tag:blogger.com,1999:blog-16759523820816007642024-02-16T01:34:05.057-03:00Essa Novidade de vidaJorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.comBlogger284125tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-29077350411428917732014-04-23T11:16:00.000-03:002014-04-23T11:16:03.684-03:00Tamo aí na relatividade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOGyTD7jbh0DZMuW3etiPxEkCEfBnNDhq1CQRCYK31T9fIBMCkIUq5047kOZrSCqlj35YMpg-4nVF1Wh3LG3HZmCqUcDtnHQ7QbTCRUlXBCt8g2Ag16Fm4_Jn1xmLfGsAU2bfgILtyN3I/s1600/1654124_457875694341867_1684642182_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOGyTD7jbh0DZMuW3etiPxEkCEfBnNDhq1CQRCYK31T9fIBMCkIUq5047kOZrSCqlj35YMpg-4nVF1Wh3LG3HZmCqUcDtnHQ7QbTCRUlXBCt8g2Ag16Fm4_Jn1xmLfGsAU2bfgILtyN3I/s1600/1654124_457875694341867_1684642182_n.jpg" height="400" width="301" /></a></div>
<br />Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-41550461141063142042014-04-23T11:14:00.000-03:002014-04-23T11:14:06.108-03:00Há 50 anos atrás, dia 1° de abril...<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Há 50 anos atrás, dia 1° de abril, conhecido tmb como Dia da Mentira ou dos Tolos, ironicamente o Brasil sofreu um golpe civil-militar-empresarial com grande participação americana, onde os tolos conservadores baseados na mentira implantaram medo e tomaram poder. Apoiada pela mídia, a fim de que as reformas de base, as quais até hoje, necessitamos não fossem feitas, a ditadura atrasou 21 anos do país, além de prender, torturar e matar várias e várias pessoas.</span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/mem%C3%B3ria" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-decoration: none;">#memória</a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">#justiça#verdade</span>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-14154565397674588072014-04-19T01:01:00.001-03:002014-04-19T01:01:15.304-03:00Músicas de Páscoa com senso de justiçaAssim como costumo pensar no Natal a partir de algumas músicas, nesta Páscoa pensei em músicas que me ligassem ao sentido dessa festa. E foi justamente a partir de algumas músicas do B Negão e do Black Alien, que pensarei nessa Páscoa que traz consigo mesma a justiça e a novidade de vida do Deus que ressucita e recicla a mente, pois que o sentido de conversão está na mudança de paradigma e de pensamento que leva a nova forma de viver.<br />
<br />
Segue estas pedras:<br />
<br />
B Negão - nova Visão<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/tgVcFVrZbLQ" width="420"></iframe><br />
<br />
Black Alien - Na segunda vinda<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/j9ShOT2y57A" width="420"></iframe><br />
<br />
<br />
JorgeJorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-6391079292346684922014-04-19T00:50:00.002-03:002014-05-06T13:40:32.072-03:00Noé em tempos de justiceiros e UPPs.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg83-ZGrc45uE9rz3j-xD6hTKD5JKshTQttq037htN-zpQKQ8ue7QxHk3eviWnzWplIo3oZJEZaxt5wiiNnY7YYyP3qL-HGizTi5YDA5Cw5zB3wOBcTkCrcfaS0CCewhW6QC05MOrIkxcg/s1600/noe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg83-ZGrc45uE9rz3j-xD6hTKD5JKshTQttq037htN-zpQKQ8ue7QxHk3eviWnzWplIo3oZJEZaxt5wiiNnY7YYyP3qL-HGizTi5YDA5Cw5zB3wOBcTkCrcfaS0CCewhW6QC05MOrIkxcg/s1600/noe.jpg" height="213" width="400" /></a></div>
De um lado temos a pacificação governamental militar midiática empresarial das favelas cariocas. De outro temos no inconsciente coletivo declarações de jornalistas e de pessoas comuns justificando agressões individuais e coletivas ocorridas junto a pessoas a margem da sociedade e da lei e bandidos. Esse período que estamos vivendo me faz pensar no senso de justiça, especialmente em como a Bíblia trata o tema de maneira desde o início em Gênesis. Noé, por exemplo, foi chamado de pregoeiro (pregador) da justiça. Em Noé temos um homem justo que optava por ir na contramão do senso comum em meio a um mundo violento, de olho por olho, dente por dente, cabeça por cabeça, roubo por roubo. Um homem com sua família vivendo de maneira paltada na justiça do bem comum num mundo sem justiça, onde o que se chamava de justiça era atos feitos com base no interesse próprio, no senso privado. Um mundo doente porque quando o homem violenta outro até a terra sofre e é degradada, pois ela passa a ser instrumento de disputas e perde sua função social surgindo assim a monocultura, o latifúndio, a especulação imobiliária, e todo esse sistema que degrada o ambiente e por consequência degrada o homem e se perpetua, até que o próprio sistema entre em crise, se retroalimente da crise. O ciclo de injustiça e opressão, nascem a partir da opressão e são mantidos pela opressão. A sociedade está cheia de traumas psicológicos, morais e políticos não resolvidos ao mesmo tempo em que busca apenas seus próprios interesses, sonhos de consumo, um conceito de bem estar adulterado onde ser cidadão de bem é seguir as regras de uma paz civil mascarada e reclamar, mas aceitar<br />
a democracia representativa de um governo iníquo sem lutar pelo interesse coletivo. O grande exemplo disso é justamente pacificar morros e favelas enquanto os justiceiros pegam no asfalto os "resíduos" da "pacificação". Somado a isso há espetacularização da mídia que cria medo no inconsciente de uma classe média. Nesse cenário os partidos se infiltram nas manifestações populares e seus líderes se escondem atrás de gente que vai na frente. O cenário futuro também não é animador, pois a próxima eleição para governador do estado está cheio de candidatos que não são bons. Pra piorar a estatística diz que o possível eleito será um antigo governante que dominou o estado com sua família há alguns anos atrás. Mais uma volta no ciclo. Pensar em Noé é pensar numa esperança além do que se vê. É ser íntegro e lutar. Continuar a viver sem negociar ideais, e sobretudo caminhar segundo os valores que estabelecem justiça através do amor. Como o apóstolo Paulo vem a dizer: "...e passo a ensinar caminho sobremodo excelente" (...).(I Coríntios).<br />
<br />
Jorge Tonnera JrJorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-51867191522911124692014-04-18T01:51:00.000-03:002014-04-18T01:55:47.237-03:00Páscoa contra o consumismo em tempos de opressão e falsa pacificação de um estado de direito e de bem estar.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd74-jwfUkNeYia4Tsh5_74rI9p_qWfYC6_dnhE9ZgJNYyQkXjrVG_A8yLsrLpKJQSDnkD1ErEO41M6Qob5LFpAv56uQxtir9mTblTmAe2lTlskL1Ql7ChIy8adISjafEf0eyb5t63ZJM/s1600/1150184_371787002950761_268234373_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd74-jwfUkNeYia4Tsh5_74rI9p_qWfYC6_dnhE9ZgJNYyQkXjrVG_A8yLsrLpKJQSDnkD1ErEO41M6Qob5LFpAv56uQxtir9mTblTmAe2lTlskL1Ql7ChIy8adISjafEf0eyb5t63ZJM/s1600/1150184_371787002950761_268234373_n.jpg" height="320" width="221" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que tornaria a Páscoa relevante nos nossos dias? Ao que convencionou-se </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">segundo o espírito do nosso tempo ser uma festa, um feriado onde se doa e </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">compra-se (e muito) chocolates, onde os ovos ocupam destaque e possuem </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">valor econômico muito superior ao de um bem alimentar básico.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não, eu não sou contra o comer ovo de páscoa nem vou dizer para ninguém </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">não comprar. Há um certo sentido que é interessante. Talvez mais que o </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Natal essa comemoração está destituída do espírito que a originou desde os </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">tempos dos antigos hebreus, enquanto festa dos oprimidos libertos, até a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">atualização dela pelos cristãos primitivos iniciada por Jesus Cristo, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">enquanto celebração dos oprimidos libertos para não oprimir. O tempo em que estamos inseridos a torna não somente importante como necessária., pois v</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ivemos um tempo em que se mata e se justifica. Onde o oprimido se torna </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">opressor.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que seria viável, necessário e subversivo em torno da páscoa a ponto de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">refazÊ-la comunitariamente?</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim, pois a festa sempre foi coletiva e não simplesmente familiar núcleo </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">casa. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A páscoa se dá a partir da manifestação de deus. Um deus que vai até o </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">excluído, o estrangeiro, o destituído, o perseguido. Esse era o perfil do </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">povo hebreu vivendo no Egito. Esse deus se apresenta com o nome de "Eu </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sou". Ele diz eu sou o que sou. O mundo egípcio da época em termos de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">cenário possuia conhecimento, terras estatais, cidades, prosperidade, rica </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">cultura, gestão ambiental, economia e sobretudo gente, sendo algumas </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">dessas não consideradas tão gente por serem temidas. Como forma de se </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">precaver contra uma possibilidade de tomada, ou melhor, perda de poder </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">político, o faraó que se considerava deus, em sua megalomaníaca forma de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">dominar criou um estatuto informal de controle dos hebreus. Cria uma </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">política de segurança pública egípcia. Exterminava os jovens hebreus, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">controlava o acesso a comida, mas não tinham acesso a certas coisas, fazia </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ter alimento, mas trabalhavam para trabalhar.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na época de Cristo, quando a páscoa foi atualizada, havia também uma </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">política de segurança pública. Manifestações eram constantes e reprimidas. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Havia uma turbulência social, um cenário de inquietude, onde se esperava </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">um rei que rompesse com o império. No entanto, aquele povo que foi liberto </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">há muitos anos atrás estava sendo oprimido ao mesmo tempo em que estava </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">oprimindo os seus iguais. Classes dominavam poder e exerciam regras </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">moralistas. Havia um clima de aparências. Eles eram escravos, mas não </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">sabiam, assim Jesus se dirigiu a um determinado grupo de judeus. Escravos modernos diferente dos antigos pais hebreus, mas escravos </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">do sistema e sobretudo escravos de si mesmos, a qual é a pior escravidão. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Um ciclo de injustiças e ódio e pobreza. Palácios de nobres e casas pobres </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">visíveis onde um olhava o outro, ao mesmo tempo em que havia pessoas </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">invisíveis em centros. Contudo, ainda assim eles lembravam daquela antiga </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">páscoa.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Jesus trazia consigo a justiça do Reino. Uma justiça que abria caminho a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">partir de João Batista retificando e aplanando ideias. Quem tem reparta, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">quem corrompe não corrompa e quem é corrompido deixe de receber por isso. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Justiça essa que era trazida desde os tempos da origem do "começar o </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">começo"(Leia-se Genesis). O mundo de Cristo era violento, excludente. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A ideia atualizada por Cristo de Páscoa se dá como uma ressignificação em </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">termos de reconciliação onde não haveria mais muralhas sociais e que por </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">meio dessas relações sociais ressignificadas a vida poderia tomar novo </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">rumo e vivenciada coletivamente, colaborativamente e solidariamente por </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">meio do amor. Assim, trabalho, acesso a terra, direitos humanos, saúde, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">soberania alimentar, acesso a água e saneamento, habitação, uma nova </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">formação da família, humanizar, redistribuir, compartilhar, uma economia </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">não violenta, uma comunicação não violenta. Quando Cristo reparte o pão da </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ceia e passa o copo do vinho e diz que era seu corpo era ele distribuindo </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">a riqueza. Era ele enquanto deus dando continuidade a vida, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">sustentabilidade, no sentido mais puro e simples, no qual cada um tem sua </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">parte e responsabilidade, resposta a habilidade de viver, deveria sobrar </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">para todas aquelas pessoas aquela quantidade de comida. Uma satisfação, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">onde aquele grupo se constituia em uma nova família por meio de um novo </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">relacionamento, uma nova comunidade, na via da ternura, não no sentido </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">pelego, mas num sentido de igualdade e justiça, o sentido de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">responsabilidade de amar. Essa resposta e habilidade de amar empodera a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">comunidade. Esse repartir tinha em si mesmo o "cuidar e cultivar" de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Genesis, aquele mandamento de Deus ao homem do Jardim do Éden, pois que o </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">pão e vinho (trigo e uva) vêm do acesso a terra, e sendo assim a proteção </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">a terra é condição de vida justa e condição para compartilhar o pão e o </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">vinho. Em um único gesto tantos sentidos. Isso responde a nossa pergunta </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">inicial do texto: O que tornaria a Páscoa relevante nos nossos dias?