segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sodoma&Gomorra é aqui: Onde a homofobia mata mais que DST

Sodoma&Gomorra é aqui: Onde a homofobia mata mais que DST

“Aonde esta o amor?!”.

Deus nunca disse que estaria aonde dois ou mais heterossexuais estariam, mas, aonde dois ou mais estivessem.

Sodoma e Gomorra é aqui, é, aonde a homofobia mata mais do que as doenças sexualmente transmissíveis, a saber que assim como os assassinados os que cometem suicídio também são vítimas da homofobia, e, sim Sodoma e Gomorra é aqui, pois, não temos hospitalidade e não oferecemos amor aqueles que são diferentes em questões comportamentais, excluímos assim como se faziam com leprosos os homossexuais.

E sim, Sodoma e Gomorra é aqui, pois, se perguntarmos a qualquer um crente ou não, qual foi o pecado de Sodoma a resposta será, Homossexualismo, quando na realidade o texto diz outra coisa:
” ‘Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados.” (Ezequiel 16:49)


- Fernando Maciel Santos
Estes são trechos do texto. Para acessar integralmente click no link abaixo:
http://www.ideportodaweb.com.br/2012/07/30/sodomagomorra-e-aqui-onde-a-homofobia-mata-mais-que-dst/

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Meliponicultores contam com assistência técnica da EBDA


A meliponicultura é uma alternativa para a agricultura familiar por proporcionar o aumento de renda extra, por meio do aproveitamento da potencialidade da cultura. Desde a coleta de néctar, pólen e resina das plantas. Também pode ser desenvolvida em paralelo com outras atividades agrícolas e contribui para a manutenção do homem no campo. Neste âmbito, a gerência regional de Irecê da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) expande ainda mais as ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), para minimizar as consequências da estiagem prolongada na região.
O técnico rural da EBDA, Áureo Dourado, afirma que as abelhas sem ferrão são os principais agentes polinizadores de várias plantas nativas do Território de Irecê. Isto comprova que a meliponicultura é uma atividade de baixo impacto ambiental e garante um retorno financeiro aos agricultores familiares. “A meliponicultura é uma atividade ecológica, que contribui para a perpetuação e manutenção das espécies dos mais diversos tipos de vegetação. A criação de abelhas também promove o aumento na produção agrícola, através da polinização”, explicou.
No Povoado de Descoberta dos Pirocas, município de João Dourado, distante 28 quilômetros de Irecê, vive o apicultor Antônio Dias, que mantêm 300 colônias de abelhas sem ferrão no quintal de sua residência há mais de dez anos. “Vocação para criar abelhas eu sempre tive. Com a atual situação da seca, estou preservando as abelhas para manter o meliponário e a sobrevivência das espécies. Neste sentido, a EBDA é uma parceria na troca de informações”, disse.
Para suprir as necessidades de alimentação das abelhas, Dias fornece alimentação artificial produzida com xarope de sacarose, em função da redução do néctar e pólen. “A maior produção foi de 270 litros de mel, quando eu tinha 160 colônias”, contou.
As abelhas sem ferrão podem ser abrigadas em colmeias racionais, que facilitam o manejo, extração do pólen e mel, proporcionando a multiplicação das espécies, com mais facilidade. Estes meliponicultores ainda utilizam outra forma ecológica e prática de obter novas colônias: a utilização de caixas-iscas, que consiste na colocação de colmeias vazias próximas ao meliponário, onde aguardam um novo enxame oriundo das colônias já existentes no meliponário, através do processo de enxameação.
Experiência e dedicação unidas em um só lugar – “Eu visualizava a caatinga sendo desmatada e aquilo me angustiava. Foi assim que comecei a proteger as abelhas aqui em casa”, explicou o apicultor Manoel da Silva, morador do Povoado Batateira, no município de São Gabriel, que têm 330 colônias de abelhas sem ferrão; sendo a maioria composta pelas espécies mandaçaia – Melípona mandacaia, predominante na região.
Há mais de 20 anos, Manoel “tomou gosto” em cuidar das abelhas, como ele tem o hábito de afirmar. O meliponicultor, que já produziu 450 litros de mel em períodos de chuva, disponibiliza a sua propriedade como unidade demonstrativa e experimental para a EBDA, com o intuito de unir os conhecimentos dos agricultores com a base científica.
O meliponicultor está inserido no projeto de pesquisa-ação realizado pelo Pacto Federativo em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e executado pela EBDA. Atua como pesquisador local no projeto, uma modalidade de participação que possibilita envolver o público de interesse no processo de construção da pesquisa-ação. “Com o acompanhamento da EBDA consigo aumentar minha criação de abelhas, com segurança e qualidade”, pontua Manoel da Silva.
A coordenadora local do Pacto Federativo, Sandra Amim, explicou que as abelhas sem ferrão encontram-se em processo acelerado de desaparecimento, provocado principalmente pelo desmatamento da caatinga. “São pessoas como Manoel, que podem reverter esta situação, com sua dedicação e conhecimento apontam técnicas de manejo e conservação, consolidando com o apoio dos técnicos da EBDA, uma criação racional que permita melhoria alimentar e uma fonte de renda”, diz.
Na EBDA, Manuel participou do curso de meliponicultura sobre o manejo de abelhas sem ferrão, ministrado pelo técnico Áureo Dourado, em março deste ano, com foco para a definição e histórico da meliponicultura, cujos temas foram espécies; classificação zoológica; manejo das colmeias; aspectos biológicos das abelhas sem ferrão; qualidade dos produtos meliponídeos; instalação do meliponário; inimigos naturais; florada meliponícola; comercialização; e a meliponicultura relacionada à preservação do meio ambiente. (Fonte: EBDA/Assimp)

