quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rituais de fé



"Rituais de Fé" é um programa que descreve sem preconceitos as diferentes religiões e crenças do mundo, em busca de um claro entendimento de quem somos enquanto raça humana. O programa é exibido no Discovery Channel.
Como reverendo, Pete encontra culturas que desafiam seus valores e preconceitos, que às vezes o surpreendem e ofendem, mas que também o iluminam. Pete procura ver de uma maneira aberta e com seu humor refinado alguns de seus comentários em determinadas ocasiões soam comedidos sem ofender.
Fumar com a “Mãe-Morte”, o alucinógeno Santo Daime nas florestas do Brasil, culto aos OVINIS, conhecer um pai de um homem bomba, cristãos criadores de serpentes das montanhas Appalachian, espíritos que balançam uma mesa em numa sessão espírita, o sinificado religioso de mumificação, a cerimônia do Burning Man, são apenas alguns dos rituais que Pete conheceu.
O reverendo da Igreja Anglicana Peter Owen Jones faz um guia da fé no mundo. Ao longo de um ano de viagem, essa busca espiritual o leva a seis continentes e 80 rituais. A fé é expressa em uma diversidade de rituais, e o que realmente vemos através deste programa é que o homem é intrinsicamente religioso e isto também me lembra uma frase que guardo e que tem todo o sentido quando se compreende a Cristo Jesus: "A resposta do homem à necessidade de buscar à Deus é a religião, mas a resposta de Deus ao homem é Jesus".

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ecologia, rock e vida: Oils, Warumpi e Spys

Bandas australianas da década de 80, cujo sucesso percorreu os anos 90, ainda hoje ecoam nos meus ouvidos. Devido ao som, mas também à criatividade e sobretudo a honestidade, guardo essas bandas no coração. São minhas bandas preferidas. Ainda mais legal o fato delas falarem de ecologia em suas letras.

v Spy v Spy
O v.Spy v.Spy, ou Spy vs Spy, como ficou mais conhecido aqui no Brasil, surgiu em 81 na periferia de Sydney. A região por concentrar injustiças e criminalidade resultou
em uma banda de rock de opinião e cheio de energia. Jovens e surfistas entenderam o som mais consciente. Lançaram seu primeiro álbum de nome "Harry's Reasons?" em 86, contendo letras que abordaram temas sociais e políticos. O nome da faixa-título e álbum fala de um amigo (Harry), usuário e viciado em heroína. Os lançamentos seguintes mantiveram o pensamento contestador. Músicas como "Don't Tear It Down", que foi escrita em protesto a demolição de prédios históricos na cidade de Sydney. “Give Us Something” foi uma crítica dirigida a mídia - e “Injustice”, esta dedicada à arte aborígine (muito desvalorizada pela sociedade Australiana). "Sallie-Anne" foi sobre a morte de uma prostituta, e por aí vai, aprofundando-se em questões ecológica, racismo, os sem tetos, e a vida da sociedade. Em 88 foi a vez do álbum "Xenophobia (Why?)", em 89 gravaram "Trash The Planet".
A banda chegou a fazer uma turnê no Brasil onde descobriram que eram imensamente populares. Decidiram ficar no Brasil onde permaneceram até 1997. Eles são o tipo de caras que entendem que o planeta pode ser um lugar melhor para se viver.


Warumpi Band

A legendária banda Warumpi é uma banda aborígene de rock formada no início dos anos oitentano no assentamento aborígene da Papunya na região central do deserto do Território do Norte, o nome da banda deriva do mel local "formiga sonhando" localizado perto do assentamento. Os membros fundadores foram Sammy e Gordon Butcher, Neil Murray (único branco da banda) e o legendário e saudoso vocalista George Rrurrambu. A Warumpi Band escreveu, gravou e lançou a primeira canção de rock em uma língua aborígene "Jailanguru Pakarnu" (sair da cadeia), em 1983. Em 1984, o álbum de estréia foi lançado com "Blackfella / Whitefella", um verdadeiro hino. Músicas que falam de localidade, pertencimento à terra natal, cultura e problemas sociais como alcoolismo na sociedade aborígene foram presentes. Com o “Didgeridoo” e guitarra, Warumpi Band mostra do que a música e a cultura são feitas (de pessoas), independentemente de cor, credo, nacionalidade etc.

