consumo responsável e é essência da festa.
Doe sangue. Pelo menos uma vez por ano seria bacana se pudérmos fazer isso. Pelo menos nessa época de Natal, pois em épocas de festividades muitas pessoas viajam e a quantidade de acidentes nas estradas aumenta.
Doe bens. Se por um lado ganhamos às vezes várias coisas o outro lado seria doar coisas ao menos que não vamos usar no ano seguinte. O que não tem serventia para você pode ser muito útil para outros. Mas vê se dá uma coisa conservada. Considere convidar pessoas para cear com você. Jesus dividiu um pão para ele mais 12 adultos que estavam com Ele.

11 - Na hora da ceia





Evite comer e beber em excesso para aproveitar o Natal sem desconfortos e possíveis problemas.
Dê preferência a vegetais. A alimentação vegetariana é mais energética, sadia e mais correta do ponto de vista ecológico. Se possível compre alimentos cultivados na sua região ou em local próximo e use frutas da época. O custo ecológico de transporte é menor e as chances de desperdício de alimento no campo e na nossa casa também são menores; não tem sentido comermos nessa época do ano as mesmas comidas que os EUA comem, uma vez que aqui é verão e lá inverno;
Pense numa ceia com alimentos orgânicos.
Reaproveite cascas e talos de alimentos, que têm alto valor nutritivo, para fazer diferentes pratos;
Esqueça utensílios descartáveis como os pratos e copos descartáveis, que viram resíduos.

11-Recicle-se, meu irmão.
Recicle seu pensamento, o lixo emocional é destrutivo.

12- Dê boas notícias às pessoas que convivem com você
Jesus nos deixou um e tão somente um evangelho, que quer dizer boas novas, que quer dizer boas notícias. Aproveite a festa para comunicar que Jesus é a restauração do homem e da natureza. Os antigos celtas cristãos tinham essa visão ampla e avançada e profunda a respeito de Jesus. Como Paulo escrevera:
Romanos 8:22-24 (Novo Testamento. Bíblia. Versão João Ferreira de Almeida Atualizada)
22Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora;
23e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
24Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?

Deixo aí essas idéias e quem sabe coloque num mural ou na porta da sua geladeira, para que você se lembre ou até mesmo distribua aos seus amigos por email.


Abraços e feliz Natal.

Nele em quem vivemos e existimos,

Shalom irmãos, ALoha!!!!!!!!!!



Jorge Tonnera Júnior





Luminária enfeite                                            velas com casca de ovo e algo mais

Essas duas fotos e a do cd eu peguei no yahoo imagens mas peço desculpas por não por os links, pois eu os perdi. Acho que quem tirou essas fotos não vai se incomodar. Desculpem-me.







 


sábado, 4 de dezembro de 2010

Orai, Vigiai, A Babilônia Vai Cair

 Mais uma música do Reino. Essa é da banda de reggae Tribo de Jah. Eta músiquinha boa. Sempre me anima.
Me faz lembrar em novo céu e nova terra, e que embora o tempo presente nos choque, o sistema do delírio do dragão está por término, e nada mudará o plano de Deus.




Orai, Vigiai, A Babilônia Vai Cair
Tribo de Jah
Composição: Fauzi Beydoun


Eu vejo os brotos dessa nova geração
Crianças, garotos, ainda em formação
Eu vejo com apreensão, vivendo nestes tempos
Tempos de dissolução, rebentos sem discernimento


Há tanta mídia, tanta desinformação
Fazendo mais e mais, escravos da ilusão
Mas o dia vai chegar, mais cedo do que se crê
E nada será como está, todos irão se render, a brutal transformação


Não pense nunca que o mal triunfará
Nada, ninguém jamais irá mudar, os rumos da criação
Jah é o único, tesouro a se buscar
Desperte, liberte-se, entregue a Jah teu coração


Orai, vigiai, clamai em nome do Senhor
Só Ele pode nos guiar, só Ele vai nos conduzir
A Babilônia em breve vai se abalar
E vai tremer, vai tremer, tremer até cair


Vai, vai, vai, vai ruir, ruir
Vai tremer até cair
Vai, vai, vai, vai ruir, ruir
A Babilônia vai cair