</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa páscoa seria revolução a medida que adentrava na mente de cada um. A </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">comunidade seria empoderada no amor e distribuiria amor. Em tudo a paz... </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">mas a paz que Cristo pregou e que verdadeiramente liberta é diferente da </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">paz que as pessoas buscam a partir dos sistemas filosóficos, econômicos e </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">políticos. Uma paz interior que aprisiona a partir do meio é falsa. Uma </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">paz que se exclui seja por meio de grades fisicas de um condominio, grades </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">geográficas de um espaço natural como um monastério ou uma ecovila que se </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">isola do mundo também não é uma paz perfeita, ou ainda grades sensoriais </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">onde as pessoas se desistressam, se interiorizam, meditam, mas buscam a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">paz delas e não a paz de todos, não é paz é alienação. Uma paz civil, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">socialzinha é diferente da paz da justiça de deus. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma paz consumista é o que se prega por meio da busca da paz interior. Da </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">mesma forma a ampliação do poder de compra da população pelo governo não </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">garante paz. Todas essas pazes são diferentes da paz santa, a paz que </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">sagra as relações Deus com o homem, homem consigo mesmo, homem com os </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">outros seus, homem com seu meio ambiente e com esse ser ecossistemico. O </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">conto da serpente é a própria paz travestida de se sentir bem apenas. A </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">paz não é se sentir confortável. Não é se sentir bem simplesmente, nem </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">sermos meros "cidadãos de bem". </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A pacificação de Cristo é uma paz que causa desconforto. Nos joga pra </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">fora, porque libertação é ser jogado pra fora e ir de encontro ao outro. É </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">sair do eu e se ligar ao outro.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em tempos de pacificação das favelas, locais que há anos sofrem e reciclam a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">opressão, nascem a partir da opressão e são mantidos pela opressão é </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">preciso repensar o sentido de Páscoa. Um justo morreu para libertar </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">muitos. Assim sendo é um compromisso de quem comemora Páscoa buscar </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">justiça. A sociedade está cheia de traumas pscológicos, morais e políticos </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">que não podem ser acabados com uma paz moralista nem egoísta. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Compartilhemos o que temos de melhor: o amor. Que possamos dar o nosso </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">melhor, o amor, o qual não é genuínamente nosso, mas foi distribuido e </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">compartilhado e assim herdado de Jesus Cristo para libertar muitos também. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paz do Cristo</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na contenção, no amor, na justiça, por transformação.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">JORGE TONNERA JR.</span><br />
<br />Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-67271309586308436112014-01-24T01:03:00.000-02:002014-01-24T01:03:17.080-02:00Podcast "Sustentabilidade" no Maná com Manteiga<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #3d85c6; color: #3d85c6; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 24px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 19.933334350585938px;">Compartilhando um podcast que participei sobre o tema "Sustentabilidade", a convite do </span><a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=268768996596553" href="https://www.facebook.com/ManaComManteiga" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 19.933334350585938px; text-decoration: none;">Maná com Manteiga</a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 19.933334350585938px;">. Ficou muito legal com o bom toque de humor do pessoal do programa, e com direito às risadas de </span><a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=664657720" href="https://www.facebook.com/savana.fontes.9" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 19.933334350585938px; text-decoration: none;">Savana Fontes</a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 19.933334350585938px;">.rs. Obrigado por ter me acompanhado no dia, Savana. </span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-9123858373520974231" itemprop="description articleBody" style="background-color: #3d85c6; color: #666666; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px; width: 530px;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 19.933334350585938px;" /><a href="http://www.manacommanteiga.com.br/igrejas-ecocidadas/" rel="nofollow" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 19.933334350585938px; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.manacommanteiga.com.br/igrejas-ecocidadas/</a><br /><br /><img alt="MCM13" height="213" src="http://www.manacommanteiga.com.br/wp-content/uploads/2014/01/vitrine15.jpg" style="padding: 8px;" width="400" /></div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-22067161161529921242013-11-24T22:28:00.000-02:002013-11-24T22:28:08.580-02:00traillers de Noé (Noah). Cara, eu não canso de assistir aos trailers deste filme novo chamado "Noé" (Noah). Ao que parece será uma épico muito bom dos tempos modernos, com uma narrativa mais atual em termos de perspectiva e fatos. Além disso, o elenco conta com o "gladiador" Russel Crowe, o que por si só já me deixou curioso e instigado para ver logo o filme. Vale também comentar que a atriz que interpreta a esposa de Noé também me encanta. Ah, e tem a Hermione, quero dizer, Emma Watson (que me deixa curioso em termos de atuação para seu papel como esposa de um dos filhos de Noé). rsrsr. Ah! Caramba, quase esquece de falar de uma das figuras mais interessantes e que foi uma ótima e coerente sacada para o roteiro. Matusalém, interpretado por Anthony Hopkins. Mal vi e já estou pensando no blue-ray. kkkkkk<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/VG34gXdqR-4" width="560"></iframe><br />
<br />
Veja mais em <a href="http://omelete.uol.com.br/noah-arca-de-noe/cinema/noe-assista-ao-trailer-do-filme-de-darren-aronofsky/#.UpKYLsTryIg">http://omelete.uol.com.br/noah-arca-de-noe/cinema/noe-assista-ao-trailer-do-filme-de-darren-aronofsky/#.UpKYLsTryIg</a><br />
<br />
<br />Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-59065544733998932302013-11-22T01:20:00.000-02:002013-11-22T01:20:42.405-02:00Como é ser uma abelha?<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/como_e_ser_uma_abelha_.html">http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/como_e_ser_uma_abelha_.html</a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div id="cabecalho" style="background-color: #efefef; color: #222222; font-size: 12px; height: 80px; overflow: hidden; text-align: -webkit-center; width: 1000px;">
<div id="titulo" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; float: right; height: 79px; width: 800px;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="height: 80px; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td align="center" style="border: 0px; color: #222222; font-size: 12px;" valign="middle"><h1 style="color: #165e99; font-size: 22px; margin: 0px 0px 5px 20px; text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como é ser uma abelha?</span></h1>
<h2 style="color: #165e99; font-size: 12px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0px 20px; text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por muito tempo imaginou-se que os animais, e em particular os insetos, fossem criaturas simples, reflexas, com comportamentos instintivos fisicamente determinados; atualmente essa idéia está sendo revista: hoje se sabe que eles podem até fazer escolhas</span></h2>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
<div class="interna-data" style="color: #333333; font-size: 11px; font-style: italic; margin: 20px 20px 20px 45px; width: 955px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">junho de 2009</span></div>
<div class="interna-autor" style="color: #333333; font-size: 12px; font-style: italic; margin: 20px 20px 20px 25px; width: 955px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Christof Koch</span></div>
<div class="conteudo" style="color: #333333; font-size: 12px; height: auto; min-height: 200px; padding: 10px 20px 30px; text-align: justify; width: 960px;">
<table align="right" border="0" cellpadding="1" cellspacing="0" class="img-box" style="display: block; margin: 0px 10px 10px; width: 350px;"><tbody>
<tr><td align="right" class="img-credito" style="border: 0px; color: #666666; font-size: 10px; padding: 5px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">© ISTVAN FERGE/SHUTTERSTOCK</span></td></tr>
<tr><td align="center" style="border: 0px; color: #222222; font-size: 12px; padding: 5px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" src="http://www.vivermentecerebro.com.br/artigos/img/abelhas197.jpg" /></span></td></tr>
<tr><td class="img-legenda" style="border: 0px; color: #666666; font-size: 10px; padding: 5px;"></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quer você esteja sobre uma moto avançando sinuosamente pelo tráfego, correndo pelas montanhas, dançando um rápido rock`n`roll, lendo um livro cativante, fazendo amor ou discutindo com um amigo, os olhos, ouvidos, sensores de pele e dos órgãos pintam a cada momento, na tela da mente, um quadro absorvente do exterior – inclusive de seu próprio corpo. Desconfio que essa sensação não seja diferente do modo como os animais vivenciam conscientemente o mundo. Exceto, talvez, pelos grandes primatas antropomorfos e alguns outros animais privilegiados com grande cérebro, a maioria das espécies não possui o senso altamente desenvolvido do <i>eu</i>, a capacidade de refletir sobre si mesmo, que os seres humanos têm. A maioria dos biólogos e donos de bichos de estimação está disposta a conceder consciência a gatos, cães e outros mamíferos. Contudo, nossas intuições nos decepcionam inteiramente quando consideramos peixes e pássaros, para não falar de invertebrados como lulas, moscas ou vermes. Será que eles vivenciam as visões e sons, as dores e os prazeres da vida? É claro que eles não podem ser conscientes – parecem muito diferentes de nós, estranhos demais.<br /><br />Imaginava-se há muito tempo que os insetos, em particular, fossem criaturas simples, reflexas, com comportamentos instintivos fisicamente determinados. Não mais. Consideremos as assombrosas capacidades das abelhas melíferas, <i>Apis mellifera</i>. Os pesquisadores Martin Giurfa, Mandyam Srinivasan e Shaowu Zhang, o primeiro da Universidade de Toulouse, na França, e os dois últimos da Universidade Nacional Australiana de Canberra, treinaram abelhas soltas, utilizando água açucarada como recompensa, em uma variedade de complexas tarefas de aprendizado. Os neuroetologistas ensinaram as abelhas a voar para dentro e para fora de altos cilindros com uma única via de entrada e dois orifícios de saída. Cada inseto precisava escolher uma das duas saídas do cilindro e continuar o vôo. Esses cilindros foram dispostos em ângulos para formar labirintos com vários níveis de pontos de ramificação em "Y" que as abelhas encontravam antes de chegar à estação de alimentação desejada. Em um conjunto de experimentos, os cientistas treinaram as abelhas uma trilha de marcas coloridas, como em uma gincana. Elas poderiam então usar – mais ou menos – a mesma estratégia em um labirinto inteiramente desconhecido. Surpreendentemente, conseguiram usar a cor de maneira abstrata, virando para a direita, por exemplo, quando o ponto de ramificação era azul, e para a esquerda quando era verde. Individualmente, animais desenvolveram estratégias bem sofisticadas, como a regra de “virar à direita”, que sempre levava à meta, embora não necessariamente pela rota mais curta.</span></div>
<div class="conteudo" style="color: #333333; font-size: 12px; height: auto; min-height: 200px; padding: 10px 20px 30px; text-align: justify; width: 960px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos seres humanos, o armazenamento de curto prazo de informações simbólicas – como quando colocamos o número de telefone de um conhecido na memória do celular – está associado a um processamento consciente. Seriam as abelhas capazes de lembrar de informações relevantes à tarefa? Um teste costuma ser utilizado para avaliar a existência de retardo: o indivíduo olha para um quadro por alguns segundos. A imagem-teste então desaparece por 5 ou 10 segundos. Subsequentemente são mostrados dois quadros um ao lado do outro e o animal precisa optar, apertando uma alavanca ou movendo os olhos, para indicar qual das duas imagens era a imagem-teste. Isso poderá ser corretamente realizado se ele se lembrar da figura. Numa versão mais complexa, a tarefa de escolha diferente do modelo para retardo (EDM-R), exige uma etapa adicional de processamento: a opção pela imagem oposta àquela anteriormente mostrada.<br /><br />Embora não possamos esperar que abelhas apertem alavancas, elas podem ser treinadas para pegar a saída da esquerda ou da direita dentro de um cilindro modificado para o teste. Um disco colorido serve como um sinal na entrada do labirinto, de forma que a abelha o veja antes de começar o percurso. Uma vez lá dentro, ela precisa escolher o ramo que exibe a cor que corresponde (ECM-R) ou não corresponde (EDM-R) à cor da entrada. As abelhas realizam bem as duas tarefas. E até generalizam para uma situação que nunca encontraram antes. Isto é, uma vez treinadas com cores, elas "entendem" e podem seguir uma trilha de listras verticais, se um disco com grades verticais estiver à esquerda da entrada do labirinto. Esses experimentos demonstram que as abelhas aprenderam uma relação abstrata independentemente da natureza física dos estímulos.<br /><br />Esses estudos não provam que as abelhas são conscientes, mas indicam que até este momento não temos motivo para duvidar disso. Abelhas são criaturas altamente adaptativas e sofisticadas, com pouco menos de 1milhão de neurônios comprimidos em menos de 1 milímetro cúbico de tecido cerebral e interconectados (de maneiras que estão além do nosso atual conhecimento). A densidade neural do cérebro desses insetos é cerca de dez vezes maior que a de um mamífero, que a maioria de nós considera o ponto mais elevado da evolução deste planeta. Nos seres humanos, a perda generalizada de córtex cerebral, como no caso da paciente em estado vegetativo Terri Schiavo, leva a uma perda irreversível da consciência. Isso não quer dizer que um córtex cerebral seja necessário para consciência em criaturas com uma herança evolutiva diferente.</span></div>