Midinight Oil

Como o Spy vs Spy e o Warumpi, o Midninight Oil é carisma puro. Suas letras falam de problemas políticos e sociais que continuam atuais. Em 86, filmaram o documentário "Blackfella / Whitefella", que traz as imagens da experiência vivida pela banda durante sua turnê em 1986 pelas tribos aborígines da Austrália Central a convite do legendário grupo aborígine The Warumpi Band, aliás duas músicas que surgiram nessa época foram marcantes para a banda: "Beds are Burning"(que fala da posse das terras aborígenes e sua devolução) e "The Dead Heart" que foi escolhida pelos próprios aborígenes e que fala do orgulho aborígene e sua cultura. Estão na linha de frente do movimento e é a banda que mais associou a própria imagem a causa ambiental. Considero eles como a banda mais "ecológica", em termos de causa. Para se ter uma idéia, o vocalista e frontman Peter Garret se tornou o atual ministro do meio ambiente da Austrália. Formada em 1977 na Austrália, o Midnight sempre apresentou letras de cunho politico-ecológico, musicalmente calcadas nitidamente no punk e new wave. O espírito punk e a sensibilidade deles bem como do Spy me emocionam...a música “Blue Sky Mine” foi inspirado no livro de Ben Hills, que fala da triste realidade de uma mina e a condição de vida dos trabalhadores. "Truganini" é um emocionado tributo para a última aborígene da Tasmânia (presa numa corrente e posta como item de museu vivo, ela morreu após uma greve de fome no começo do século XX). "Forgotten Years" fala das mortes na 2ª Guerra Mundial.Na ocasião do acidente do petroleiro Exxon Valdez, na costa do Alasca a banda encontrava-se em Nova York, e improvisou um show na frente da sede da petrolífera Exxon. Depois lançaram um documentário chamado “Black Rain Falls”, gerando fundos para o Greenpeace. Aliás Peter Garrett já chegou a assumir uma espécie de cargo no Greenpeace. Em uma das suas passagens para shows pelo Brasil, se não me engano, protestaram com máscaras de gás contra a poluição do ar da cidade. “The Oils”, sempre foi considerada a banda mais politizada da Austrália e talvez do mundo. Isso acabou influenciando a banda Green Day (Banda punk rock dos anos 90, que aliás eu gosto muito e faz parte das minhas preferidas), quando um amigo tocou para Billie Joe Armstrong (vocalista do Green Day) uma música do Midnight Oil, uma lâmpada surgiu na cabeça de Billie. Daí foi um passo para "American Idiot", o álbum que fez o Green Day explodir novamente e ser considerada hoje uma banda altamente politizada.

Seja viajando, seja fazendo uma trilha, ande na praia ouvindo essas bandas e viaje mais ainda.

Abraços sonoros e pacíficos,

Jorge Tonnera Jr.


Aloha e amém
Jesus Vive!!!!!!!!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Os gigantes que nós somos