http://secanabahia.com.br/2012/07/meliponicultores-contam-assistencia-tecnica-da-ebda/

Da PAX Romana a Globalização - Discípulos transformando os Lugares!

Com partilho aqui um texto muito bom escrito por meu amigo Esdras da JOCUM Rio direto do seu blog "Pense Nisso". Este texto nos mostra um olhar mais amplo sobre missões e os confins da terra. A Jocum Rio no mês de agosto estará oferecendo o seminário de Missões e Fronteiras.

Da PAX Romana a Globalização - Discípulos transformando os Lugares!

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:18-20
O primeiro século da era cristã foi marcado pelo domínio do Império Romano com seus loucos imperadores, mas que deixou como legado positivo a PAX Romana e a construção de estradas, facilitando as viagens comerciais e a ampliação econômica. As cidades mais importantes do Império se tornavam em cidades cosmopolitas, gente de todos os lugares vivendo em um mesmo lugar, gerando nestas cidades uma “miscigenação” de crenças, de valores, de filosofias e de religiões.
Entendendo esta realidade cultural do I século, fica mais claro a amplitude do que Jesus está querendo que os seus discípulos percebam, ao cumprir a ordem de fazer discípulos de todas as nações. Como em nossa época, a ordem de Jesus podia ser cumprida em vários lugares ao mesmo tempo, pois os cidadãos romanos circulavam em todos os lugares, principalmente nos grandes centros. Então cada discípulo teria que ter em mente que o acesso que eles tinham, era uma ótima oportunidade para fazer o Evangelho conhecido em todos os lugares, rompendo com seus próprios preconceitos em relação aos diferentes tipos de grupos de pessoas que conviviam, independentemente de sua posição social e de sua crença, e se relacionar com estes valorizando-os e ao mesmo tempo, fazendo o nome do Senhor conhecido por causa de suas atitudes de amor.
É importante ressaltar que os discípulos precisavam fazer outros discípulos, em todos os lugares conhecidos por eles. Fazer pessoas parecidas com Cristo, de todas as nações em suas cidades e também indo a outras cidades, aproveitando o progresso oriundo da mentalidade romana de abrir caminhos para o crescimento através da construção de estradas, multiplicando mais e mais pessoas com o mesmo caráter de Jesus em todos os lugares, com a mesma disposição em amar o próximo, em amar os inimigos, em promover a justiça, em fazer as mesmas obras de Jesus, se entregando em prol do todo e não de si mesmo, fazendo com que a sociedade do I Século fosse transformada pela forma com que estes discípulos, se portariam diante de todos nos mais diversos setores sociais. Para isto, precisavam se dispor a entender as pessoas de sua época, suas crenças, suas filosofias e sabiamente apresentar o Evangelho através de suas atitudes.
Hoje, em um mundo globalizado, estamos diante de uma sociedade que se apresenta cada vez mais com os mais variados tipos de pensamentos, filosofias, crenças e religiões, com diversas subdivisões dentro das instituições religiosas que já são divididas, diante de cidades que cada vez mais são controladas pela injustiça, pelo egoísmo das classes dominantes oprimindo as classes mais necessitadas. Diante deste quadro, precisamos entender que assim como aqueles discípulos, precisamos cumprir as ordenanças de viver e ensinar todos os mandamentos que Cristo ensinou a guardar, gerando pessoas no século XXI que consigam dialogar com qualquer tipo de pessoa, entendendo o mundo de hoje e traduzindo o Evangelho de maneira verdadeira gerando também a justiça, a valorização do próximo e uma sociedade transformada, livres de fronteiras geográficas e sociais.
Site: JOCUM Rio