<div class="conteudo" style="color: #333333; font-size: 12px; height: auto; min-height: 200px; padding: 10px 20px 30px; text-align: justify; width: 960px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Abelhas vivem em organizações sociais altamente estratificadas, embora flexíveis, com aptidões como tomada de decisão em grupo que rivalizam, em eficiência, com os comitês acadêmicos, corporativos ou governamentais. Na primavera, quando formam enxames, as abelhas escolhem uma nova colmeia, que precisa satisfazer muitas demandas em dois dias (pense nisso na próxima vez em que sair em busca de um lugar para morar...). Elas transmitem informações sobre o local e a qualidade de fontes alimentares utilizando a dança. Podem voar vários quilômetros e voltar à colméia, numa notável façanha de navegação. Seu cérebro parece ter incorporado um mapa do ambiente. E um aroma levado pelo vento até a colmeia costuma desencadear um retorno ao local onde encontraram anteriormente esse odor. Esse tipo de memória associativa foi divinamente descrito pelo romancista francês Marcel Proust (1871-1922) na obra <i>Em busca do tempo perdido.</i><br /><br />Dada toda essa habilidade, por que quase todo mundo rejeita instintivamente a ideia de que abelhas ou outros insetos poderiam ser conscientes? O problema é que elas são diferentes demais de nós, humanos. Mas o simples fato de serem pequenas e viverem em colônias não quer dizer que não possam ter estados subjetivos, que não sintam a fragrância do néctar dourado ou calor dos raios solares ou, talvez, até possuiam um senso bastante rudimentar e primitivo do eu. Não estou argumentando a favor do pan psiquismo, da noção de que qualquer coisa seja consciente. Nem afirmo que abelhas possam raciocinar ou refletir sobre seu destino como os insetos dos desenhos animados.<br /><br />O que esse dilema destaca é que não existe uma teoria aceita da consciência, nenhuma hipótese por princípios que nos informe quais sistemas, orgânicos ou artificiais, são conscientes e por quê. Na ausência dessa resposta, devemos, no mínimo, permanecer agnósticos sobre a consciência nessas criaturas. Portanto, na próxima vez em que uma abelha pairar sobre seu suco, afugente-a delicadamente, pois ela poderá ser um ser consciente como você, vivenciando o breve interlúdio na luz, espremido entre esse momento e a eternidade. <i>(– Tradução Vera de Paula Assis)</i></span></div>
<div>
<i><br /></i></div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-10543448495071943382013-11-06T00:52:00.001-02:002013-11-21T22:38:52.332-02:00Alunos em escola com cardápio vegetariano tiveram aumento de rendimento. <span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Recentemente uma notícia foi veiculada e me lembrou muito uma parte de uma narrativa do livro do profeta Daniel.</span><br />
<br />
Texto Base: Daniel 1<br />
v. 5 - O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei.<br />
v. 8 - Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles.<br />
v.11 - Daniel disse então ao homem que o chefe dos oficiais tinha encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias:<br />
v.12 - Peço-lhe que faça uma experiência com os seus servos durante dez dias: Não nos dê nada além de vegetais para comer e água para beber.<br />
v.13 - Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei, e trate os seus servos de acordo com o que você concluir.<br />
v.14 - Ele concordou e fez a experiência com eles durante dez dias.<br />
v. 15 - Passados os dez dias eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da mesa do rei.<br />
v. 16 - Assim o encarregado tirou a comida especial e o vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava vegetais.<br />
v. 17 - A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos.<br />
v. 18 - Ao final do tempo estabelecido pelo rei para que os jovens fossem trazidos à sua presença, o chefe dos oficiais os apresentou a Nabucodonosor.<br />
v. 20 - O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos nos quais se exigia sabedoria e conhecimento, e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino.<br />
<span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 16px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 16px;"><b><u><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segue a notícia</span></u></b></span><br />
<span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 16px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/outubro/primeira-escola-a-adotar-cardapio-100-vegetariano?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook#ixzz2iPicOKuI </span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><b><i><u>Primeira escola a adotar cardápio 100% vegetariano comemora rendimento dos alunos</u></i></b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-size: x-small; line-height: 16px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Crianças apresentaram melhor desempenho depois que a escola passou a oferecer refeições mais saudáveis</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">Enquanto o Congresso Nacional está para aprovar no Brasil um projeto de lei que proíbe as cantinas das escolas de vender bebidas com baixo teor nutricional ou alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans ou sódio, uma escola pública de Queens, nos Estados Unidos, já colhe os frutos por ter sido a primeira do país a adotar um cardápio 100% vegetariano.</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">A medida implantada no início de 2013 faz com que as cantinas e o refeitório ofereçam hambúrgeres e cachorros-quentes de tofu, saladas e outros pratos saudáveis para as crianças. O Comitê de Médicos para uma Medicina Responsável reconheceu a escola por seus esforços em prol de um alimentação saudável para os estudantes.</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">Só para se ter ideia, quase um terço das crianças nos Estados Unidos encontra-se em risco de desenvolver doenças que poderiam ser evitadas, como diabetes e problemas cardíacos, devido ao excesso de peso ou mesmo já por conta da obesidade.</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">Mudanças positivas</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">"Houve muitas mudanças positivas na escola: os alunos mostram mais atenção, energia e um melhor desempenho acadêmico", destacou o diretor do colégio, Bob Groff, ao jornal Daily News. "Acreditamos que os alunos melhoram seus desempenhos quando contam com escolhas alimentares mais saudáveis e são informados sobre elas", acrescentou.</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-size: x-small; line-height: 16px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Refeitório da escola capricha nas refeições saudáveis</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">Para o diretor da escola, o mais impressionante é que, embora os alunos estejam autorizados a trazer de casa refeições embaladas que contenham carne, um total de 90% escolhe os vegetais ricos em proteínas que integram as refeições do refeitório. "Isso é incrível. Tanto as crianças como os pais merecem grandes elogios, pois muitas escolas desistem das dietas saudáveis quando os jovens fazem queixas", argumentou Groff.</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">Mas a transformação não ocorreu da noite para o dia. Os funcionários da escola trabalham duro para garantir que as crianças entendam melhor essas escolhas, ou seja, há todo um trabalho de educação. Todos os alunos frequentam aulas de nutrição semanais que têm a saúde como foco. </span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; line-height: 16px;"></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 16px;">O EcoD noticiou em julho que os Estados Unidos proibiram os alimentos gordurosos nas máquinas de venda automática das escolas. A ideia partiu do Departamento de Agricultura e as instituições têm até junho de 2014 para se enquadrar as regras estabelecidas. No lugar de chocolates, salgadinhos e doces, todas as máquinas deverão disponibilizar cereais integrais, alimentos que contenham frutas, verduras, laticínios ou proteínas (carne, feijão, frutos do mar, ovos ou nozes) como ingredientes principais.</span></span><br />
<div>
<br /></div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-28232889677783820052013-09-25T00:11:00.002-03:002013-09-25T00:11:54.181-03:00ALGO MAISÓtimo vídeo. Emocionante...<br />
<div>
<br /></div>
<div>
http://vimeo.com/movingworks/something-more-portuguese<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div id="video" style="background-color: #e9ebef; color: #7b8084; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative;">
<div class="vimeo_holder" style="background-image: url(http://b.vimeocdn.com/ts/391/652/391652912_960.jpg); background-position: 50% 50%; background-repeat: no-repeat no-repeat; background-size: contain; height: 540px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; width: 960px;">
<div class="f player" id="player_56555462_656801985" style="background-position: 0px 0px; height: 540px; line-height: normal; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 960px;">
<div class="cb" style="background-position: 0px 0px; height: 540px; margin: 0px; padding: 0px; width: 960px;">
<div class="RDVideoHelper" style="background-position: 0px 0px; height: 540px; left: 0px; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; top: 0px; width: 960px; z-index: -1;">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="boxed" id="info" style="background-color: #f4f5f7; border-left-color: rgb(233, 235, 239); border-left-style: solid; border-right-color: rgb(233, 235, 239); border-right-style: solid; border-width: 0px 1px; color: #71767a; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 15px 15px 0px; position: relative;">
<header id="page_header" style="margin-bottom: 15px; overflow: hidden;"><div itemprop="author" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://vimeo.com/movingworks" itemprop="url" style="color: #112233; cursor: pointer; font-weight: 700; text-decoration: none;"><img alt="" class="portrait portrait_lg" itemprop="image" src="http://b.vimeocdn.com/ps/586/465/5864658_75.jpg" style="background-color: white; border: 1px solid rgb(225, 226, 227); display: block; float: left; height: 52px; margin-right: 10px; padding: 2px; width: 52px;" /></a></div>
<div class="video_meta" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 820px;">
<h1 itemprop="name" style="color: #445566; font-size: 36px; line-height: 1.1; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px;">
Algo Mais | Português</h1>
</div>
</header></div>
</div>
</div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-19259852704784579462013-09-08T18:33:00.002-03:002013-09-08T18:34:36.229-03:00Marco Polo e As Cidades e os resíduos II - As cidades invisíveis de Ítalo Calvino<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 22px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cidades Invisíveis é um livro que eu já mencionei aqui neste blog. Ele que relata de maneira fictícia descrições de cidades por Marco Polo, onde o autor Ítalo Calvino oferece através do imaginar captar a essência das cidades por meio dos seus relacionamentos. Em dado momento Pólo chega a Leônia, cidade onde as relações de consumo geram uma cidade concêntrica, em que os restos começam a espremer a cidade geradora. Leônia se enquadra nas classificações do livro como Cidade contínua, e podemos classificá-la como cidade desperdiçada. É uma parábola ou metáfora bem atual e interessante para o nosso viver. Nós lixeiros da sociedade de consumo vivendo virtualmente num mundo em que esvaziamos os sentidos e degradamos o meio ambiente por meio de necessidades aceleradas e fantasias.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 22px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<img height="268" src="http://www.shoppingleblon.com.br/images/Gramacho-22.jpg" width="400" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; text-indent: 42.55pt;"><b>Segue abaixo o texto no livro que relata a Cidade Leônia.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 22px;">“A cidade de Leônia refaz a si própria todos os dias: a população acorda todas as manhãs em lençóis frescos, lava-se com sabonetes recém-tirados da embalagem, veste roupões novíssimos, extrai das mais avançadas geladeiras latas ainda intatas, escutando as últimas lengalengas do último modelo de rádio.</span><span style="font-size: 11pt; line-height: 22px;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 22px;">Nas calçadas, envoltos em límpidos sacos plásticos, os restos da Leônia de ontem aguardam a carroça do lixeiro. Não só tubos retorcidos de pasta de dente, lâmpadas queimadas, jornais, recipientes, materiais de embalagem, mas também aquecedores, enciclopédias, pianos, aparelhos de jantar de porcelana: mais do que pelas coisas que todos os dias são fabricadas vendidas compradas, a opulência de Leônia se mede pelas coisas que todos os dias são jogadas fora para dar lugar às novas. Tanto que se pergunta se a verdadeira paixão de Leônia é de fato, como dizem, o prazer das coisas novas e diferentes, e não o ato de expelir, de afastar de si, expurgar uma impureza recorrente. O certo é que os lixeiros são acolhidos como anjos e a sua tarefa de remover os restos da existência do dia anterior é circundada de um respeito silencioso, como um rito que inspira a devoção, ou talvez apenas porque, uma vez que as coisas são jogadas fora, ninguém mais quer pensar nelas.</span><span style="font-size: 11pt; line-height: 22px;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 22px;">Ninguém se pergunta para onde os lixeiros levam os seus carregamentos: para fora da cidade, sem dúvida; mas todos os anos a cidade se expande e os depósitos de lixo devem recuar para mais longe; a imponência dos tributos aumenta e os impostos elevam-se, estratificam-se, estendem-se por um perímetro mais amplo. Acrescente-se que, quanto mais Leônia se supera na arte de fabricar novos materiais, mais substancioso torna-se o lixo, resistindo ao tempo, às intempéries, à fermentação e à combustão. E uma fortaleza de rebotalhos indestrutíveis que circunda Leônia, domina-a de todos os lados como uma cadeia de montanhas.</span><span style="font-size: 11pt; line-height: 22px;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 22px;">O resultado é o seguinte: quanto mais Leônia expele, mais coisas acumula; as escamas do seu passado se solidificam numa couraça impossível de se tirar; renovando-se todos os dias, a cidade conserva-se integralmente em sua única forma definitiva: a do lixo de ontem que se junta ao lixo de anteontem e de todos os dias e anos e lustros.</span><span style="font-size: 11pt; line-height: 22px;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 22px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A imundície de Leônia pouco a pouco invadiria o mundo se o imenso depósito de lixo não fosse comprimido, do lado de lá de sua cumeeira, por depósitos de lixo de outras cidades que também repelem para longe montanhas de detritos. Talvez o mundo inteiro, além dos confins de Leônia, seja recoberto por crateras de imundície, cada uma com uma metrópole no centro em ininterrupta erupção...”