Todo poder transitório ruirá por sua vez
Corroído em suas próprias entranhas de desmandos e, insensatez
Assim passará a Babilônia sob o manto sombrio
Da corrupção, da fome e da guerra
Consumida em múltiplas noites de insônia
Só os mansos e pacíficos herdarão o reino da terra
Soon Babylon shall fall down




Jah = abreviação para Jeová (Jehovah) ou Yehovah (no hebraico).
é uma forma poética abreviada do Tetragrama YHWH (no hebraico), o nome atribuído a Deus.
Aleluia” ou “Hallelujah‎”, a qual é literalmente uma ordem: “Louvai a Jah” , ou "Louvem! Adorem! (הַלְּלוּ) Deus (יָהּ)";(Wikipedia)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

COP-16 e o julgamento das nações


Na Bíblia lê-se em vários momentos sobre julgamento de nações,o que acaba me lembrando das COP's do clima.
O que se vê nos dias atuais, frente a mudança do clima, é o próprio julgamento e juízos para
nações. A COP é um verdadeiro banco de réus.
É uma oportunidade e alternativa de fazer países olharem para si e para os outros, sentarem e conversarem, tornarem-se mais próximos apesar de suas diferenças, podendo abrir portas para diminuir os problemas entre si, buscar comunhão.
Este evento pode ser, conforme as escolhas ali feitas, uma testemunha de como rejeitamos mudanças e o que isso implicou na vida das gerações deste tempo e das que se seguiram a este encontro. A
postura de países em não abrirem mão de si mesmos leva a um juízo, e ainda que os mais prejudicados possam ser os que menos contribuiram para mudar o clima, não passarão impunes e em sua justa medida os grandes responsáveis ao final dos tempos.


Os cientistas céticos quanto a possibilidade de o homem alterar o clima são como os homens que pediam sinais a Jesus, aos quais respondeu ele dizendo: "Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas". (Mateus 12:39) Assim como o sinal de Jonas foi a ressurreição de Jesus ao terceiro dia, o sinal de Jonas para o céticos do clima serão os efeitos adversos. Ou ainda: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem".(Mateus 24:37-39)


Não importa se estamos no limiar de um retorno para que tais mudanças climáticas não ocorram ou se simplesmente já é um caminho sem volta. O caso é que esse encontro é um fato, um evento histórico e comprobatório de que o sistema de desenvolvimento humano faliu, pois se precisamos nos reunir para chegarmos a acordos para reverter um quadro climático, isso demonstra que falhamos em observar a natureza e a interatividade da vida e da presença humana escandalosa no planeta; ou melhor, não entendemos muito bem a idéia de planeta. E assim a COP é a comunidade humana que se encontra sentada no banco dos réus. Os representantes que estão sentados naquelas cadeiras não são simplesmente representantes de nações, mas de réus.


As nações ricas que não se pautam na proporcionalidade da justiça da responsabilidade comum diferenciada, mas privatizam lucros e socializam prejuízos devem rever suas posturas. Ao que nada será encoberto diante do Filho do homem. A Bíblia condena desde já no antigo testamento a balança fraudada (dois pesos e duas medidas) (Provérbios 20: 10 e 23). Aqueles que em termos de recursos possuem mais, podem se comprometer mais. A indulgência-crédito de carbono não livrará ningém do julgamento das nações pelo Filho do homem.


Ao fim da COP todos sairão de lá em liberdade, mas talvez sentenciados...


Oremos


Aguardando a vinda do Filho do homem,


Jorge Tonnera Júnior





 Fotos de protestos na época da COP 15:


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Relação Eco-teológica do Dia de Ação de Graças e o Dia Sem Compras

Você já pensou nas coisas que você tem? Você já imaginou as suas demandas? Já se perguntou a respeito de suas necessidades? Já pensou em quanto você é abençoado por ter o que comer? Já agradeceu pelo Senhor ser sua provisão? São perguntas importantes para refletirmos sobre nossa vida.