quinta-feira, 5 de julho de 2012

"Lixo" (Poesia de Jorge Tonnera Jr)

Há um bom tempo atrás, no começo do meu trabalho em Educação Ambiental com o Lixo na COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro) eu escrevi uma poesia, e como tudo que escrevo às vezes não sei se sai uma música ou apenas uma poesia demorei a divulgá-lo. Bem, realmente descobri que o texto não era uma música e sim uma poesia tão somente.


"Lixo"
Por Jorge Tonnera Jr.

                                                   
De tudo ficou um pouco
Nem tão pouco assim
Ficou um pouco de tudo
A nossa herança para quem há de ser
E de ficar
Mas quem ficará?
Pra onde eu joguei fora
Se não existe o fora
E tudo pode voltar?
Partido em mil pedaços
Como corações partidos
De tudo saiu um pouco
E ficou para trás
Ficou um pouco de mim
Longe daqui
E esquecemos da memória
Sobre nós mesmo e sob o solo.







Provas definitivas revelam o plano dos Illuminati e da Maçonaria para a nova ordem mundial!

Provas definitivas revelam o plano dos Illuminati e da Maçonaria para a nova ordem mundial!
 

Hermes C. Fernandes
Os Illuminati e a Maçonaria dominam o mundo e estão por trás da nova ordem mundial! A vacina contra a gripe suína é uma farsa e visa coibir o aumento da população mundial. Os americanos capturaram extraterrestres e os mantém vivos numa base secreta chamada Área 51. John Lennon foi assassinado pela CIA. Michael Jackson foi vítima de conspiração da indústria fonográfica. A Xuxa fez pacto com o diabo. Estas são algumas das teorias de conspiração mais conhecidas em nossos dias.

Recentemente deparei-me com alguns artigos e vídeos sobre tais teorias. Algumas chegam a ser plausíveis, nos levando a refletir sobre muita coisa que temos visto na mídia em geral. Outras, porém, além de improváveis, revelam a criatividade mórbida de quem as inventa.
 
Não duvido de que muito daquilo que nos é contado nas aulas de história nada mais é do que a versão de quem venceu a guerra. Também não duvido que muitos dos dirigentes das nações não passem de marionetes nas mãos das elites. Creio que entre os famosos haja quem tenha feito pactos demoníacos para alcançar o sucesso. Enfim, tudo isso me parece factível, ainda que não seja provado.
O que me incomoda é que tem muita gente se deixando levar por uma onda de factóides conspiratórios, empreendendo uma verdadeira caça às bruxas. Em vez de se preocupar em construir uma sociedade mais justa e transparente, ficam a espreitar em busca de sinais que evidenciem alguma conspiração. Se a logomarca de uma empresa tem um forma geométrica triangular, logo é considerada satanista, simplesmente porque o triângulo lembra pirâmide, usada em cultos ocultistas. Se vêem um arco-íris, lá vêm as suspeitas de que tenha alguma ligação com a agenda gay. Isso acaba se tornando uma obsessão. Produtos são boicotados por sua pseudo-ligação com o ocultismo. Lendas urbanas são engendradas, como aquela que diz que o McDonald's patrocina o satanismo, ou que a chegada do homem à Lua foi uma farsa, ou que o Elvis ainda vive escondido em alguma ilha do Pacífico.