</span></span></div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-66773918796561328352013-09-08T17:57:00.000-03:002013-09-08T17:57:24.370-03:00A seca, a desertificação e as palavras do papa<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A seca, a desertificação e as palavras do papa</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">por Washington Novaes*</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Parece surreal. No dia 27 último, a seção de Esportes deste jornal informava que a nadadora brasileira Poliana Okimoto – que ganhara no Mundial de Barcelona medalha de ouro na maratona aquática de dez quilômetros, além de medalha de prata nos cinco quilômetros e de bronze por equipes – substituiu em sua dieta vários alimentos (glúten, açúcar, feijão, abacate, fermento e chocolate) por tapioca, que lhe dá “energia redobrada”. Dois dias antes o IBGE informara que a produção brasileira de mandioca (de onde vem a tapioca) este ano, 21,4 milhões de toneladas, está 8,4% menor que a do ano passado, quando já havia sido 24,5% menor que a de 2011. Nas lonjuras, o falecido pesquisador Paulo de Tarso Alvim deve estar balançando a cabeça, ele que afirmava, ironicamente, que “se mandioca fosse norte-americana o mundo estaria comendo tapioca flakes e mandioca puffs”. Mas esse alimento, o mais adequado para solos brasileiros – não precisa de fertilizantes nem de agrotóxicos – vem perdendo progressivamente espaço para as culturas de grãos exportáveis, além de ter sido muito atingido no Nordeste por problemas climáticos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E não é só na área da mandioca que estamos penando, no terreno dos alimentos, no Nordeste e fora dele. Estamos com a menor safra de feijão em mais de uma década; importamos (feijão!) mais de 3% do consumo interno; o consumo por pessoa baixou de 18,5 para 16 quilos anuais – e aí também pesam a substituição dos alimentos por culturas de exportação e a perda de espaços pela agricultura familiar, já que 10% das propriedades têm 85% do valor bruto da produção agrícola (Ipea, 7/6) e quase dez vezes mais participação que as pequenas nos R$ 122 bilhões do crédito, segundo os órgãos federais (23/7). Mas as pequenas é que respondem por 70% dos alimentos no consumo interno.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">São muitas as aflições nessa área dos alimentos. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por exemplo, e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) estão concebendo (MMA, 26/7) um projeto-piloto de uso da terra no Semiárido, que em 2014 começará a ser executado em Sergipe, para ser replicado em outras áreas. O foco estará nos problemas de erosão e esgotamento de nutrientes no solo, que têm forte influência no avanço da desertificação e na produção de alimentos. Segundo o Instituto Nacional do Semiárido, do Ministério da Ciência e Tecnologia, só em 55,2 mil quilômetros quadrados problemáticos vivem 750 mil pessoas, apenas no Sertão do São Francisco (BA) e na região dos Cariris Velhos (PB). No Estado da Paraíba, nada menos de 54% do território sofre com o problema, agravado pela menor infiltração de água em solos compactados por métodos inadequados de cultivo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Gilbués, no Piauí, outra área crítica, a desertificação é acentuada pela infiltração natural a grandes profundidades da água de chuva (pois ali chove 700 milímetros anuais, em média), favorecida pela estrutura geológica. O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) trabalha em projetos nessa e em outras regiões. Além de Gilbués, mais três áreas são consideradas críticas: Irauçuba (CE), Seridó (RN e PB) e Cabrobó (PE). Ao todo, estão ali quase 400 mil pessoas. O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas informa (O Globo, 9/7) que 230 mil quilômetros quadrados de terras foram atingidas “de forma grave” ou “muito grave”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas continuamos aferrados a velhas e falsas tentativas de solução – como a transposição de águas do Rio São Francisco – para esse tipo de problema e o de seca, como a que aflige hoje o Nordeste. E que, dizem os meteorologistas, se pode estender até 2015. Segundo o Comitê da Bacia desse rio, “falta planejamento ao governo federal sobre a expansão desordenada da agricultura”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou no Dia Mundial da Desertificação (Rádio ONU, 18/6) que “os custos políticos, sociais e econômicos dos problemas gerados pela seca são evidentes, do Usbequistão ao Brasil, da região do Sahel, na África, à Austrália (…). O mundo não pode deixar o futuro secar”. E enfatizou ainda que 14% da população global sofre, por essa causa, de insegurança alimentar. Mas não apenas nessas regiões. No ano passado os Estados Unidos tiveram a pior seca em 50 anos; o Chifre da África também, afetando 13 milhões de pessoas. E por aí se entra no terreno das mudanças climáticas, que aceleram a degradação de terras e a desertificação, assim como os conflitos pelo uso da água.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por aqui continuamos a fazer de conta que o problema da seca, que atingiu mais de 1.400 municípios do Semiárido, está superado, quando ainda prospera em boa parte deles o negócio de vender água levada por caminhões em tonéis, a R$ 5 por 250 litros. Enquanto isso, sobe o orçamento do projeto de transposição do São Francisco, essa “obra absurda”, segundo João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco; “um escândalo”, nas palavras do professor João Abner, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O primeiro complementa dizendo que a obra “beneficia o grande capital rural e industrial”. O segundo acrescenta que “todas as grandes empreiteiras se beneficiam”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E continua longe do ideal o projeto de instalação de cisternas de placa em comunidades isoladas, que tem como objetivo 1,3 milhão de poços. Há poucos dias a Petrobrás anunciou um programa para 20 mil, em 210 municípios. Com os recursos da transposição já poderia haver cisternas construídas em todos os lugares necessitados.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Questões como essa precisam sempre trazer à mente palavras recentes como as do papa Francisco: nada se deve sobrepor aos problemas sociais; a prioridade absoluta é deles. Inclusive no Brasil, onde, pelos critérios da ONU, ainda temos dezenas de milhões de pessoas (boa parte delas no Semiárido) vivendo com renda abaixo da “linha da pobreza”, cerca de R$ 100 mensais. Mesmo as que recebem Bolsa Família.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">* Washington Novaes é jornalista.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">** Publicado originalmente no site O Estado de S. Paulo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://envolverde.com.br/ambiente/a-seca-a-desertificacao-e-as-palavras-do-papa/</span>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-65267140886608581232013-08-21T23:12:00.000-03:002013-08-21T23:12:37.165-03:00O Dia do Torturado<h2 class="title">
<a href="http://www.genizahvirtual.com/2013/08/o-dia-do-torturado.html" style="color: #003366; text-decoration: none;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Dia do Torturado</span></a></h2>
<div class="meta" style="font-size: 12.727272033691406px; margin: 5px 0px;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
<div class="post-footer-line post-footer-line-1">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /><span class="posted"></span></span></div>
<div class="post-footer-line post-footer-line-2">
</div>
</div>
<div class="post-header-line-1" style="font-size: 12.727272033691406px;">
</div>
<div class="post-body entry-content" style="font-size: 12.727272033691406px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv7RkbGvzqka73tTefrhvRm_jjjtsodB6VslQFykPQAVSoQQs5vdyZjbICKh9aL3oIYfxMn4LhztyGcIF1cGClOOQbPcKWZKf5IePVODTHpY5h1gkVXFWg5Vd7MR4pbqNa7m_svEsxUGk/s1600/dia-do-torturado.jpg" imageanchor="1" style="color: #003366; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv7RkbGvzqka73tTefrhvRm_jjjtsodB6VslQFykPQAVSoQQs5vdyZjbICKh9aL3oIYfxMn4LhztyGcIF1cGClOOQbPcKWZKf5IePVODTHpY5h1gkVXFWg5Vd7MR4pbqNa7m_svEsxUGk/s640/dia-do-torturado.jpg" style="border: none;" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /><br /><b>Publicado no JB Online </b><br /><b>e <a href="http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/05/31/santayana-hoje-e-o-dia-do-torturado/" style="color: #003366; text-decoration: none;" target="_blank">Conversa Afiada</a></b><br /><br /><br /><br /><br /></span><div style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">por</span> Mauro Santayana</span></span></b></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A celebração católica do Corpo de Cristo não faz lembrar apenas a Última Ceia e o rito de fé da Eucaristia. Recorda, à margem da liturgia, os açoites, o corpo agonizante de Cristo preso à cruz e os insultos dos soldados romanos, ao feri-lo com a lança, avinagrar os lábios sedentos e a disputar, nos dados, a túnica do morto. A prisão, o açoitamento, a coroação de espinhos, a escalada do Calvário, são atos continuados de tortura, infligida a um prisioneiro político do Império Romano e, além disso, acusado de heresia diante da religião vigente na Palestina. Não faria mal à Igreja se viesse a considerar esse dia de ofício religioso também como o Dia do Torturado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não é provável que ela vá tão longe, quando há, em sua História, atos semelhantes de ignomínia, na Inquisição Espanhola e nos tribunais do Vaticano, que condenaram, entre outros, o grande pensador Giordano Bruno à fogueira. Mas nada impede aos verdadeiros cristãos lembrar, na mesma data, os que foram assassinados, sob tortura, no mundo inteiro, por suas idéias e seus atos. Embora a mensagem cristã recomende o perdão, a condição humana recomenda a resistência política e o desprezo contra os torturadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assumir o corpo de Cristo, no ato da Eucaristia, é assumi-Lo em sua grandeza maior, na escolha que Ele faz, de absorver, na carne e na alma, a Humanidade sofredora de seu tempo e, no mistério da Fé, a Humanidade de todos os séculos. É, na visão teológica, a contrapartida simbólica da entrega de Cristo ao martírio. Os que são torturados, humilhados e mortos nas masmorras, na defesa de seu verdadeiro evangelho, vivem, em sua agonia, a plena e absoluta Eucaristia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O mundo de nosso tempo não é muito diferente daquele de que falam os evangelistas. Havia ali a presença de um império mundial, com seus interesses. Havia ali um governo títere, imposto pelos romanos, e delegados do dominador, como o representante do Consulado, com seu pró-cônsul, ou seja, um governador da potência colonizadora. Hoje, as coisas são um pouco diferentes. Como estamos vendo, na divulgação de documentos norte-americanos, em nosso tempo o pró-consulado é exercido pelos embaixadores, com a assessoria ativa de seus adidos militares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na cumplicidade com os interesses imperiais, há a permanente guerra interna dos poderosos contra os débeis. Nas delegacias policiais e presídios, longe de testemunhas, homens e mulheres continuam a ser torturados por agentes do Estado. Acusados de delitos comuns, não têm os que podem denunciar o seu sofrimento, nem lhes prestar a mínima solidariedade. Raramente os fatos chegam ao conhecimento do Ministério Público. E nem se fale das execuções sumárias, registradas oficialmente como legítimo exercício da força policial contra a resistência “armada” dos suspeitos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Dia do Torturado deve ser o da Memória, com a localização dos mortos e o sepultamento digno, sob a cruz e com as lágrimas dos enlutados – como foi o de Jesus, entregue aos seus familiares. A memória nos servirá para evitar a volta do carrossel diabólico e fortalecer a esperança de que não haja mais o sofrimento dos torturados. O seu martírio não pede vingança, mas a vigilância contra os golpistas de sempre e pela construção da paz. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<span style="font-size: 12.727272033691406px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /><br />Leia Mais em: <a href="http://www.genizahvirtual.com/2013/08/o-dia-do-torturado.html#ixzz2ceyaFhCL" style="color: #003399; text-decoration: none;">http://www.genizahvirtual.com/2013/08/o-dia-do-torturado.html#ixzz2ceyaFhCL</a><br />Under Creative Commons License: <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0" style="color: #003399; text-decoration: none;">Attribution Non-Commercial Share Alike</a></span></span>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-45426051258080842192013-08-16T01:21:00.000-03:002013-08-16T01:21:30.968-03:00Saneamento e Santidade: missão e eclesia<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muito se fala de santidade e santificação nos cultos das igrejas evangélicas. O apóstolo Paulo nos avisa que devemos desenvolver nossa salvação (Fp 3.12). Gostaria de propor uma reflexão em relação a santificação relacionada ao ambiente em que vivemos como forma de desenvolvimento da salvação. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Usando o livro de Deuteronômio como referência bíblica, </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">quando Deus orientou o povo no deserto, ensinou a ter um procedimento de cuidado em relação a diversas questões da vida cotidiana. Também a mesma lei de uma forma geral em seu conjunto de princípios, orientações e diretrizes, visava a construção de uma sociedade cuja vida fosse justa e o impacto disso gerasse um nível de relacionamento pacífico e alegre. Ora, uma das necessidades básicas para que uma sociedade se desenvolva é a manutenção da saúde. E um requisito para que haja promoção da saúde é o saneamento. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Saneamento básico inclui ações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, melhorias sanitárias domiciliares, manejo de resíduos, prevenção a enchentes e desastres e epidemias, além de educação. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um dos preceitos que aparece interessantemente no Deuteronômio é o cuidado das fezes. Quando entendemos que o contexto retrata o povo vivendo aos milhares em acampamento, em proximidade de tendas, no deserto, compreendemos a relevância de imediato. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diz o texto:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Também terás um lugar fora do arraial, para onde sairás. E entre as tuas armas terás uma pá; e será que, quando estiveres assentado, fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o que defecaste. Porquanto o Senhor teu Deus anda no meio de teu arraial, para te livrar, e entregar a ti os teus inimigos; pelo que o teu arraial será santo, para que ele não veja coisa impura em ti, e se aparte de ti".</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(Deuteronômio 23:12-14)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Apesar de geralmente entendermos essa relação direta entre demografia e saúde dentro dessa citação acima tal preceito nos chama atenção imediatamente por citar abertamente e oportunamente a expressão "santo", a qual vem de "santidade", junto a um preceito ambiental. Mas por que? O que tem a ver santidade com saneamento?