Hoje, 25 de Novembro, quarta quinta-feira do mês de novembro, se comemora o Dia de Ação de
Graças. Uma comemoração que considera um tempo para agradecer a Deus por toda as suas
bençãos ao longo do ano. Não é que não devamos agradecer todos os dias. Gratidão é muito
bom. Poder agradecer a Deus pelo dia, por acordar, por ter o que comer, por beber, pelos
amigos, por qualquer coisa que te move e produz sentimento de viver.


Mas muito mais que a necessidade de se expressar gratidão a Deus enquanto individuo-
espécime e parte de um todo, é a necessidade de expressar gratidão enquanto povo. É a lógica
de comunhão. O Deus, o eu, o outro.





A gratidão é propagada por várias razões e em várias partes da Bíblia.
"Bom é render graças ao Senhor..." E outra vez: "Entrai por suas portas com ações de
graças..." (Sl 92.1 e 100.4).


"Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai". (Colossenses 3:17)


De 10 leprosos que Jesus curou somente 1 voltou para agradecer.(Lc 17:11-19 )


O Dia de ação de graça é uma festa originada em gratidão a provisão, a benção de ter o necessário, ao consumo necessário. E ela se estende ao domínio da nossa vida como um todo: o simples fato de existir e estar vivo, pois tudo o que Deus faz é bom, e nossa vida é um presente. O Dia de Ação de Graça é reconhecer que Deus nos abençoou ao longo do ano. Deus é nossa provisão. Ele provê tudo o que precisamos. Cuida de nós e nos protege.


+ Um Dia de Ação de Graças e visão ecológica.+


Na Catedral Presbiteriana, a qual sou membro, entregamos frutas. Entregamos nesse dia junto ao altar frutas de nossa preferência, como símbolo de gratidão a Deus por tudo o que Ele nos fez. Eu, por exemplo, entrego banana e maracujá, pois são as minhas frutas preferidas e as que mais consumo ao longo do ano e semanalmente. O alimento é posteriormente doado pela igreja.


A fruta simboliza muito melhor que o peru dos americanos. Peru estes que em sua maioria são
engordados de maneira degradante e bizarra. Penso que comê-los para comemorar gratidão seria talvez uma ofensa a Deus. Já a fruta, é o alimento físico primordial. Se formos pensar na criação e na redenção, vemos em Gênesis e no Apocalipse, a presença de árvores que dão frutos de vida. E ecologicamente, os frutos também são alimentos primordiais, pois os vegetais são o alimento ideal do ser humano, e são os seres vivos que permitem que a energia chegue a toda a cadeia alimentar. É o alimento que dispõe mais energia, pois a cada passagem trófica entre um nível e outro, apenas 10% da energia alimentar se aproveita. Assim quanto mais acima na cadeia alimentar menos energia se aproveita.


+E se juntássemos o Dia de Graça e o Dia sem Compra?


Você já ouviu falar no Dia sem Compras???



Dia Sem Compras – ou ‘Buy Nothing Day’, no original –, é um movimento voluntário de
simplicidade voluntária, que propõe uma pausa na rotina de compras.
É originado da crítica às consequências ambientais e sociais do consumismo.

Nos EUA e Canadá, a data ocorre na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, quando
lojas e centros comerciais recebem um grande número de visitantes antecipando suas compras
de Natal. A data do Dia sem Compras é sugestiva. O Dia sem Compra também é uma resposta ao consumismo americano que em 1939, por intermédio do presidente Franklin Roosevelt, instituiu que o Dia de Ação de Graças deveria deixar de ser celebrado na quarta quinta-feira do mês de novembro para ser celebrado na terceira semana de novembro, isso para que alavancasse o comércio, aumentando o tempo
disponível para propagandas e compras antes do Natal (À época, era considerado inapropriado
fazer propagandas de produtos à venda antes do Dia de Ação de Graças).