Pelo amor de Deus! Será que não percebem que isso atenta contra nossa saúde espiritual e emocional?
Não ouso negar que algumas de tais teorias não procedam. Porém isso não pode me distrair do foco. Tenho que prosseguir impulsionado pela certeza de que Deus tem o controle de tudo, inclusive das tentativas humanas ou satânicas de frustar Seus planos.
Tenho que acreditar que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, e que são chamados segundo o Seu propósito (Rm.8:28).
Esta era a certeza que norteava a igreja primitiva. Logo na primeira perseguição que sofrera, a igreja se reuniu e em oração declarou:
"Ó Soberano, tu fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há! Tu falaste pelo Espírito Santo por boca do teu servo, nosso pai Davi: ‘Por que se enfurecem as nações, e os povos conspiram em vão? Os reis da terra se levantam, e os governantes se reúnem contra o Senhor e contra o seu Ungido’. De fato, Herodes e Pôncio Pilatos reuniram-se com os gentios e com os povos de Israel nesta cidade, para conspirar contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste. Fizeram o que o teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse. Agora, Senhor, considera as ameaças deles e capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente” (At.5:24-29).
Que há conspirações, certamente que há. Mas elas não nos podem demover de nosso propósito central. Há uma conspiração maior do que aquelas engendradas pelos poderosos deste mundo: a conspiração do Reino de Deus.
A passagem usada pelos cristãos primitivos nesta oração foi registrada originalmente no Salmo 2. Na continuidade do salmo, Davi relata a reação de Deus diante das conspirações dos poderosos:
“Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (Salmos 2:4).
Em outras palavras, Deus não os leva a sério. Se de fato há treze famílias na terra que detém o poder sobre os governos e instituições financeiras, por mais poderosos que sejam, Deus acha graça e caçoa deles. Nem os Illuminati, nem o Priorado de Sião, ou a fraternidade “Skull and Bones”, devem despertar em nós outra reação que não seja riso. Não passam de um monte de gente boba, estúpida, tentando assegurar seu poder no mundo, mas cujo destino já está selado (1 Co.2:6).
Lembre-se que Ele é quem “remove reis e estabelece reis” (Dn.2:21). Não vou gastar o resto da minha vida preocupado com quem será a besta do Apocalipse ou o Anticristo. Na mesma passagem em que João alerta a igreja sobre o espírito do Anticristo, ele ressalta: “Vós sois de Deus, e já o vencestes, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 Jo.4:4).
Mesmo a Besta do Apocalipse está submetida a autoridade do Rei dos reis. Por isso a Escritura afirma que o próprio Deus pôs no coração dos reis que a seguem “o realizarem o intento dele, concordando dar à besta o poder de reinar, até que se cumpram as palavras de Deus”(Ap.17:17). Isso nos traz segurança. Nosso Deus não é um fantoche nas mãos dos homens, tampouco é pego de surpresa por suas conspirações. Ele tem Sua própria Agenda!
Não sou eu quem vai perder tempo ouvindo discos rodando ao contrário atrás de mensagens subliminares.
Parem de ver o chifre do diabo em tudo e comecem a ver a providência divina conspirando pelo estebelecimento do Reino de Deus entre as nações.
Imagine se a igreja primitiva se negasse a usar as estradas construídas pelo Império Romano, alegando que aquilo era obra do diabo!
Custou anos até que os crentes permitissem que a TV entrasse em suas casas. Pregadores vociferavam de seus púlpitos, ameaçando os crentes com a perda da salvação, caso deixassem que o olho de Satanás entrasse em seus lares.
Tudo isso é meninisse, e se quisermos cumprir nossa missão temos que deixar as coisas de menino.
Sinceramente, acho que a maior cartada que o inimigo tem dado para coibir o avanço da igreja tem sido justamente esta: distrair-nos com suas teorias de conspiração.
Paulo recusou-se a se deixar distrair. A leitura que fazia dos fatos era sempre ressaltando a soberania de Deus e a maneira como as coisas se encaixavam para bem-suceder Seus propósitos eternos.
Imagine se Paulo pensasse como muitos crentes de nossos dias. Ele escreveria da prisão dizendo: Irmãos, o diabo é muito sujo. Olha o que ele fez comigo, usando aqueles judeus para me acusar injustamente, e pressionar os romanos a me prenderem. Tudo foi uma conspiração! Orem e denunciem para abrir os olhos dos outros irmãos.
Mas em vez disso, veja o que ele escreve de dentro da prisão:
“E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior avanço do evangelho. De maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriada e de todos os demais. Muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas cadeias, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor”(Fp.1:12-14).
Bem que Jesus advertiu que se nossos olhos fossem bons, tudo ao nosso redor seria luz. O que nos difere do incrédulo não é o fato de nos sucederem coisas boas, enquanto a eles somente coisas más. O que nos difere é a leitura que fazemos da realidade. Temos a certeza de que Deus orquestra todas as coisas, de maneira que, até as que são aparentemente ruins, se tornam revestidas de um novo significado, à medida que nos conduzem na direção da concretização dos propósitos divinos.
Os irmãos de José conspiraram contra ele, mas muito acima de seus planos mesquinhos estava a conspiração divina para elevá-lo ao segundo posto mais importante do Egito, e assim, ajudar a preservar a linhagem da qual viria o Filho de Deus (Gn.45:5-8).
Os presidentes e sátrapas da Babilônia conspiraram contra Daniel, armando um flagrante que forçaria o rei a lançá-lo na cova dos leões. Porém, acima de suas conspirações estava a conspiração divina para elevar ainda mais a Daniel naquele reino. O texto que relata este episódio termina dizendo: “Foi assim que Daniel prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa” (Dn.6:28).
Não sejamos ingênuos, mas também não sejamos obcecados. Mantenhamos nossos olhos fitos no autor e consumador de nossa fé, e não deixemos que nenhuma teoria de conspiração nos distraia do foco.
Em tempo, não me importo com quem está por trás das conspirações, mas com quem está acima de todas elas.