</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma leitura superficial nos leva a pensar que o Deus não andaria no meio do povo com fezes espalhadas em qualquer canto como se isso fosse um fator de rejeição a algo natural, rejeição a materialidade do ser humano, ao aspecto físico da vida e sua condição biológica. Temos que entender que o sentido de fezes como algo indesejável quem dá somos nós humanos. Um subproduto do próprio organismo criado por Deus como sendo nojento é uma visão nossa, não de Deus. Na realidade não se trata de vaidade divina como se essa "sujeira" fosse em si mesma prejudicar Deus como se Deus fosse afetado e prejudicado. Na realidade é o contrário. Deus entende que somos matéria e geramos resíduos naturais tal como qualquer organismo que ele criou. No entanto, Deus propõe ação de cuidado protetivo e preventivo em relação ao ser humano. Deus sabe que o ser humano enquanto ser ecológico em sua interatividade com o ambiente estará gradualmente perdendo condições de espaço de vida por conta de competição com outros organismos que se multiplicam em meio de decomposição e na proximidade com algo que pode contaminar o povo através de uma doença isso gera depreciação, dificuldades de lutar (daí a referência a palavra "inimigo" no texto), de se manter, prejuízos sociais e econômicos. Deus não quer pessoas excluídas, nem prejudicadas, por isso Deus detesta o descaso dos governos em relação ao saneamento, já que a ausência deste gera um ciclo vicioso de pobreza econômica, social e ambiental, deterioração da saúde, violência e morte. Assim sendo é injustiça e fora da sustentabilidade do Reino do céu. A “corporeidade” dos humanos é plenamente reconhecida por Deus e Ele faz o homem reconhecer a si próprio em sua "corporeidade", mas busca-se o modo mais sábio de conviver com ela e com o ambiente. É óbvio que as condições ensinadas no texto do Deuteronômio são temporais, ou seja, até então naquele contexto sociogeográfico. Tal prática evolui na proporção dos avanços tecnológicos sociais gerando o ideal em relação a interação com o ambiente. É também a devolução (o virar-se) da matéria da natureza adiquirida e transformada pelo ser humano e agora devolvida a natureza de forma a ser ainda aproveitada nos processos de reciclagem natural, ou seja, a conversão da matéria (de orgânico para inorgânico novamente). Hoje em dia existem tecnologias sociais como o Biodigestor, que pode gerar energia a partir de resíduos orgânicos.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De uma forma geral Santidade significa condição de vida que segue os princípios perfeitos do criador. Significa tornar durável: consagrar. Empregar, destinar, promover seu tempo. Tal termo pode ser atribuido a pessoas, objetos, tempos, ou lugares que tem caráter inviolável, respeitável, purificador. Já saneamento é sanear, ou significa tornar são, remediar, sanar, sendo assim, Santidade e Saneamento se perpassam.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na realidade por ser santo Deus quer um povo sanado, são, saudável, porque Deus é bom.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Logo, também, é dever da igreja e dos cristãos assumir que nossa relação com o ambiente é um fator de santidade. Lutar por melhorias em seus bairros e comunidades, ensinando, praticando, propondo, mobilizando, protestando conforme cada caso. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Somos povo herdeiro de um Deus que fez água sair da rocha, que abasteceu seu povo, que ensinou a cuidar das casas, a amar nossos pares por meio de atitudes intrínseca e extrínsecas de cuidado sob diversas formas de expressão e em todos os níveis e realidades de vida, individual, social, mental, econômico e ambiental, e que ao conjunto disso tudo podemos chamar de relações ecológicas ou mais propriamente sustentabilidade. Quando Jesus diz que veio dar vida em abundância se refere justamente a promoção de um ser pleno e integral. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Somos herança de santidade, fomos sanados na cruz do cordeiro imaculado, nossas máculas foram perdoadas, de forma que não podemos nos permitir a iniquidade. Tal palavra ("iniquidade") aparece na Bíblia várias vezes e significa "injustiça". Falta de saneamento é injustiça. Não atoa a própria literatura médica e científica chama os problemas de saúde de iniquidades. Sim, falta de saneamento é pecado. Falta de água em boas condições, falta de esgoto com tratamento, falta de limpeza e de gerenciamento de lixo é falta de cuidado, assim sendo é falta de amor. O reino de Deus vivo é justiça, paz e alegria plena que se expressa em todos os cantos e expressões do nosso ser, e gera e desenvolve tais sentidos na sociedade. Assim sendo devemos cuidar da nossa casa e do bairro em termos de limpeza enquanto indivíduos e enquanto coletividade, e enquanto governo. Lembrando particularmente que nós cristãos nos atribuimos uns aos outros como Corpo. A responsabilidade pela saúde desse corpo é de todos, tendo Cristo como cabeça, como Mestre da boa e agradável relação (vontade). Somos um povo comunitário porque igreja é comunidade, por isso o bem de um deve ser para todos, e a ausência de algo necessário para um deve ser suprida por todos. Se a rua ou o bairro estão sujos proponha um mutirão em sua igreja e saiam na rua para limpar. Expresse a glória de Deus. Não importa a hora (mesmo que seja na hora do culto litúrgico, pois o culto a Deus se faz em qualquer lugar e em qualquer hora. Nossa maneira de viver é um culto a Deus e nós somos expressão desse culto. Como disse Jesus àquela mulher samaritana que estava se abastecendo de água do poço e necessitava de água viva, que no significado da bíblia era aquela água boa, e Jesus a explica e diz ser ele a água potável (viva) e bem tratada e clareia dizendo que "Vem a hora e esta é a hora em que os verdadeiros adoradores adorarão a Deus em espírito e em verdade", (independente do tempo e do espaço, independente de templo, de igreja, e do que fazer)... Jo 4.23</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Amém!</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paz de Cristo,</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jorge Tonnera Jr</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Coletivo Igrejas Ecocidadãs RJ</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Biólogo, especialista em gestão ambiental e trabalha como educador ambiental na Companhia de Limpeza Urbana do Rio de JAneiro-COMLURB</span>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-5782422200994771772013-08-04T23:38:00.000-03:002013-08-04T23:38:41.391-03:00Evangelho das Vadias: Cadê o Amarildo? - Nancy Cardoso Pereira<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Evangelho das Vadias: Cadê o Amarildo? - Nancy Cardoso Pereira</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quarta-feira, 31 de julho de 2013 - 17h02min</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eu sou daquela religião que espera pelo corpo com o corpo: ressuscitado! A espera se move pela paixão por tudo que é humano... tanta e toda capaz de enfrentar a morte: a cruz.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aborreço os senhores - horrorizai-vos - que querem travestir a fé de Jesus numa expressão obediente de louvores estéreis: não louvo pra que a "som livre" toque - deslouvado seja! Nem me deixo convencer pelo balbucio do senso comum da bondade: eu quero mais! Bem aventuradas as desobedientes porque elas quebram os espelhos de quem manipula deuses, ofertas & santidade.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ampliar imagem</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Minha religião é aquela entre outras de Jesus que goza com o corpo vivo, morre com o corpo solidário de paixão e ressuscita na espera ativa das mulheres que não admitem que a morte diga a última palavra: nem não!</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não esperamos que nos deixem subir no altar, galgar posições e traficar influência como padres, pastores, profetas, ministros, bispos, arcebispos, cardeais, vigários & teólogos a granel. Esperamos a ressurreição do corpo com a menina dos olhos ardidas de desejo, gás de pimenta e sono.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nossa tradição religiosa vem das mulheres que ressuscitaram Jesus com sua espera audaciosa e persistente: "onde colocaram o corpo de quem eu amo?" - elas perguntavam com o zelo de quem cultiva um orgasmo, arrisca um jardim, desenha um doce, faz o salário chegar no fim do mês, apoia a amiga que vai abortar, organiza uma greve, alimenta a fome com a vontade de comer e lava as roupas ciente de que o que suja o mundo é o medo, a desigualdade e a opressão.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Onde colocaram o corpo de quem eu amo? - diz Madalena.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "Porque levaram embora o corpo do meu Senhor, </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> e não sei onde O colocaram." (Evangelho de João 20,13)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Repetiam o gesto antigo de amante e mãe, companheira e irmã que insiste em saber:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> " me digam onde colocaram o corpo e eu cuidarei dele..."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> (Evangelho de João 20,15)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Reivindicam o corpo porque denunciam as muitas mortes e já não aceitam um deus que exige sacrifício, que justifica a injustiça ou atenua o desespero. Elas perguntam pelo corpo do homem morto e se atrevem com perfumes, os seios a mostra e panos, bandeiras e cartazes que desnudam toda pretensão das virtuosas.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Herdamos o gesto des-esperado de Rispa que teve dois filhos mortos pela disputa pelo poder nos tempos do rei Davi... que uma história assim não se esquece! Aquele-no-governo disputava o poder na ponta da espada, na lógica do medo e traição e entregou para mercenários os 2 filhos de Rispa e outros 5 filhos de outra mulher. Os sete enforcados em praça pública, expostos como ação de polícia pacificadora... mas ninguém se atrevia a baixar os corpos, a assumir a morte, a dizer o que aconteceu.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E a mulher antes de todas nós foi lá e fez:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> penha, desde o princípio da sega até que a água do céu caiu sobre eles;</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> do campo de noite. (2 Samuel 21,10)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E ela perguntava pelos corpos dos filhos, pelos filhos da outra: sem cansar, sem desistir: onde está o responsável? quem tinha o poder de deixar que tirassem a vida do corpo desses meninos: que assuma! Que venha a público! Que se assuma a responsabilidade! E assim ela fez dias e dias, semanas e meses... até que o grande poderoso, violento e dissimulado rei Davi assumisse o crime: não foi ele... mas foi a política dele! Criminoso!</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> e depois disto deus fez paz com a terra... (2 Samuel 21,14)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Minha religião é essa, essa minha tradição, as apóstolas do direito, as herdeiras da coragem que move a esperança. Nós também queremos saber: Onde está o Amarildo da Rocinha? O que fizeram com ele? Quem fez? Quem vai assumir a responsabilidade? E nesse domingo e todos os outros necessários repetiremos o gesto amoroso de perguntar pelo corpo d@s filh@s do povo e todas as igrejas e comunidades que se comprometem com o evangelho de Jesus vão entoar o único cântico que deus acolhe:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> aonde está o teu irmão? aonde está tua irmã? (Gênesis 4)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://www.cebi.org.br/noticia.php?secaoId=5&noticiaId=4189</span>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-39411235240753052752013-08-04T23:32:00.000-03:002013-08-04T23:32:50.436-03:00"Quando o despertador toca levanta quem quer e tem juízo!" <div class="idc-c-t" id="IDCommentTop693720617" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;">
<div class="idc-c-t-inner" id="IDComment-CommentText693720617">
Quem tem ouvidos ouça; quem lê entenda!!!</div>
<div class="idc-c-t-inner" id="IDComment-CommentText693720617">
<br /></div>
<div class="idc-c-t-inner" id="IDComment-CommentText693720617">
<br /></div>
<div class="idc-c-t-inner" id="IDComment-CommentText693720617">
<div style="background-color: white; font-size: 12.727272033691406px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-size: 12.727272033691406px; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/vgjGksjb7D0" width="480"></iframe></div>
</div>
</div>
<div class="idc-c-b" id="IDCommentBottom693720617" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;">
<div class="idc-right" id="IDCommentLinksRight693720617">
<a href="" style="color: #003366;"></a></div>
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;"><br /><br /></span>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-64816091632744797832013-07-20T19:49:00.000-03:002013-07-20T19:49:33.682-03:00Macy’s Day ParadeEu acompanho sempre a trajetória e notícias da banda Green day e um site bem interessante é o Green Day Eulogy, donde eu copiei este post. Vale a pena ler. É uma explicação sobre uma das músicas que eu pessoalmente mais gosto deles, que se chama "Macy's Day Parade". Interessante como ela é autoreflexiva, crítica e madura, sem ser clichê. Falar da vida de um ponto de vista como dessa música não é fácil, mas tão necessário quanto uma poesia.<br />
<br />
<br />
<div id="loop_single" style="border: 0px; float: left; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 615px;">
<article class="post-8577 post type-post status-publish format-standard hentry category-colunas tag-at-the-library tag-green-day tag-macys-day-parade tag-warning" id="post-8577" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="post_title" style="border-bottom-color: rgb(211, 211, 211); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; color: #222222; font-family: 'Source Sans Pro', 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 42px; font-weight: 700; letter-spacing: -2px; line-height: 41px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px 0px 4px; vertical-align: baseline;">
At The Library: Macy’s Day Parade</div>
<div class="social" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; height: 20px; line-height: inherit; margin: 3px 0px 10px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 615px;">
<div class="author" style="border: 0px; color: #acacac; float: left; font-family: 'Source Sans Pro', 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 12px; margin: 4px 0px 10px; padding: 0px; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
ESCRITO POR CAROL AHMED</div>
<div class="share" style="border: 0px; float: right; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="social_comments" style="border: 0px; color: #acacac; float: left; font-family: 'Source Sans Pro', 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 12px; margin: 4px 8px 0px 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
COMPARTILHE:</div>
<div class="tweet" style="border: 0px; float: left; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<iframe allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-count-horizontal" data-twttr-rendered="true" frameborder="0" scrolling="no" src="http://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.1372833608.html#_=1374359774891&count=horizontal&id=twitter-widget-0&lang=pt&original_referer=http%3A%2F%2Fgreendayeulogy.com%2F2013%2F07%2Fat-the-library-macys-day-parade%2F&size=m&text=At%20The%20Library%3A%20Macy%E2%80%99s%20Day%20Parade%20%7C%20Green%20Day%20Eulogy&url=http%3A%2F%2Fgreendayeulogy.com%2F2013%2F07%2Fat-the-library-macys-day-parade%2F&via=gdeulogy" style="border-width: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; height: 20px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 123px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></div>
