domingo, 7 de agosto de 2011

As 2 únicas opções na vida.


"Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha". (Lucas 11: 23). "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50)
Essas foram umas das declarações mais enfáticas e emblemáticas que Jesus pronunciou.  De fato com Jesus é sempre assim. Ninguém nunca é neutro. Ou se está num lado ou no outro. Não se adora a Ele e a Mamon ou qualquer outro deus. Não existe a opção "lavar as mãos", simplesmente. De forma que só existem duas alternativas para aqueles que estão vivos: Participar da destruição da natureza ou de sua reconstrução. Ou melhor ainda, ou participamos da sua reconciliação com todas as coisas ou participamos da desestruturação de tudo. E natureza aqui entenda-se o todo, a criação como um todo, ou seja, nós mesmos, o outro, e as demais formas de vida.
“Porque aprouve a Deus que nele (em Jesus) residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (Colossenses 1.19-20).

A base desse projeto de salvação de Jesus Cristo é o amor. Só através da pessoa de Jesus temos acesso ao amor em sua plenitude. Somos salvos não por amármos, mas por Jesus ter nos amado. Tudo o que Jesus pregou foi o amor. Cujo ápice foi Ele na cruz. Daí temos acesso a como viver. O amármos é consequência dessa salvação. Ou você está com o amor ou sem ele. Ou você atrai amor e constrói relações boas ou dispersa. Ou você constrói relações amorosas (ajunta) ou desestrutura a vida (espalha) e difundi ódio e demais coisas que não provém de amor. Ou se é contra o amor ou se é pelo amor, no amor...
A sustentabilidade começa na maneira que nos relacionamos com o Deus que tudo criou, o Deus que se fez homem e habitou participando e efetuando todas relações da vida. Daí o reencontro consigo mesmo é a consequência e nos propiciando um melhor entendimento do outro, aquele que como Jesus ensinou se chama de "próximo" e aqui é aquele a quem não vemos, mas existe. Aquele a quem nossas ações terão algum tipo de repercussão. Passamos a ter a sensibilidade e consciência disso tudo e valorizamos o espaço de vida (meio ambiente) que nos rodeia, tudo que de alguma forma se relaciona conosco e que se achega a nós ou que nós nos achegamos.

Em contrapartida vemos em Apocalipse 11:18 que Deus dará a destruição aos que optaram por uma vida destrutiva, uma vida sem Jesus, sendo assim aqueles que espalharam e portanto não deram amor a Deus, nem a si mesmo, muito menos ao próximo, e assim produziram destruição. "As nações se iraram; e chegou a tua ira. Chegou o tempo de julgares (...), e de destruir os que destroem a terra". Sim, para destruir os que destroem a terra. Aqueles que constroem Sodomas. Pois que é insustentável a maneira como vivem. Aprisionam pessoas a viverem num modelo insustentável sem saída, fecham as portas, e chamam de loucas as veredas da justiça,as veredas da sustentabilidade, as alternativas. Tudo que é insustentável deve ser destruído.
Ou estamos com ele ou contra ele, como o próprio declarou, realmente. 

Aqueles que oprimem de alguma forma o seu próximo, obrigam o outro a explorar o outro, diminuem a expectativa de vida e as possibilidades de existência, rompem o tempo e corrompem a natureza sob diversas formas, extraem e desgastam o bem comum, prejudicam a promoção da vida, se prostituem (em todos os sentidos dessa palavra), fizeram escolhas de vida, assim como aqueles que, por outro lado, optaram por ser aqueles que participam de melhorarem a vida como um todo, aumentam as expectativas e potencializam a vida, promovem economias solidarias, por exemplo cuidam para que a matéria seja cíclica por meio da corrente da reciclagem gerando participações sociais em diversas partes da sociedade, escolhendo representantes não alheios as necessidades maiores além das suas próprias, educa o semelhante, doa, compartilha bens e o que é bom e coopera, pensa no bem comum, rejeita a cultura de morte, não aceita o errado, dá preferência ao que é correto para que seja um bem comum etc.  Cada um opta a cada dia por ajuntar ou espalhar. Cada um opta a cada dia e a cada ação, pensamento ou omissão por amar ou não amar.

E vejam vocês o justo acaba se tornando injusto quando deixa de participar, quando é omisso. Como uma vez li uma pessoa chamada Mariel M. Marra escreveu: "O mundo é injusto! Não por causa daqueles que cometem injustiça, mas sim por causa daqueles que se calam diante dela!"

Muitas pessoas se sentem desanimadas em relação a determinadas ações simples e aparentemente pouco significativas como por exemplo não aceitar suborno, não desviar recursos pra uso particular, não desperdiçar água, ou cuidar do lixo, dizendo que não compensaria apenas ela fazer equanto a maioria nada faz quanto a isso, mesmo quando sabem o que é certo. 
Devemos sempre  pensar que somos nós quem damos valor as coisas. É o caso também quando temos algum tipo de recurso a nossa mão e nada fazemos com ele. Temos um talento e não usamos para potencializar a vida das pessoas, a vida como um todo. 
Existem duas frases que são bem categoricas e que gosto de usá-las ao final de uma das palestras que dou:

"Não temos a solução para todos os problemas do mundo, mas diante dos problemas do mundo temos nossa mão"; e "Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque poderia fazer pouco.

Ninguém pode lavar as mãos simplesmente. Nem mesmo Pilatos, pois quando este escolheu lavá-las estava ele optando por concordar com a decisão de uma maioria. E assim não optando por Jesus.
Fato é, o mundo está errado. O que opto por fazer?


Pela causa de Jesus Cristo,
Até a próxima postagem, se Jesus não voltar antes...

Jorge Tonnera Junior

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