segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma crítica reflexão de nós e o Natal

                                                                                  Foto: Refugiados de Darfur
Deus...aquele que promove vida. Regozija por querer mais vida... e assim nasce o ser humano. A imagem e semelhança do Deus vivo. À sua imagem o criou.
O tentáculo malígno que competia com Deus, por inveja e loucura resolve promover a divisão. O homem atentado pelo diabo é encorajado a querer mais de si, a ser como Deus...
O humano aceita a proposta de divisão que pretendia trazer igualdade de ser (homem e Deus). Uma espécie de anarquia espiritual ecológica. O homem se perde e perde seu contato com o Criador. Sua natureza divina é desnaturalizada. A natureza ao seu redor entra em estado de cativeiro, ainda que organizada em meio ao caos e ainda cheia de vitalidade. Mas há abrolhos e cardos, e agora há uma competição. Uma competição de si mesmo. O homem deve extrair força para mover sua sobrevivência, sua sobrevida em caminho a entropia. Uma tentativa de viver. Uma necessidade de manter a vida por alguns anos, já que agora o tempo é 
contra ele, já que agora ele perdeu a eternidade que Deus havia embutido no seu ser por meio da potência de vida. A competição passou do íntimo para o próximo, e então o irmão Abel é visto como impecilho. Daí a eliminação, a extinção da vitalidade do outro. O homem com sua vitalidade estremecida gera descendência e essa descendência produz mais humanos e a vida vai fluindo, como uma história de vida e morte, luta e lamento, mas também de redenção...
Deus se personifica para estar em meio aos seus filhos desgarrados. Deus socorre e traspassa com seu poder o mal da alma, e fere o mal político, fruto do mal da alma.
Mas as criaturas chamadas humanidade, que se perdem no vazio de si mesmas e deslocada em relação as demais formas de vida e de ambiente, maltrataram seu próprio Deus. E, mesmo tendo a oportunidade de conhecê-lo melhor, podendo soltá-lo por escolha ocasionada por Pilatos, o patrão-representante-marionete do Império da exclusão, soltaram um ladrão no seu lugar, e deram continuidade na criação e evolução civilização. Uma civilização ladra. Ladra de si mesma. Rouba tudo. Rouba a vida dos outros iguais. Rouba a vitalidade do planeta por meio da exaustão dos recursos naturais. Rouba a satisfação e a suficiência, 
por meio da insatisfação do ser o que é, e a insuficiência do ter. Rouba a identidade dos seus, por meio da perda de cultura e pluralidade social. Rouba as grandes descobertas, e transformam em meretrizes do diabo, para captura de vida e roubo de tudo isso, e as coisas voltam ao início do processo como um ciclo vicioso, um ciclo cujo nome é muito próprio, vício. Esse vício conduz o ser à morte.


Mas...Maranata Ele vem!...


Jesus, o Deus que há um tempinho atrás, foi maltratado e morto pelas mãos da sua própria humanidade. Lembram? Ele ainda está vivo!
É que Ele é a ressurreição. Ele próprio é a vida. A potência de vida e vitalidade. Seu Espírito a todos dá vida, faz tudo se mover (Atos 17:28). Essa é a premissa de um ser vivo. Como podem matar a vida da Vida? Seria ilógico. Por isso agora eu aguardo um novo Natal, que será a volta do Rei. No primeiro Natal Ele veio para ensinar, para se revelar completamente a sua criatura imagem e semelhança. Ele se tornou visível para que todos vejam que Ele nos ama e assim ao se permitir ser maltratado e morto, todos vissem seu amor e ainda que não compreendessem e se sentissem constrangido, voltassem para seu amor. Ele veio anunciar um Reino diferente de todos os reinos que já existiram e Ele entregou essa notícia para alguns homens 
maltratados, cujo mundo não foi digno deles, assim também como aquele que o prenunciou, João Batista, que sonhava em ver o dia em que simplesmente veria o seu Salvador (Cristo) pisando a terra, empoeirando seus pés, e cujas sandálias ele não era digno de desatar.
Ele veio sobretudo para salvar. Mas salvar quem? Salvar a nós. Mas salvar nós do quê ou de quem? Salvar o humano do seu próprio caminho de destruição. Salvar-nos da separação e da divisão que escolhemos. Devemos voltar para Deus. A salvação veio para todos, mas nem todos a aceitaram, assim como ainda hoje nem todos a aceitam, e não raramente a debocham e é motivo de disputas. Há aqueles que dizem que o aceitam por simplesmente acharem que gostam de Deus ou o conhecem, mas quando são convidadas a seguirem o Mestre elas nem mesmo sabem o que Ele ensinou e ainda assim se sentem suficientes. São convidadas a seguirem o Mestre, mas não ousam seguir os ensinos. Como podem dizer que o aceitam se não seguem o Seu ensino. E se não seguem o ensino, não seguem o Mestre, e assim rejeitando-o. Mas há aqueles que verdadeiramente estão salvos, pois aceitaram a boa notícia do Deus Mestre e aceitaram seguindo-o, imitando seus atos, buscando se parecer a cada dia mais e mais com Ele para que sejam verdadeiramente humanos, sendo transformados em 180º, dando uma nova direção e sentido para sua vida. Essas pessoas são aquelas que se prontificaram a 
serem agentes do Reino aqui na Terra, agentes da justiça, da paz, da partilha, do amor.
E nesse novo Natal, Jesus voltará de maneira diferente. Voltará para finalmente por visível o Reino do Novo Céu e Nova Terra, tendo os salvos como seus filhos eternos, destruindo para sempre o mal desta terra, restaurando a vida em sua íntima forma e em todos os seus sentidos biodiversos e espiritualmente corretos. 


Se voltares, volta para mim. Assim disse o Senhor em Jeremias 4:1. 


Existindo, movendo, vivendo, morrendo e ressussitando Nele,


Jorge Tonnera Júnior
Aloha! Shalon, Amém!!!!!!!
   
  
(Re)Descubra o Natal em sua vida
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".
"Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez".
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade". (João 1)

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