Para os cristãos essa idéia de Dia sem Compra pode ser um ótimo dia para prestar graças a Deus por Ele ser a nossa provisão e a maior de todas as necessidades. Na verdade, se formos pensar, Ele é a única necessidade verdadeira, pois quem está com Deus tem tudo o que precisa. Jesus nos ensinou lindamente pregando contra a ansiosa solicitude pela vida, em Lc 12.22-34, onde fala que Deus sustenta pássaros e lírios, e quanto mais o ser humano; diz que A VIDA É MAIS DO QUE O ALIMENTO E O CORPO MAIS DO QUE A ROUPA. Também fala que " "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus. " (Lc 4.4)


A tradição judaico cristã possui experiências reflexivas como o Jejum, legisla sobre
período de descanso (shabath) e de período de não produzir (descanso da terra), coisas que tem uma certa relação com a idéia de parar a rotina de consumo.
Tanto o Dia de Ação de Graças como o Dia sem Compras, embora aparentemente distintos, são
na verdade um convite a sociedade repensar seus valores, suas prioridades, necessidades e
satisfações.


A cultura do consumismo cada vez mais propaga a idéia de que "quanto mais melhor", e cresce o
problema do “ter para ser”. Não é o consumo que é um problema, mas a maneira que consumimos
e geramos esse consumo, e o que fazemos com esse consumo, o pré-consumo (a busca de matéria
prima) e pós-consumo.


É o excesso de produção e consumo sem consciência que está gerando efeitos cascatas como aumento
de efeito estufa, desconforto social, desconhecimento da vida e inclusive de si mesmo,
degradação gerada por excesso de lixo, esgotamento de recursos naturais renováveis e não
renováveis e por aí vai.


O nosso pecado começou com um consumo, Adão e Eva resolveram que comer o fruto do
conhecimento do bem e do mal seria uma opção interessante. Esse foi o primeiro consumismo.


E sabemos no que deu...






Seja o Senhor a nossa provisão. Graças a Deus por tudo!


Jorge Tonnera Júnior

domingo, 21 de novembro de 2010

Até logo, Dona Esmeralda

Esmeralda

uma pedra bruta e cristalina de rara beleza interior
não existem mais outras como essa
simples e forte, valiosa e brilhante
agora está guardada no cofre do universo que só Deus tem a chave
sua energia se espalhava e atingia todos ao seu redor
cria da terra, sempre pé no chão, sua força vinha do coração
essa Esmeralda valiosa tinha muitas histórias
era adornada e lapidada com mais puro amor
o carinho e apego por ela o tempo não poderá jamais apagar
ela tinha luz própria, daquelas que não se apagam fácilmente
a lembrança dessa luz sempre permanecerá
até logo Dona Esmeralda


Por Andréa Moraes Tonnera

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Crianças, o Reino e a Sustentabilidade

"Deixai vir a mim as crianças, porque delas é o Reino dos Céus". (Mt 19,13-15)

Em um momento muito curioso Jesus estava junto a várias pessoas e alguns trouxeram suas crianças. Os discípulos vendo isto acharam desnecessário e não queriam que as crianças adentrassem no momento em que eles estavam com Jesus. O que os levou a isso? Talvez por acharem que elas seriam incapazes de ouvir Jesus. Talvez por acharem que elas não tinham importância frente a presença do Salvador. 
Independente de quais motivos o levaram a tomar tal atitude perante o Cristo, talvez uma das suposições que possa vir à mente de muitas pessoas é que, talvez os discípulos achassem dentre outros motivos, que aquelas crianças incomodariam com suas brincadeiras.


É sabido já faz tempo que brincadeiras fazem parte do mundo infantil, e são muito importantes para o desenvolvimento do ser humano. Tal importância não se dá apenas pelo fato de influenciar aquilo que cremos nitidamente (mundo visível e concreto), mas também aquilo que imaginamos de maneira distante, dada nossa capacidade de construir mundos em nós, ou seja, que existem em nossa mente. E por fim também elas acabam exteriorizando aquilo que pensam.
 
O que criamos ou desenvolvemos em termos práticos representa aquilo que somos. Percepções, intenções e conceitos circulam junto das idéias e logo cedo o ser humano percebe que os seres vivos dependem de fatores como água, ar e alimento para viver. Da mesma forma a criança sente a falta de alguma necessidade em algum momento, ao chorar e pedir manifestam sua necessidade. Questionam por que o céu é azul, fazem perguntas inusitadas, aparentemente bobas, mas que deixam muitos adultos sem saber responder etc. E é no brincar (momento mais familiarizado nos dias de hoje com o infantil) que a criança aprende intuitivamente, por exemplo começa a se auto-conhecer, conhecem seu corpo e a importância dele, integração com outros componentes, percebem como é bom a integração com outras crianças, bem como com o mundo físico, aprendem a harmonia das relações, respeito às regras, construir coisas e pensamentos, percebe noção de espaço, noção de tempo, cooperação, manter boa conduta, percebe justiça e comunhão etc.
 