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0px -22px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><fb:like class="fb_edge_widget_with_comment fb_iframe_widget" fb-xfbml-state="rendered" layout="button_count" send="true" show_faces="false" style="display: inline-block; position: relative;" width="370"><span style="border: 0px; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; height: 20px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: justify; vertical-align: baseline; width: 141px;"><iframe class="fb_ltr" id="f1917db3e4" name="f16a9212f8" scrolling="no" src="http://www.facebook.com/plugins/like.php?api_key=270538283074254&locale=pt_BR&sdk=joey&channel_url=http%3A%2F%2Fstatic.ak.facebook.com%2Fconnect%2Fxd_arbiter.php%3Fversion%3D25%23cb%3Df4d6f396%26origin%3Dhttp%253A%252F%252Fgreendayeulogy.com%252Ff219bd2e38%26domain%3Dgreendayeulogy.com%26relation%3Dparent.parent&href=http%3A%2F%2Fgreendayeulogy.com%2F2013%2F07%2Fat-the-library-macys-day-parade%2F&node_type=link&width=370&layout=button_count&colorscheme=light&show_faces=false&send=true&extended_social_context=false" style="border-style: none; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; height: 20px; line-height: inherit; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; position: absolute; vertical-align: baseline; width: 141px;" title="Like this content on Facebook."></iframe></span></fb:like></span></div>
</div>
<div class="entry" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
A minha escolha para falar sobre Macy’s Day Parade foi por um motivo bem simples, pois ela não somente é uma das minhas músicas favoritas do Green Day, como resume – para mim – tudo o que o grupo representa: esperança.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Antes de começar a analisar a letra em si, porém, gostaria de explicar um pouco sobre o desfile oficial do Dia de Ação de Graças da loja Macy’s. Breve aula sobre os Estados Unidos aqui no <strong style="border: 0px; color: #393939; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Green Day Eulogy</strong>.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<img alt="" class="aligncenter" height="279" src="http://www.theepochtimes.com/n2/images/stories/large/2009/11/26/starmacy.jpg" style="border: 0px; display: block; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px auto; max-width: 612px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="429" /></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; color: #393939; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Loja</strong></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Macy’s é uma das mais conhecidas lojas de departamento dos Estados Unidos, cujo slogan é “a maior loja do mundo”. Com mais de 100 anos no mercado (fundada em 1858), Macy’s realiza desde 1924 um desfile anual de Dia de Ação de Graças na cidade de Nova York, além de ser um dos maiores patrocinadores do feriado de 4 de julho também produzido na Big Apple.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; color: #393939; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Feriado</strong></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Thanksgiving, ou Dia de Ação de Graças em português, é um dos principais feriados norte-americanos, celebrado sempre na última quinta-feira do mês de novembro. A história da data tem início em 1621, quando os peregrinos que chegaram da Inglaterra aos Estados Unidos comemoraram a primeira colheita na colônia de Plymouth, após um inverno bem rigoroso. Na festividade – que recebeu muitos índios – todos comeram muito peru, pato, peixe e milho, sentados em uma grande mesa ao ar livre.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Nos anos seguintes, a mesma festa ocorria, até que o presidente George Washington implementou em 1789 que o Thanksgiving passaria a ser lembrado todo dia 26 de novembro. Foi somente em 1863, contudo, que o presidente Abraham Lincoln declarou que o mesmo deveria ser comemorado toda última quinta-feira do mês de novembro e que seria um feriado nacional.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Até hoje se mantém a tradição nos Estados Unidos, que é mencionada em seriados e filmes americanos, onde famílias e amigos se reúnem para jantar e agradecer a Deus.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; color: #393939; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Desfile</strong></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Conforme citado acima, desde 1924 a loja Macy’s produz anualmente um desfile no Dia de Ação de Graças em Nova York. O evento – que é chamado oficialmente de Macy’s Thanksgiving Day Parade – tem duração de 3 horas e é transmitido pela emissora NBC. A parada conta com música, carros alegóricos e muitos balões para celebrar a data.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Curioso para saber como é? Veja um vídeo <a href="http://www.youtube.com/watch?v=6zlUB5qosI4" style="-webkit-transition: color 0.1s ease-out; border: 0px; color: #16ad8b; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: bold; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: color 0.1s ease-out; vertical-align: baseline;">aqui</a>!</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; color: #393939; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br />Sobre a música</strong><br />Macy’s Day Parade foi a quarta e última música de trabalho do disco Warning, lançada em 3 de novembro de 2001. A canção faz uma crítica ao desfile do dia de Ação de Graças, enfatizando que coisas como amor, felicidade e esperança não são possíveis de comprar.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; color: #393939; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Análise</strong><br />A Macy’s Day Parade é uma canção que, em termos gerais, faz uma crítica ao materialismo que não só a Macy’s, mas outras lojas também promovem no dia de Ação de Graças.<br />Então, por que será que o Billie Joe declarou uma vez que ela se trata de mentiras e decepções que você tem ao crescer?</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Today’s the Macy’s Day parade<br />The night of the living dead is on it’s way<br />With a credit report for duty call</em></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Logo na primeira estrofe da música nos deparamos com o contexto ao qual somos levados: é dia de ação de graças, dia do desfile da Macy’s, o que significa que a Black Friday está chegando. A “sexta-feira negra” sempre sucede o Thanksgiving e é famosa nos Estados Unidos por ser um dia em que diversas lojas do país fazem verdadeiras liquidações e descontos, causando histeria na população. Diversos estrangeiros viajam para lá nesta data apenas para aproveitar as incríveis ofertas a preços super baixos.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
A espera e expectativa que a Black Friday traz são mencionadas na segunda frase da música, quando o narrador diz que “a noite dos mortos vivos está a caminho.” À meia-noite as lojas abrem e os ‘zumbis’ consumistas já estão a postos para comprar.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">It’s a lifetime guarantee<br />Stuffed in a coffin, 10% more free<br />Red light special at the mausoleum</em></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Nestas linhas adiante, Billie Joe debocha do fato que as pessoas são tão consumistas que até planejam seu próprio funeral e garantem um caixão com desconto para quando morrerem. Até mesmo após a morte querem poder controlar e comprar tudo.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Give me something that I need<br />Satisfaction guaranteed to you<br />What’s the consolation prize?<br />Economy sized dreams of hope</em></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Imagine aqui um diálogo entre loja/consumidor, onde o segundo pede “me dê algo que preciso”, o que significa que ele nem sequer sabe o que quer, mas quer comprar. “Satisfação garantida a você,” retruca a loja. O preço da consolação também acaba se tornando reduzido: pequenos sonhos de esperança.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">When I was a kid, I thought<br />I wanted all the things that I haven’t got<br />Oh, but I learned the hardest way<br />Then I realized what it took<br />To tell the difference between thieves and crooks<br />A lesson learned to me and you</em></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
A segunda parte da música é quando a crítica se volta ao próprio narrador, já que ele fala das coisas que sempre quis, mas nunca teve. Cada um pode ter sua interpretação individual dessa parte, já que almejamos por coisas diferentes na vida, mas suponho que o Billie Joe tenha se referido a ter uma banda, fazer sucesso e, quem sabe, dinheiro também. Coisas que ele não tinha, porém, aprendeu de um jeito duro que não era o que ele precisava. Afinal, ele conquistou tudo isso, mas e depois? O que é mais importante na vida? Ele provavelmente percebeu que nada disso importava. Não era isso que o fazia feliz.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Esta foi a hora que o narrador consegue reparar a diferença entre ladrões e trapaceiros. Enquanto um invade a sua casa e te rouba, o outro te faz sonhar com uma vida onde você pode ser feliz se adquirir tudo o que quer, te promete uma felicidade ilusória, como se você pudesse compra-la.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Neste momento em meio à frustração e decepção, o que resta a fazer é pensar em uma nova esperança, aquela que o narrador nunca conheceu, mas agora entende que, no fundo, é tudo o que ele sempre quis.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">And I’m thinkin about a brand new hope<br />The one I’ve never known<br />Cuz now I know it’s all that I wanted</em></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; color: #393939; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Clipe</strong></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
O vídeo oficial de Macy’s Day Parade foi gravado em plano sequência, ou seja, um sequência inteira, sem cortes. Todo em preto e branco, possivelmente para demonstrar a melancolia que a música transmite, o clipe foi dirigido por Mark Kohr e lançado em 2001.</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #666666; font-family: Lato, 'Helvetica Neue', Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 13px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Assista:</div>
<center style="background-color: #f4f4f4; border: 0px; color: #5e5e5e; font-family: Lato, arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/4EL4njT8g98" style="border-width: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="420"></iframe></center>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="http://greendayeulogy.com/2013/07/at-the-library-macys-day-parade/">http://greendayeulogy.com/2013/07/at-the-library-macys-day-parade/</a></div>
</div>
</article></div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-39193584169696853752013-06-30T01:47:00.000-03:002013-06-30T01:47:57.667-03:00O encontro de Lampião com Eike Batista (El Efecto)Altamente recomendável escutar essa música regionalizada com uma boa dose de crítica bem atual.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/2F-ZYs2NlYU" width="560"></iframe><br />
<br />Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-83510361640213471792013-06-28T00:01:00.000-03:002013-06-28T00:13:03.212-03:00Reencontrando-se com Deus nos protestos de rua do movimento da passagem livre<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOLQ__ZG7Z171ofOX386KCDtut6Rl0fAf9z84r4bXR8x3YwqPeaQ5Nq6NKsGwcIuBu1dRYGBHhdcKVQTw91_NufDycIFkz8WF13tUKBdKbyY-PCxuR3U6M0rilXFIPzuCt7zwOkMs0-ko/s500/manifesta%C3%A7%C3%A3o-1-milhao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOLQ__ZG7Z171ofOX386KCDtut6Rl0fAf9z84r4bXR8x3YwqPeaQ5Nq6NKsGwcIuBu1dRYGBHhdcKVQTw91_NufDycIFkz8WF13tUKBdKbyY-PCxuR3U6M0rilXFIPzuCt7zwOkMs0-ko/s320/manifesta%C3%A7%C3%A3o-1-milhao.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deus encarnou-se como Cristo, o Jesus. Deus, encarna-se enquanto movimento, pois é transformador. Deus é movimento e sempre que o pobre, o oprimido, o esculachado é violado, Deus está em luta.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando há um clamor de justiça tão grande que o barulho incomoda, constrange e amedronta os opressores, tal como João Batista fazia em protesto a Herodes e sua monarquia devassa, lá está Deus.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando há um senso de paz por meio de gritos de "SEM VIOLÊNCIA! SEM VIOLÊNCIA!", em meio a um exército que é controlado por um governador, ali Deus está.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando há alegria nas canções, no sorriso, nos cartazes, no deboche, na ironia, na união, na desordem, na ordem, nos reencontros de pessoas, na visão apocalíptica de um novo mundo, Deus está, pois que Deus é, e, só nos resta dizer: "Arrependei-vos, pois é chegado o Reino dos céus". Assim clamava o sumo sacerdote e profeta do deserto, o despojado João Batista, aquele que aplanava o caminho para que Jesus chegasse e este Jesus com sua autoridade demonstrasse em prática de vida que, sim, o reino está próximo...</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deus é comunidade, e não somente se manifesta em indivíduos, mas principalmente com a comunidade. Ver e sentir grupos distintos se movimentarem foi formidável. Um aroma suave mais forte que o cheiro de gás lacrimogÊnio. Deus aparece na História, em nossa própria época. Deus, o vândalo do sistema, que se irrita com a mídia, com os escribas que escrevem, iletrados pela própria ignorância do ego que privilegia seus próprios interesses e esconde a cara do que tem medo, sim, o vândalo Deus se joga com as pedras jogadas na vidraça e Ele abre caminho pelas redes sociais, chutando as bancas dos vendilhões, e dando chibatadas, espantando e abrindo as gaiolas do comércio do deus mercado. É nessas redes também que Deus revela que também o mundo não é só feito de Elias, mas de 7.000 pessoas anônimas que não se dobraram à Baal e a besta.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim, Deus pede passagem, em seu jumentinho comunitário, gratuito e que pode dar carona a quem queira. Enquanto o povo grita e se emociona, os opressores, não aqueles que estavam tacando bombas, pois estes são oprimidos que são obrigados a oprimir, mas os verdadeiros opressores, estes se escondem depois da quebra-banca e não sabem o que dizer. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A história está aí. A pergunta não é "Onde Deus está?", mas sim "Onde eu estou?". Onde Deus está depende de onde você está nesse momento. Ele está em todos os cantos, em todos os conflitos, em todos os atores. Alguns conseguem o enxergar, outros não o vêem, mas são sensíveis a algo que não vêem e não sabem o que é, outros ignoram por inteiro e se fecham no castelo herodiano da sua própria vergonha, outros ainda tentam lutar com informações a transformar isso tudo em algo eventual com fim em si mesmo. E, se por acaso, dentre esse conjunto de gente que faz esta nação ainda há quem fale que esse movimento de protestos é só por causa de R$0,20, o que eu posso dizer é que Deus não precisa de R$0,20. Ele precisa de justiça, paz e alegria, e é por essas coisas que eu estou lutando junto de Deus. "<b><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16px;">Não seja, pois, blasfemado o vosso bem; </span><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16px;">Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo."</span><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16px;"> (</span></b></span><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 16px;"><b>Romanos 14:16-17)</b></span><br />
<br />
<div align="left">
<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><b>Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:20-21). </b></span></div>
<div align="left">