Noé Ben Shea, um poeta judeu e contador de histórias, nos conta uma
história:
Depois do jantar, as crianças pediram ao pai Jacó contar uma história.
Jacó pediu que eles dissessem que tipo de história e para surpresa elas
pediram uma história sobre um gigante.
Então a história que Jacó contou foi a seguinte:
“Um menino pediu ao pai dele que o levasse para ver um desfile que
passaria pela aldeia. Ele concordou e o levou. Foram então os dois.Quando eles chegaram próximo do caminho do desfile, as pessoas
começaram a empurrar de todos os lados, pois era uma grande multidão se
espremendo para ver o desfile. Vendo que não poderiam ver o desfile, o
pai colocou nos seus ombros o seu pequeno filho. Assim, o menino pôde ver o desfile e encantado falava para o pai como
era maravilhoso e os detalhes. No entanto, o menino, ficou orgulhoso
por ter visto o que muitos entre ele não viram, declarando, até mesmo
para o pai dele, 'Se você pudesse ver o que eu vejo’. Mas o que o menino não enxergou foi porque ele conseguiu ver. O que o
menino esqueceu foi que uma vez o pai dele, também, pôde ver. E que
agora uma vez o pai estando abaixo dele sustentando seu filho, ele, o
filho, pôde ver.
Então como se ele tivesse terminado a história, Jacó parou de falar.
“É só isso?” indagou uma menina desapontada. “Pensávamos que o senhor
iria nos contar uma história sobre um gigante.”
“Mas, eu contei”, disse Jacó. “Eu lhes contei a história de um menino
que podia ter sido um gigante.”
“Como?” clamaram as crianças.
“Um gigante é qualquer um que se lembra que nós todos estamos sentados
nos ombros de outros”, disse Jacó.
“E o que tornamos se não nos lembrarmos?” perguntou um menino.
“Um fardo” , Jacó respondeu.

Já pensaram no simples fato de que quando nós chegamos a este mundo
recebemos um mundo deixado por outras pessoas?Já pensaram em que mundo vamos deixar para os que ainda vão chegar?Já pensaram em que tipo de filhos estamos deixando a um mundo que está
em processo de degeneração?Todos nós somos abençoados a cada dia pelo simples fato de estarmos
vivos. Se Temos recursos isso não vem originalmente de nós, mas de um
conjunto de fatores em que Deus permite se achegar até nós.
Estamos endividados com o planeta. O tempo de recomposição dos recursos
está atrasado. Com nossa pegada ecológica, o planeta está sentindo o
peso de ter quase 7 bilhões de pessoas.É bem verdade que a fração rica, ou seja, menor deste bolo de 7 bi, é a
fração mais responsável pelos problemas no planeta. Mas de qualquer
forma, nós não podemos nos permitir perder-nos de vista, deixar os
problemas para outros sentarem e discutirem, temos que influenciar uma
geração oprimida.Devemos orar para nunca esquecermos que estamos assentados encima da
Terra. Devemos ser gratos a Deus.
Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da
independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria
respondido: "...a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do
planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam
necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?"
Ele também deixou uma frase que diz o seguinte: "Temos que aprender a
viver mais simplesmente para que os outros simplesmente possam viver”.
Gandhi foi altamente influenciado em seu pensamento pelos ensinos de
Cristo. O relato do livro bíblico de Hebreus diz a respeito de Jesus Cristo
que: "Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz,
desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.”
(Hebreus 11:35-28; 12:1-2). Em Tal cruz Ele suportou o peso de nós. O
peso dos nossos pecados. O mesmo Jesus nos deixou um lição a respeito de tamanho."Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.Mas Jesus, sabendo o que lhes passava no coração, tomou uma criança,
colocou-a junto a si e lhes disse: Quem receber esta criança em meu
nome a mim me recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou;
porque aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande".
(Lucas 9:46-48)Vejam também o sermão do Monte. Jesus dá uma lição incrível!
Por fim, trabalhemos e não usurpemos, cooperemos suportando um pelo
outro, vivamos sem egoísmo. Lembremos dos necessitados, não enfoquemos
demasiadamente nos nossos problemas pessoais, pois quando fazemos isso
nos esquecemos dos problemas dos outros, e que geralmente são maiores
que os nossos. Entregue seus problemas para o Deus que é capaz de
suprir a tudo e todos. Na Bíblia está escrito "Sejam completamente
humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com
amor" (Efésios 4.2) e "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor
fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros". Romanos 12:10

Sejamos humildes e quebrantados diante da vida como um todo.
Aloha! Amém!!!Em Cristo


Jorge Tonnera Júnior

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

No areópago moderno virtual aberto da sala de estar o debate dos presidenciáveis!