FONTE: site Genizah

Favelas cariocas entre a montanha e o mar são patrimônio da humanidade

Favelas cariocas entre a montanha e o mar são patrimônio da humanidade
Rio foi a primeira cidade a se tornar Patrimônio Mundial como paisagem cultural urbana (Foto: AFP)O Comitê do Patrimônio Cultural da Unesco, órgão responsável por definir monumentos e sítios históricos como patrimônio da humanidade, acaba de reconhecer, neste domingo (1º), a paisagem cultural do Rio de Janeiro como patrimônio da humanidade.
Na candidatura apresentada à Unesco, o Iphan delimitou uma área que vai de Copacabana, na zona sul, ao extremo oeste de Niterói, englobando o maciço da Tijuca. Nesta área estão incluídos o Corcovado, o Pão de Açúcar, a Floresta da Tijuca, o Jardim Botânico, o Aterro do Flamengo e a totalidade da paisagem construída e natural desta região.
Apesar de não mencionadas especificamente, favelas cariocas históricas como a Santa Marta e a Babilônia estão incluídas neste perímetro, como parte do que o dossiê define como uma "complexa paisagem cultural produzida pela troca entre diferentes culturas associadas a um sítio natural original".
É a primeira vez que se reconhece a forma como se construiu um espaço, ocupando uma geografia peculiar, como um patrimônio, rompendo com critérios colonialistas e abrindo a ideia de patrimônio a um leque amplo de intervenções no território, como os fantásticos projetos urbanísticos do passeio público, calçadão de Copacabana e Aterro do Flamengo, de Glaziou, Burle Marx e Affonso Reidy, e a construção cotidiana de uma cidade que dialoga com o mar e a montanha.
Nada mais forte nesta paisagem que a presença das favelas, espaço de autoprodução da vida cotidiana de milhares de cariocas e migrantes, que, na contingência de uma cidade que os excluiu e diante da absoluta precariedade dos meios, construíram um espaço de resistência e inserção, contraditório e complexo como é sua relação com a cidade. Agora este lugar está protegido — internacionalmente — e sua geografia de puxadinhos e pequenos lotes deve ser inscrita e consolidada em uma legislação que reconheça direitos, protegendo o lugar da arbitrariedade de remoções e projetos factoides.
O desafio agora é de todos: moradores, órgãos de patrimônio, prefeitura, governos, urbanistas: como consolidar estas favelas diante do furacão de valorização imobiliária que assola o Rio de Janeiro e que, inclusive, esta nomeação de patrimônio da humanidade ajuda a turbinar?

FONTE: Site YAHOO, coluna Habitat.
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