<b><br /></b></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16px;">"Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si". (</span><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16px;">Romanos 14:7)</span></b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jorge Tonnera Jr</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Biólogo Educador Ambiental</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Coletivo Igrejas Ecocidadãs - RJ</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW1FmGkRb-j9YLVeCd9GiVq86y6nx53x3_-fBb4NLmj9mZHiCptVlQA7fw_kwmBNNu8EuyANLn7WciVkIitoMt5VfdAj2FtUk5JpbtRhoWIgLCiVV1JrVXHxnUafKSWY7LkJu6Fx5JO5g/s960/carona.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW1FmGkRb-j9YLVeCd9GiVq86y6nx53x3_-fBb4NLmj9mZHiCptVlQA7fw_kwmBNNu8EuyANLn7WciVkIitoMt5VfdAj2FtUk5JpbtRhoWIgLCiVV1JrVXHxnUafKSWY7LkJu6Fx5JO5g/s400/carona.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-53821042893676115652013-06-07T12:51:00.000-03:002013-06-07T12:51:31.289-03:00Encontro do Coletivo Igrejas Ecocidadãs - RJ 06/2013<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaMOimxBxN2zHDuOe2bZHTYO9UAdKzBtzltZv7_JE01yY-ndDBrEkWmlkb-oFn-TaGqb6Bg92YOb-kERpztqogZJ2HOdRV0ldSWWSTI9r0brfzcMCjv45jd3EZsAvV6erVHzNdpl8P2kc/s1600/Coletivo+Igrejas+RJ.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaMOimxBxN2zHDuOe2bZHTYO9UAdKzBtzltZv7_JE01yY-ndDBrEkWmlkb-oFn-TaGqb6Bg92YOb-kERpztqogZJ2HOdRV0ldSWWSTI9r0brfzcMCjv45jd3EZsAvV6erVHzNdpl8P2kc/s640/Coletivo+Igrejas+RJ.png" width="640" /></a></div>
<br />Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-19305885155846761802013-06-07T12:46:00.000-03:002013-06-07T12:46:18.646-03:00Rock no Vale: Rock + Reino + Sustentabilidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvQi_pZBT0TJSTi3URE8t0AKqUe24Z0THGB72BwNbdfNk_iRdRdq-BmcJA-WrKq3YSUW3PXU3A83xMpIZCMqeSrnD61bzxklg9tuNnMFVWdYxKoufVzNNoUBvx65DX-W7PV6gtoAQnZs/s1600/d17ec4_39e29875526bc749021edf1fb0ddb663_png_srz_180_184_75_22_0_50_1_20_0.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvQi_pZBT0TJSTi3URE8t0AKqUe24Z0THGB72BwNbdfNk_iRdRdq-BmcJA-WrKq3YSUW3PXU3A83xMpIZCMqeSrnD61bzxklg9tuNnMFVWdYxKoufVzNNoUBvx65DX-W7PV6gtoAQnZs/s1600/d17ec4_39e29875526bc749021edf1fb0ddb663_png_srz_180_184_75_22_0_50_1_20_0.png" /></a>A discussão sobre a questão ambiental está presente em todas as esferas da sociedade. Não é recente o fato de que o meio ambiente está em crise, mas atualmente as atenções estão voltadas para este problema e muito está sendo discutido dentro da academia, pelos órgãos governamentais, terceiro setor, setor privado e, cada vez mais frequentemente, pela mídia.<br />
<span class="font_7"> </span><br />
<span class="font_7"> Não faltam exemplos para atestar que o meio natural está respondendo drasticamente à ação humana. Além dos eventos catastróficos ocorridos em diversos lugares do mundo, outros sérios problemas afetam diretamente a sociedade, como a diminuição da camada de ozônio e o aumento dos gases que produzem o efeito estufa; a poluição do ar e das águas, a perda de produtividade dos solos, a devastação de florestas, a perda da biodiversidade, entre vários outros. Muitos desses danos já são irreversíveis e outros podem se agravar ainda mais.<br /> </span><br />
<span class="font_7"> A sustentabilidade tem sido pauta de muitas iniciativas privadas e públicas, mas infelizmente pouco presente na igreja cristã brasileira. Isso se deve, entre outros fatores, porque ainda não enxergamos a crise ambiental como uma crise de civilização, uma crise humana de identidade. Perdemos a noção divina de que o cuidado com a Terra é responsabilidade nossa e de que Deus delegou ao homem o papel de zelador do grande jardim.</span><br /> <br />
<span class="font_7"> A proposta do Rock no Vale é trazer um momento de reflexão e resgate dos valores e princípios cristãos de cuidado e zelo com a Terra e, consequentemente, com os seres vivos que nela habitam. Fazer parte desse mundo exige de nós um posicionamento ético e sustentável em todas as nossas relações.</span><br />
A discussão sobre a questão ambiental está presente em todas as esferas da sociedade. Não é recente o fato de que o meio ambiente está em crise, mas atualmente as atenções estão voltadas para este problema e muito está sendo discutido dentro da academia, pelos órgãos governamentais, terceiro setor, setor privado e, cada vez mais frequentemente, pela mídia.<br />
<span class="font_7"> </span><br />
<span class="font_7"> Não faltam exemplos para atestar que o meio natural está respondendo drasticamente à ação humana. Além dos eventos catastróficos ocorridos em diversos lugares do mundo, outros sérios problemas afetam diretamente a sociedade, como a diminuição da camada de ozônio e o aumento dos gases que produzem o efeito estufa; a poluição do ar e das águas, a perda de produtividade dos solos, a devastação de florestas, a perda da biodiversidade, entre vários outros. Muitos desses danos já são irreversíveis e outros podem se agravar ainda mais.<br /> </span><br />
<span class="font_7"> A sustentabilidade tem sido pauta de muitas iniciativas privadas e públicas, mas infelizmente pouco presente na igreja cristã brasileira. Isso se deve, entre outros fatores, porque ainda não enxergamos a crise ambiental como uma crise de civilização, uma crise humana de identidade. Perdemos a noção divina de que o cuidado com a Terra é responsabilidade nossa e de que Deus delegou ao homem o papel de zelador do grande jardim.</span><br /> <br />
<span class="font_7"> A proposta do Rock no Vale é trazer um momento de reflexão e resgate dos valores e princípios cristãos de cuidado e zelo com a Terra e, consequentemente, com os seres vivos que nela habitam. Fazer parte desse mundo exige de nós um posicionamento ético e sustentável em todas as nossas relações.</span><br />
<br />
<span class="font_8"><span class="color_13">INFORMAÇÕES </span></span><br />
<span class="font_8"><span class="color_13"><a href="http://www.rocknovale.com/">http://www.rocknovale.com/</a></span></span><br />
<span class="font_8"><span class="color_13"></span></span><br />
<span class="font_8"><span class="color_13">O festival será em:</span></span><br />
<span class="font_8"><span class="color_13"><span class="font_7"><span class="color_18">SEXTA - DOMINGO</span></span></span></span><br />
<span class="font_7"><span class="color_18">06/12 A 08/12 . 2013</span></span><br />
<br />
<span class="font_8"><span class="color_12">Rua Jovens da Verdade 55 - Mirante - Arujá- SP </span></span><br />
<span class="font_8"><span class="color_12">CEP: 07400-000 - CP 66</span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGZ2X-GbmHFPzb3csapZ_zXeJo3B1uS0o3eCHcqEa1YJiAdrliUk-eV-6TXfNu_hKV2a41abFespM7Ze_T2NwG4P-9q4XNsEQe2ZuUzYDh3MzJ6ij8ndKOcKhS36sEUMssexEQkU2F_uM/s1600/d17ec4_ec7424c2bd61cfcdaed725e809cbd7db_png_srz_894_569_75_22_0_50_1_20_0.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGZ2X-GbmHFPzb3csapZ_zXeJo3B1uS0o3eCHcqEa1YJiAdrliUk-eV-6TXfNu_hKV2a41abFespM7Ze_T2NwG4P-9q4XNsEQe2ZuUzYDh3MzJ6ij8ndKOcKhS36sEUMssexEQkU2F_uM/s640/d17ec4_ec7424c2bd61cfcdaed725e809cbd7db_png_srz_894_569_75_22_0_50_1_20_0.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="wysiwyg_viewer_skins_line_DottedLinehl2" comp="wysiwyg.viewer.components.FiveGridLine" height="5" id="FvGrdLnq" skin="wysiwyg.viewer.skins.line.DottedLine" style="min-height: 5px; position: absolute; top: 89px; visibility: visible; width: 210px;" styleid="hl2" tabindex="-1" width="210" x="0" y="89">
<div skinpart="line">
</div>
</div>
<div class="wysiwyg_viewer_skins_line_DottedLinehl2" comp="wysiwyg.viewer.components.FiveGridLine" height="5" id="FvGrdLn1z" skin="wysiwyg.viewer.skins.line.DottedLine" style="min-height: 5px; position: absolute; top: 195px; visibility: visible; width: 210px;" styleid="hl2" tabindex="-1" width="210" x="0" y="195">
<div skinpart="line">
</div>
</div>
<div class="wysiwyg_viewer_skins_line_DottedLinehl2" comp="wysiwyg.viewer.components.FiveGridLine" height="5" id="FvGrdLn20" skin="wysiwyg.viewer.skins.line.DottedLine" style="left: 768px; min-height: 5px; position: absolute; top: 89px; visibility: visible; width: 210px;" styleid="hl2" tabindex="-1" width="210" x="768" y="89">
<div skinpart="line">
</div>
</div>
<div class="wysiwyg_viewer_skins_line_DottedLinehl2" comp="wysiwyg.viewer.components.FiveGridLine" height="5" id="FvGrdLn21" skin="wysiwyg.viewer.skins.line.DottedLine" style="left: 256px; min-height: 5px; position: absolute; top: 315px; visibility: visible; width: 210px;" styleid="hl2" tabindex="-1" width="210" x="256" y="315">
<div skinpart="line">
</div>
</div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-52694170472615270402013-05-26T18:40:00.002-03:002013-05-26T18:40:57.729-03:00 A integração do espaço público. As Bicicletas e a Mobilidade Urbana no Rio de Janeiro: Caminho para todos.<article class="post-128 post type-post status-publish format-standard hentry category-urbanismo" id="post-128">
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">E<span style="font-size: small;">ste
é um texto que escrevi para a Ong "A Partir do Rio", a pedido do
Leonardo Alves de Lima. Compartilhem e opinem. Para nós é muito
importante.<br /><a href="http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.apartirdorio.org.br%2Ftitulo%2F&h=gAQFAuJLyAQFEEOMpQhSfAM3KUwWPgd4iMUunVN_V-0_mLg&s=1" rel="nofollow nofollow" target="_blank"><span>http://</span><wbr></wbr><span class="word_break"></span>www.apartirdorio.org.br/titulo/</a></span> </span></span></h5>
<h1 class="entry-title">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> A integração do espaço público</span></h1>
<div class="addthis_toolbox addthis_default_style">
</div>
<footer class="meta">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><i>Postado em:</i> <time class="updated" datetime="2013-05-26T21:17:38+00:00" pubdate="">agosto 22nd, 2012</time>
<span class="byline author vcard">
<i>por</i> <span class="fn">admin</span> </span><a class="comments-link" href="http://www.apartirdorio.org.br/titulo/#respond" title="Comentário para A integração do espaço público"><span class="dsq-postid" rel="128 http://www.apartirdorio.org.br/teste/?p=128"> </span></a></span></footer>
<div class="entry-content">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><img alt="Compartilhe_a_Pista" class="alignleft wp-image-287" height="227" src="http://www.apartirdorio.org.br/wp-content/uploads/2012/08/Compartilhe_a_Pista-390x252.jpg" width="351" /></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b> </b><b>As Bicicletas e a Mobi</b><b>lidade Urbana no Rio de Janeiro</b></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Caminho para todos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Viver nesse mundo sempre foi se movimentar de um lugar a outro,
mais ainda desde que o mundo é “urbe”. Ora, a urbe acabou se tornando
sinônimo de deslocamento, da mesma forma, nem sempre trânsito foi
sinônimo de carro ou pior ainda, de engarrafamento. De forma que
mobilidade hoje é o termo que urge à urbe para uma forma de fazer a vida
transitar e torná-la mais fluida. Assim sendo, Mobilidade vai lidar com
o direito de todos por um espaço adequado às necessidades biológicas,
sociais e econômicas da sociedade, da mesma forma, também abordará a
justiça, já que em termos de direitos nem todo grupo social tem tido o
mesmo uso-fruto da possibilidade do livre transitar, ou pelo menos não
de maneira de igualdade de direitos. Na verdade, o trânsito tem se
tornado cada vez mais na urbe, espaço de exclusão.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Temos sofrido muito com a falta de mobilidade sustentável. Por
exemplo, a demora que um trabalhador leva no trajeto: casa-trabalho x
trabalho-casa não é computado em termos de jornada de trabalho. É sabido
que a forma como é feita a mobilidade extenua sua condição de
produtividade e qualidade de vida. E mais, a violência no trânsito e do
trânsito tem se tornado algo comum. Não se trata só do deslocamento de
veículos em desacordo às normas de trânsito que promove violência. Não
me refiro somente a isto, o que está além é a própria falta de
mobilidade como geradora violência. Na verdade, a falta de mobilidade é
em si uma das várias formas de violência urbana. Isso porque se ao mesmo
tempo em que um ciclista é atropelado por um carro ou ônibus por um dos
dois não haver respeitado o direito de compartilhar uma via, também é
bem verdade que enquanto o trânsito se mantém estático gera frustrações e
sentimentos de angústia e revolta, somadas a toda sorte de conflitos
pessoais acumulados durante a semana. Um simples buzinar pode ser um
indício/início de agressividade. No trânsito parado as pessoas se olham
de formas fechadas, competitivas e não raramente apáticas. Henry Ford
costumava dizer que um mercado nunca fica saturado de bons produtos. A
quantidade de carros em uma via e a maneira de vivermos hoje revela que
essa máxima não é verdadeira.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Para que tenhamos uma mobilidade urbana viva e sustentável precisamos
ter a capacidade de integrar e diversificar os modais de transporte.
Além disso, é mais que necessário diversificar e aumentar o número de
centros de desenvolvimento para que uma quantidade grande de moradores
de municípios adjacentes não precisem ir trabalhar tão longe de suas
casas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Dentro deste cenário e realidade há um modal de transporte que tem e
terá fundamental importância na mudança de mobilidade e na fluidez e
liberdade de trânsito da cidade, promovendo mais identificação com a
cidade e qualidade de vida. Refiro-me às bicicletas. Estas que desde há
tanto tempo atrás eram veículos de transporte, mas ao passar dos anos e
mudanças culturais, sociais e econômicas se tornaram meros instrumentos
de lazer domingueiros.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Quebrar o paradigma carioca de que bicicleta é puramente um objeto de
lazer se faz necessário cada vez mais. No entanto, em meio a isso é
comum se ouvir que “lugar de ciclista é na ciclovia”, ou pior ainda
“lugar de ciclista é na calçada”. Ora, quando se convencionou que os
veículos motores, particularmente os carros, são os donos da rua? Os
destinatários de um processo de construção de mobilidade são pessoas,
independente de como escolheram transitar. A rua e a cidade devem ser
para pessoas e não para coisas. Quando se convencionou que os veículos
motores, particularmente os carros, seriam a melhor forma de se conduzir
e detentores únicos e privilegiados do direito de ir e vir? Simples,
quando transitamos levamos conosco pra qualquer lugar que seja nossos
valores e conjunto de crenças a partir da cosmovisão que nos move. O
inconsciente coletivo que quando cristalizado se torna estático para as
nossas vidas e não permite pensar diferente maneiras, alternativas à
rotina nos impossibilitam de mudar. Na maioria das vezes quando se vive
todos os dias indo e vindo em coletivos lotados o que vem a mente do
cidadão é “quando eu comprar um carro isso vai acabar”. Desmistificar o
status da carapaça metálica que blinda o ser humano em seu automóvel de
seu poder e ego e individualismo é necessário.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">É bom que se diga que as bicicletas têm seus direitos e devem
compartilhar a rua e que apesar de que ciclovias são feitas para
bicicletas, as bicicletas não são feitas para ciclovias, mas sim para
gerar possibilidades de trânsito. E apesar de ser um senso comum que
ciclovias são necessárias para uma melhor mobilidade urbana é importante
afirmar que ciclovias não são sinônimos de “paz no trânsito” nem a
solução da mobilidade urbana, mas sim parte dela.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A lei protege o menor, a partir do senso de responsabilidade do maior
dando oportunidade de todos dividirem e compartilharem o mesmo espaço. É
observado que tem crescido a quantidade de ciclistas na cidade do Rio
de Janeiro. Nos últimos oito anos houve um aumento de 84,3% do uso deste
modal. Mais de 1,2 milhão de viagens de bicicleta por dia, o que
representa 5% de todos os deslocamentos na cidade, segundo a ONG
Transporte Ativo. Isto é bom. E mais ainda, estudos feitos no EUA
revelaram que o carro já não é mais tão atraente para o jovem de lá.