Esta é uma excelente oportunidade do Brasil ver na TV a visão e o nível de conhecimento dos candidatos. O melhor de tudo é que o debate será antes do início da campanha na TV, ou seja, é bom que o Brasil veja e conheça os candidatos, antes das "maquiagens eleitoreiras" e dos marketeiros midiáticos intervirem.

Debate HOJE às 22h na BAND.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mudanças climáticas: Princípio da Precaução, teoria do caos e ética.



Sabemos que há um profundo debate sobre mudanças no clima, onde por vezes ocorrem discordâncias sobre variação de temperatura, projeções, medidas compensatórias e mitigadores e soluções maiores, consequências, se um desastre foi por conta do efeito de mudança no clima em suas variáveis. Porém o mais polêmico é a discussão da realidade sob duas discordâncias: 1ª) "As mudanças climáticas e o aquecimento global são reais?" 2ª) Se as mudanças climáticas e o aquecimento global são reais, realmente é o homem o grande causador?"
Qualquer tentativa de demonstrar alguma certeza diante do clima terá que considerar o Princípio da Incerteza enunciado por Heisenberg em 1928. Como dentro de mecânica quântica, impondo restrições à precisão com que se podem efetuar medidas simultâneas de uma classe de pares de observáveis. Isto implica profundidade na forma como vemos o mundo. É impossível prever acontecimentos futuros com precisão, pois não há como medir com precisão o estado do Universo num dado momento. Segundo o princípio da incerteza, não se pode conhecer com precisão absoluta a
posição ou o momento (e, portanto, a velocidade) de uma partícula. Não se trata de ciências exatas para tratarmos da busca por certezas absolutas.
Parece-me bastante razoável considerarmos o que um princípio de direito ambiental pode nos ajudar a resolver esses impasses que muitas vezes diminui o nível dos debates e da importância do tema. O chamado Princípio da Precaução, que encontra-se inserido no Princípio 15 da Declaração do Rio de Janeiro, e expressa o seguinte:
"Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental".
Sobre este princípio é dito ainda na Declaração: "De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades".
O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais de um estado do conhecimento do momento incompleto ou até mesmo incapaz de um consenso. Este princípio expressa a necessidade de haver uma postura
equilibrada e de bom senso. Ele se expressa quando há a possibilidade de uma ameaça. O fato é: Há ameaça? Pois para que tal princípio seja aplicável é necessário antes saber se realmente há possibilidade de ameaça.
Parece-me também, no mínimo, bastante razoável considerármos que há sim ameaça, já que estamos alterando ainda que minimamente, acrescentando e assim mudando o quantitativo de partes de determinados componentes que influenciam diretamente o clima. Como o clima é variável qualquer mudança em um parâmetro, ainda que de maneira tímida, poderia influenciar o curso natural das coisas, ou melhor, o ciclo estabelecido. Há uma série de fatores que deveriam ser considerados para que houvesse certeza sobre o clima, e é justamente a imprevisibilidade completa de como o clima se comporta entre um dia e outro, quais propriedades influenciaram exatamente, com que intensidade, quando e como de maneira precisa ao extremo, que é cabível de monitoramento. Se ele fosse tão previsível não necessitaria de tanto monitoramento. Somente um sistema
homogêneo poderia nos dar uma certeza real, já que tal sistema seria aquele que tem as mesmas propriedades em todos os seus pontos. A rigor não existe. Querer entender o clima de forma a controlá-lo em termos de
certeza passaria a ter que admitir uma mudança de situações aleatórias para padronizadas num sistema aberto. Impossível! É a somatória de desvios que torna o sistema clima imprevisível em termos de ciências
