segunda-feira, 23 de maio de 2011

Stephen Hawking e Blade Runner: os sem paraíso e o medo do escuro que todos temos.

Semana passada, em entrevista publicada no jornal britânico “Guardian”, o famoso físico Stephen Hawking disse que não existe paraíso. O mesmo não acredita em Deus e diz não temer a morte. Hawking, que tem a maior parte de seu corpo paralisado pela esclerose lateral amiotrófica e que foi diagnosticado com a síndrome aos 21 anos, tendo sido informado que teria poucos anos de vida tem hoje 69 anos,

comparou o cérebro a um computador: “Acredito que o cérebro é um computador que para de funcionar quando todos os seus componentes falham. Não existe nenhum paraíso ou vida após a morte para computadores quebrados; isso é um conto de fadas para pessoas com medo do escuro”, disse o cientista.

Pensando nessa declaração e refletindo nela eu que creio em Deus e em seu paraíso, entendendo eu como algo bem mais que um lugar, mas como um alguém, JESUS (esse sim é o meu paraíso), fiquei pensando nessa coisa toda. Não que eu nunca tenha me pego pensado nessa suposição tal como Hawking. O caso é que por acaso ou não lembrei-me do célebre filme "Blade Runner-o caçador de Andróides" (1982), filme  de ficção científica do Ridley Scott, que baseia-se na novela "Do Androids Dream of Electric Sheep"? de Philip K. Dick. Isso por causa justamente do final do filme, quando o replicante Roy, diante da sua iminente morte declara melancolicamente o que significa o fim de sua existência. 




O filme, que  descreve um futuro não tão distante (2019 mais precisamente) que mostra que a humanidade criou seres replicantes, como foram chamados os andróides idênticos a humanos, e conseguiu chegar a um processo de colonização espacial, a qual foi feita através de mão de obra braçal desses replicantes. Estes eram utilizados em tarefas pesadas, perigosas ou degradantes nas novas colônias sendo assegurado um período de vida limitado a quatro anos percebido o perigo da existência dos replicantes em relação a falta de empatia e instabilidade emocional que eles possuiam. Um grupo de 3 replicantes se rebelou buscando o seu criador naturalmente objetivando fujir da morte que estava perto e poder continuar a viver. Roy, o líder dos replicantes rebeldes consegue se encontrar com Tyrell, o criador dos andróides e diante da sua negativa em fazê-lo viver mais, Roy o mata. Ao encarar o policial interpretado por Harrison Ford o replicante que estava a beira de matar o policial percebe o fim de seu tempo de vida e diz a célebre frase que entrou para a história: “Eu vi coisas que vocês humanos provavelmente nem acreditariam... Todos esses momentos ficarão perdidos no tempo… como lágrimas na chuva… Hora de morrer”.





O fim do filme reflete o fim do replicante como um duvidoso fim para qualquer humano, a morte e a tristeza de sumir a consciência de si mesmo...
Os cartazes de Blade Runner na época do lançamento nos cinemas diziam: "O homem criou o homem à sua imagem e semelhança. Agora o problema é seu".
Ao mesmo tempo em que esse medo de simplesmente "não ser", de vazio, de escuridão, perda de consciência ou o que seja, também nos leva a considerar se na possibilidade de existir sim Deus e um paraíso,  que Deus é esse que existe. Um Deus "The Sims" ou um Deus participante da vida?

"Satisfazer-se" com crer ou não crer é um direito de cada um. Acreditar que o mundo é um grande acaso do acaso, uma série de coincidências e sorte é absurdo demais pra mim. E mesmo talvez a idéia de Deus sendo às vezes pra mim um absurdo eu prefiro crer na sua existência e na minha vida dentro da Dele e a Dele dentro da minha, pois tenho encontrado razão Nele por meio das coisas que Jesus ensina, crendo por isso nele como sendo a ressurreição e a vida. Vida da vida...


No fim das contas CRER OU NÃO CRER É TUDO UMA QUESTÃO DE FÉ...
Cabe a cada um procurar o maior valor.

O replicante Roy no seu discurso final.

Não querendo sumir,
eu, Jorge Tonnera Jr, buscando o Criador do meu cérebro.
Aloha! Amém.

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