Além disso a brincadeira oferece a oportunidade de despertar e
desenvolver a criatividade. Característica fundamental da existência humana. A criatividade é um dos fatores que podem nos ajudar a levar a novos rumos, a mudar padrões e conceitos, sair de paradigmas. Queremos reproduzir coisas que projetamos na mente, assim a criatividade está inserida no campo da sustentabilidade. Num momento em que o homem precisa de idéias para sustentabilidade e desenvolver-se sem degradar a vida, idéias utópicas ou simples poderão nos ajudar a nos relacionar melhor com o meio ambiente. 

A medida em que o mundo promove o desenvolvimento a qualquer maneira, nos dias de hoje só será possível chamar algo de "inovação" aquela idéia, conceito, tecnologia etc que for sustentável.
A partir de um entendimento da realidade finita de nossa vida e do nossa planeta, sustentabilidade pressupõe criatividade, pois para lidar com as numerosas e complexas variáveis que se interrelacionam e como
são arranjados é necessário um bom desenvolvimento da mente e das relações humanas consigo mesmo, com o próximo e com o ambiente, bem como demais formas de seres de vida. Tudo isso começa no despertar do sujeito, a infância. A criatividade acaba sendo uma habilidade pré-requisito.

As crianças são sensíveis e a percepção que elas tem às vezes é única. Isso me lembra uma história interessante sobre uma criança e um adulto e um quebra-cabeça:
Certo dia um pai estava tentando descansar um pouco em sua sala numa tarde de Domingo, enquanto o seu filhinho o incomodava dizendo: "Papai, eu estou enjoado." Então o pai, tentando inventar um jogo, descobriu a imagem de um globo terrestre em uma folha de jornal. Ele picotou a página do jornal em mais de 50 pedaços e disse: "Filho, isto aqui é um quebra-cabeças. Quero que você o monte para mim". Ele deitou-se no sofá para dar uma cochilada, pensando que teria pelo menos de uma hora e meia a duas horas de sono sossegado. Em pouco mais de 15 minutos, o menino veio a ele e disse: "Papai, terminei. Montei o seu quebra-cabeças." "Você está brincando," disse o pai. Ele sabia que o seu filho não conhecia geografia o suficiente para saber onde colocar as nações do mundo no seu devido lugar. Admirando o que o menino fizera, ele perguntou: "Como é que você fez isso, meu filho?" O menino respondeu: "Papai, aqui atrás do quebra-cabeças há a figura representando Jesus e quando eu coloquei as partes dessa figura no lugar certo, o mundo ficou legal, está tudo certinho."
Criamos muitas coisas, coisas estas que nascem com determinada utilidade, mas que às vezes acabamos encontrando nova forma de uso, em outras palavras Reutilização, mas o caso é que tudo isso nasceu da criatividade, a qual muitas vezes nasceram na infância, por meio das brincadeiras. O ecodesign está aí para nos surpreender e mostra-nos a importância da criatividade. A mente da criança é capaz de criar um carro solar e por aí vai. Lembro-me quando eu era 
criança e tinha vontade de criar coisas, carros voadores, robôs, invenções fantásticas, queria eu ir para o espaço, achava que combinando líquidos de cores diferente aconteceria uma coisa interessante. Gostava de olhar as formas dos seres vivos. Não havia suporte científico, mas intuitivamente esperava que poderia mudar
as coisas e o mundo. 
 
Nos ajude a sermos as pessoas do seu Reino, Senhor Jesus, e
abençoe Deus as crianças do nosso tempo,
e que nos ajude a cuidarmos delas. Amém!!!!

Jorge Tonnera Jr.
Biólogo educador ambiental
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