exatas todos os dias. Pensamentos lineares não servem para entender a vida enquanto estado dinâmico. Precaver é diferente de prever, e qualquer prevenção na esfera do clima deve considerar todas as combinações possíveis diretas e indiretas o que seria impossível dadas tantas variações naturais e distribuidas pelo homem já há mais de 100 anos de industrialização. Podemos até imaginar considerando através do ciclo da vida, sabendo que o vento, a pressão, a temperatura influenciam as correntes marinhas e o vento, mas "No princípio da precaução previne-se porque não se pode saber quais as conseqüências (reais e totais) ao meio ambiente no espaço e no tempo, quais os reflexos de uma pequena alteração/desvio. Alguns pesquisadores já conseguiram experiências capazes de simular o resultado de sistemas como o clima, mas ainda assim, a maior parte dos cálculos previam um mínimo de constância dentro do sistema, o que dificilmente se encontraria na natureza. A vida é assim, é inconcebível que algo, sem a mediação de alguma coisa, consiga atuar sobre e afetar outra coisa sem contato mútuo. Tal contato mútuo muitas vezes ocorre aleatoriamente. O comportamento aleatório e imprevisível mostram irregularidades na natureza como um todo. Isto ocorre a partir de pequenas alterações imperceptíveis que aparentemente nada têm a ver com o evento futuro. Estatisticamente isto ocorre porque há sempre pequenas alterações na alimentação e na realimentação e retroalimentação dos sistemas, que embora caminham para
serem estacionários, desvios podem provocar mudanças drásticas inclusive rupturas no sistema, a longo prazo.
A natureza não pode ser entendida perfeitamente nem quantificada nem de maneira alguma perfeitamente medida. Consideremos o fato de que o clima é um sistema, um grande conjunto de variáveis que estão arranjados e interagindo a todo instante. Qualquer mudança em algum destes parâmetros destas variáveis levará a mudanças. No caso aqui Mudanças Climáticas!
"O bater de asas de uma borboleta no Brasil pode fazer um furacão na China".
"Ao efeito da realimentação do erro foi chamado mais tarde por Lorenz de Efeito Borboleta, ou seja uma dependência sensível dos resultados finais às condições iniciais da alimentação dos dados. Assim, qualquer
que fosse a distância entre dois pontos diferentes, depois de um tempo os pontos estariam separados e
irreconhecíveis".(
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_caos#Efeito_Borboleta)
Uma das melhores ilustrações deste conceito científico é apresentado nesta noção de que o bater das asas de uma borboleta num espaço distante do planeta pode gerar uma tormenta no outro extremo do planeta
num intervalo de tempo de semanas. Isto é um exemplo de Teoria do Caos, teoria que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Um pequeno evento pode ir levando a outro como numa cascata e gerando
novos eventos e estes eventos vão interagindo uns com os outros de forma que prever o que pode acontecer ao final deste processo pode gerar situações inimagináveis. É por esse motivo que as previsões meteorológicas não são perfeitas, pois são tantas variáveis interagindo que torna impossível de ser exato. Assim sendo é fato que há alguns riscos que não se assumem nessa discordância sobre Mudança Climática e que deveriam ser frisados. O
risco do "Mas, e se for mesmo?..." deveria ser considerado. É isto que o tal princípio da precaução nos pergunta. Os estudos de Mudanças do Clima não são recentes, e a Teoria do Caos é mais que suficiente para
provar que pequenas mudanças de parâmetros podem desencadear uma grande mudança num sistema. Além disso, a ética, nos dá o sentido maior sobre tudo isso, pois que ela pode nos perguntar, mesmo sob condições de incerteza: "Podemos jogar roleta russa com os parâmetros ambientais e os recursos cíclicos naturais da vida"?
Se movendo em Cristo,
Jorge Tonnera Júnior
Aloha! Amém!!
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