Creio que isso será uma tendência aqui também. Talvez já esteja sendo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A bicicleta talvez seja a máquina mais multiuso que o homem já
inventou. Certamente uma das mais importantes. Resgatar o senso de
multiplicidade da bicicleta, a mesma que foi responsável por permitir
ampliar a nossa variedade genética ao deslocar nossos antepassados de
lugares para lugares em romances até então impensados e inesperados,
socializar, trabalhar, até a possibilidade de gerar energia elétrica.
Ela é um veículo que transpassa a cidade e imaginar cidades, nos termos
de mobilidade urbana está implícito o apreciar o lugar que está passando
bem a sua frente.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Uma experiência marcante tem sido as “bicicletadas” (Massa Crítica),
toda última sexta-feira do mês. Estas são intervenções no trânsito em
que vários ciclistas de várias partes da cidade se encontram e saem para
pedalar coletivamente para assim ocupar o espaço das vias de trânsito
mostrando que a bicicleta é um veículo de transporte. Os grupos agem em
rede como Bike Anjo (voluntários que se encarregam de conduzir
iniciantes da bicicleta ao trabalho), a bicicletada Jardinária, a Nuvem
Sound System, e A Cyclofônica também são outras manifestações. Há dois
anos eu nunca imaginava que havia um movimento no Rio de Janeiro, a
partir de bicicletas e seus amantes e entusiastas pedalantes, nem
imaginava o tanto como as bicicletas poderiam oferecer a mim e a cidade.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A bicicleta leva-nos além do trânsito e do lugar, nos liberta. Sem
bicicletas futuramente não haverá trânsito (no sentido correto da
palavra, que é deslocar-se de um lugar a outro). Espaços de vida devem
ser vivificados. A função social e biológica, e assim sendo, ecológica
de todo espaço é permitir a vida. Sem trânsito não há vida.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><strong>Jorge Tonnera Jr.</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Biólogo especialista em Gestão Ambiental, trabalha como Professor de
Educação Ambiental na Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de
Janeiro – COMLURB; é membro do Coletivo Igrejas Ecocidadãs – RJ, e
participa de massas críticas (Bicicletadas). Escreve no seu blog “Essa
Novidade de Vida”.</span><br />
</div>
</article>Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-48034976368843825702013-05-25T00:20:00.003-03:002013-05-25T00:20:49.540-03:00Danni Distler - O Lado Bom<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/6e-ioATi4Hw" width="560"></iframe><br />
<br />
Recomendo assistirem e ouvirem outras músicas do Danni.<br />
<br />Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-76994213225303602362013-02-26T11:06:00.000-03:002013-02-26T11:06:36.654-03:00Uruguai troca arma de fogo por bicicleta<h2>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Uruguai troca arma de fogo por bicicleta e laptop</span></h2>
<div class="clear">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div>
<span class="editar"></span><div class="entry">
<span class="chapeu"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Conhecida como “Armas para a Vida”, o programa oferece dois benefícios em troca das armas de fogo: uma “ceibalita”, uma espécie de laptop uruguaio, ou uma bicicleta.</span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fonte: </span><a href="http://envolverde.com.br/noticias/uruguai-troca-arma-de-fogo-por-bicicleta/" target="_blank"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Envolverde</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<a href="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/02/bike.jpg?9d7bd4" target="_blank"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><img alt="bike Uruguai troca arma de fogo por bicicleta" height="275" src="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/02/bike.jpg?9d7bd4" title="bike" width="450" /></span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Foto: pachenha</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O velho Pepe, o presidente do Uruguai José Mujica, continua a implantar ideias inusitadas para promover grandes mudanças em sua população. Dessa vez, o presidente que legalizou o aborto e o casamento gay, lançou uma campanha de desarmamento diferente.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Conhecida como “Armas para a Vida”, o programa oferece dois benefícios em troca das armas de fogo: uma “ceibalita”, uma espécie de laptop uruguaio, ou uma bicicleta. Segundo o comunicado oficial essas são armas “para a vida”, porque uma dispara o conhecimento, enquanto a outra serve para a saúde física.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Além da campanha, o executivo deve enviar ao Parlamento uruguaio uma nova legislação sobre armas para regularizar os cidadãos que possuem armas irregulares. O texto prevê prisões de um a 12 anos para cidadãos que portam armas não legalizadas. Caso seja aprovada, o a regularização ou entrega dos armamentos deverá ser feita em até seis meses.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Coibição</span></strong><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Segundo o jornal uruguaio El Observador, “a decisão coincide com o avanço – no ano passado e no presente – dos crimes vinculados ao narcotráfico que levaram a oposição a questionar o governo”.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As autoridades uruguaias trabalham com a hipótese de a maioria das armas de fogo utilizadas por criminosos foram roubadas de cidadãos. Não há dados oficiais sobre o número armas irregulares no país, mas há cerca de 580 mil armas de fogo registradas.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1675952382081600764.post-17693837935814748612013-02-15T15:42:00.000-02:002013-02-15T15:42:04.517-02:00“Plantamos, eles arrasam, voltamos a plantar”<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">14/2/2013 - 10h08</span></em><br />
<h2>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Plantamos, eles arrasam, voltamos a plantar”</span></h2>
<div class="post-status">
<div class="esquerda2">
<a class="twitter-share-button" data-count="horizontal" data-via="envolverde" href="http://twitter.com/share" style="display: inline; float: left;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tweet</span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><div id="fb-root">
</div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><div class="fb-like" data-href="http://envolverde.com.br/ips/inter-press-service-reportagens/plantamos-eles-arrasam-voltamos-a-plantar/" data-layout="button_count" data-send="true" data-show-faces="false" data-width="550" height:300px="" style="border: currentColor; display: inline; float: left; height: 30px; left: -10px; position: relative; top: -2px; width: 394px; z-index: 999;">
</div>
</div>
</div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> <br clear="all" /> <small style="font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 10px;"><i>por Eva Bartlett, da IPS</i></small></span><br />
<div class="post-content">
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_77564" style="width: 510px;">
<a href="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/02/plantamos.jpg?9d7bd4"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><img alt="plantamos “Plantamos, eles arrasam, voltamos a plantar”" class="size-full wp-image-77564" height="375" src="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/02/plantamos.jpg?9d7bd4" title="plantamos" width="500" /></span></a><div class="wp-caption-text">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um Abed planta uma oliveira como símbolo de apoio aos agricultores palestinos. Foto: Eva Bartlett/IPS</span></div>
</div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Zeitoun, Gaza, 14/2/2013 – Tawfiq Mandil, de 45 anos, é um das centenas de agricultores e ativistas no distrito de Zeitoun, em Gaza, a meio quilômetro da fronteira com Israel, que participam de um novo chamado para boicotar os produtos dos assentamentos judeus. “O exército israelense destruiu minha casa e meus cinco dunams de terras (um dunam equivale a mil metros quadrados) no último dia da ofensiva de 2009, bem como outras 20 casas”, afirmou.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com cartazes onde se lia “Boicote aos produtos agrícolas israelenses” e “Apoiemos os agricultores palestinos”, Mandil e outros se reuniram no dia 9 para plantar oliveiras em terra arrasada por Israel e para renovar o chamado ao boicote a produtos desse país. Mandil afirmou que o boicote é a única esperança de justiça para os produtores palestinos. “Esperamos que isto pressione Israel a deixar de nos atacar e que nos permita usar nossa terra como sempre usamos”, acrescentou.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O fato de a mobilização acontecer perto da “zona de amortização” foi significativo. As autoridades israelenses proíbem os palestinos de se aproximarem a menos de 300 metros da fronteira entre Gaza e Israel. Porém, o exército israelense realiza ataques contra palestinos até a dois quilômetros da fronteira, em algumas áreas, afetando dessa forma mais de 35% das terras agrícolas de Gaza.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Ao comercializar com os assentamentos judeus, os Estados não cumprem sua obrigação de cooperar de forma ativa para acabar com o avanço colonial israelense”, declarou o agricultor. “Portanto, se deve considerar uma proibição à comercialização com os assentamentos entre outras opções que terceiros países devem adotar para cumprirem suas obrigações de acordo com a lei internacional”, destacou.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A organização de direitos humanos palestina Al Haq divulgou um documento no mês passado condenando o comércio com os assentamentos israelenses. O estudo tem o título de <em>Fazendo um festim com a ocupação: a ilegalidade da produção dos assentamentos e a responsabilidade dos Estados-membros da União Europeia de acordo com o direito internacional</em>. “Embora a União Europeia tenha condenado de forma bastante clara os assentamentos e sua expansão, continua importando o que neles é produzido, e ao fazer isso ajuda a manter sua existência”, disse em um comunicado de imprensa o diretor-geral da Al Haq, Shawan Jabarin.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Mais de 80 palestinos ficaram feridos e pelo menos quatro morreram em ataques israelenses em diversas zonas da fronteira desde o cessar-fogo adotado em novembro de 2012 entre Israel e a resistência palestina”, disse o ativista britânico Adie Mormech, de 35 anos, radicado em Gaza. “Há uma ação simultânea de protesto na Cisjordânia ocupada”, contou. “Estão plantando perto da colônia de Yitzhar, que é famosa por sua violência contra os palestinos. Em todo o mundo, cerca de 30 países realizam ações em solidariedade com os agricultores e pescadores palestinos”.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um Abed, de 65 anos, se mostra desafiador. “Hoje estamos plantando oliveiras. Se Deus quiser, no próximo ano vamos plantar limões, tâmaras e palmeiras. Nós plantamos, eles arrasam, plantamos novamente”, enfatizou. Esta nova campanha é parte de uma onda de iniciativas semelhantes lançadas em Gaza nos últimos anos. Estudantes universitários de Gaza redobraram seu chamado ao boicote em 2012, publicando no site YouTube vídeos pedindo aos simpatizantes da Palestina na comunidade internacional que dessem apoio político, e não apenas assistência econômica ou humanitária.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Campanha Palestina para o Boicote Acadêmico e Cultural Contra Israel (Pacbi) ganhou aos poucos apoio internacional, inclusive de universidades e acadêmicos da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. Um crescente número de associações culturais e religiosas, como a quáquer Friends Fiduciary Corporation, estão retirando seus investimentos de empresas que têm lucro ou apoiam a ocupação israelense na Palestina. A Igreja Unida do Canadá apoiou em agosto passado o boicote aos artigos produzidos nos assentamentos.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Haidar Eid, professor da Universidade de Al Aqsa, em Gaza, e membro da Pacbi, explicou em que implica a campanha Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS). “Chamamos à implantação da Resolução 242 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que indica uma retirada das forças de ocupação da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém oriental”, afirmou. “A segunda demanda é a implantação da Resolução 194, para devolver a todos os refugiados palestinos os povoados e as aldeias de onde foram expulsos por razões étnicas em 1948. Queremos igualdade”, ressaltou.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A sociedade civil e os estudantes de Gaza estão na vanguarda da campanha BDS, mas também o governo da Faixa, a cargo do Hamás (Movimento de Resistência Islâmica), deu passos importantes para levá-la adiante, destacou o ativista norte-americano Joe Catron. “A campanha contra a Adidas começou em março de 2012, quando essa empresa patrocinava uma maratona em diversas partes de Jerusalém, incluindo algumas internacionalmente conhecidas como ocupadas. O Ministério de Juventude e Esportes de Gaza pediu à Liga Árabe que boicotasse a Adidas em resposta a isto, o que vários países fizeram”, contou à IPS.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em setembro de 2012, o Ministério da Agricultura de Gaza decidiu proibir a entrada na Faixa da maioria das frutas israelenses. Agora “os agricultores palestinos podem cultivar as frutas para nosso consumo”, disse o diretor de Mercado do Ministério, Tahsen Al Saqa. “Devemos apoiar e proteger nossos produtores. Foram economicamente devastados desde 2006 pela proibição israelense de exportarem”, declarou. “O boicote é a chave, e está crescendo. O impulso é tal que não vai parar”, assegurou Adie Mormech. Envolverde/IPS</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> (IPS) <br /><br /> </span><a href="http://envolverde.com.br/ips/inter-press-service-reportagens/plantamos-eles-arrasam-voltamos-a-plantar/"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://envolverde.com.br/ips/inter-press-service-reportagens/plantamos-eles-arrasam-voltamos-a-plantar/</span></a><a href="javascript:history.go(-1)"></a></div>
Jorgehttp://www.blogger.com/profile/09152024927952307247noreply@blogger.com0