quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

COP-16 e o julgamento das nações


Na Bíblia lê-se em vários momentos sobre julgamento de nações,o que acaba me lembrando das COP's do clima.
O que se vê nos dias atuais, frente a mudança do clima, é o próprio julgamento e juízos para
nações. A COP é um verdadeiro banco de réus.
É uma oportunidade e alternativa de fazer países olharem para si e para os outros, sentarem e conversarem, tornarem-se mais próximos apesar de suas diferenças, podendo abrir portas para diminuir os problemas entre si, buscar comunhão.
Este evento pode ser, conforme as escolhas ali feitas, uma testemunha de como rejeitamos mudanças e o que isso implicou na vida das gerações deste tempo e das que se seguiram a este encontro. A
postura de países em não abrirem mão de si mesmos leva a um juízo, e ainda que os mais prejudicados possam ser os que menos contribuiram para mudar o clima, não passarão impunes e em sua justa medida os grandes responsáveis ao final dos tempos.


Os cientistas céticos quanto a possibilidade de o homem alterar o clima são como os homens que pediam sinais a Jesus, aos quais respondeu ele dizendo: "Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas". (Mateus 12:39) Assim como o sinal de Jonas foi a ressurreição de Jesus ao terceiro dia, o sinal de Jonas para o céticos do clima serão os efeitos adversos. Ou ainda: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem".(Mateus 24:37-39)


Não importa se estamos no limiar de um retorno para que tais mudanças climáticas não ocorram ou se simplesmente já é um caminho sem volta. O caso é que esse encontro é um fato, um evento histórico e comprobatório de que o sistema de desenvolvimento humano faliu, pois se precisamos nos reunir para chegarmos a acordos para reverter um quadro climático, isso demonstra que falhamos em observar a natureza e a interatividade da vida e da presença humana escandalosa no planeta; ou melhor, não entendemos muito bem a idéia de planeta. E assim a COP é a comunidade humana que se encontra sentada no banco dos réus. Os representantes que estão sentados naquelas cadeiras não são simplesmente representantes de nações, mas de réus.


As nações ricas que não se pautam na proporcionalidade da justiça da responsabilidade comum diferenciada, mas privatizam lucros e socializam prejuízos devem rever suas posturas. Ao que nada será encoberto diante do Filho do homem. A Bíblia condena desde já no antigo testamento a balança fraudada (dois pesos e duas medidas) (Provérbios 20: 10 e 23). Aqueles que em termos de recursos possuem mais, podem se comprometer mais. A indulgência-crédito de carbono não livrará ningém do julgamento das nações pelo Filho do homem.


Ao fim da COP todos sairão de lá em liberdade, mas talvez sentenciados...


Oremos


Aguardando a vinda do Filho do homem,


Jorge Tonnera Júnior





 Fotos de protestos na época da COP 15:


Um comentário:

  1. Olá,

    Vim retribuir a visita que fizeste ao meu blog.
    É realmente preocupante o panorama atual, e um agravante é a incapacidade de nossos chefes mundiais, sem atitude de liderança.

    Não conseguem desprenderem-se de antigos valores para salvarem sua própria casa.

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