"Educação ambiental e o caminho por onde se andar desde a infância"

A Bíblia diz: “Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6).
Naturalmente sempre caberá ao adulto a responsabilidade vital de educar as crianças. Mas com relação a educação ambiental surge algumas inquietações. Como mostrar a uma criança que ela não éstá sozinha nesse mundo e nesse todo chamado universo se o mundo está tão individualista? Como ela poderá entender os ciclos da vida se nós adultos mal
entendemos? Como ela não se submeterá aos caprichos do consumismo, se nós que temos tantas informações nos submetemos? Quantas perguntas. Na verdade pergunta é o que crianças, principalmente até os 7 anos fazem bastante. É essa curiosidade, a vontade de descobrir, a pesquisa, o encantamento que falta no adulto muitas vezes, que devemos aproveitar. E aliado a isso usar as diversas formas de aprendizado: toque, visualizar, sentir, cheirar, comer, beber, brincar são as melhores formas de descobrir o mundo à sua volta.
Quando um adulto pega na mão da criança ela sente essa mão e isso tem um profundo significado. Ela está sendo guiada, protegida, em comunhão. Quando ela mamou nos seios da mãe ela sentiu o poder da refeição junto da força e da presença da mãe da mesma forma quando ela vê os nossos atos ela nos imita. Mas é preciso o adulto ser humilde e se deixar ser conduzido pela criança também, pois às vezes são as crianças que nos levam de mãos dadas.
Durante muito tempo as crianças foram relegadas e discriminadas a serem insignificantes e as últimas em importância dentro de casa. No tempo de Jesus eram considerads um ser de baixa categoria e irrelevante. Hoje estamos melhores que antes, mas ainda não se dá a devida importância a elas. Se aprendermos mais com elas estaremos mais próximos do reino do céu.
"Endireitai as veredas do meu Senhor" foi uma das frases mais emblemáticas que João Batista disse, a qual expressava seu ofício como profeta arauto daquele que haveria de mostrar ao mundo o verdadeiro ensino, o amor. Bom, sabemos que é muito mais fácil educar uma criança que educar um adulto. O adulto já possui uma concepção formada, percepções concebidas, preconceitos enraizados, hábitos interiorizados. Já a criança é um ser que está muito mais aberto a novas atitudes, a novas formas de perceber e pensar, mais humildes a novas possibilidades etc.
As experiências infantis são experiências que são interiorizadas e logo se tornam efetivamente parte da vida dessa pessoa. Como lemos a Bíblia diz: “Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6). Também a recíproca está sendo bem verdadeira. O que as crianças estão aprendedno estão levando para casa, instruindo o adulto no caminho em que ele deve andar para envelhecer bem. Me refiro ao comportamento relacionado ao cuidado do meio ambiente.
Às vezes também os adultos precisam de certa maneira voltar a ser um pouco mais crianças.
"Das crianças é o reino dos céus", disse Jesus Cristo (Mt. 19:14), o Deus que se fez criança e cresceu como o adulto que deveríamos ser.
Esse versículo de Mt 19 naturalmente está se referindo a características de humildade/dependência, as quais são mais fáceis de serem encontradas em uma criança que num adulto. Quando crianças somos dependentes do nosso pai/mãe, mas quando adultos criamos uma falsa noção de independência de tudo e de todos. Para
os adultos dependência é uma coisa incômoda, vergonhosa e depreciativa, embora para outros possa até ser uma virtude, o caso é que para a criança é uma realidade vital de sobrevivência. Dentro dessa mesma realidade Jesus fala que "E quem recebe uma criança como esta é a mim que recebe." evidencia que quem recebe uma criança, ou uma pessoa humilde, recebe o próprio Jesus. É uma questão de verdadeira maturidade e dignidade acolher e aprender com uma criança.
Vejo por exemplo o caso do "O Pequeno Príncipe", que é um livro aparentemente cujo público alvo são as crianças, mas isso é apenas uma impressão bem superficial. Ele é um livro infantil para adultos. O exemplo do desenhar o elefante dentro da cobra, coisas que a mente da criança reconhece e entende, fala de coisas que o adulto não percebe bem. Depois de adulto é que li "O Pequeno príncipe", por isso posso dizer isso.

A Bíblia diz: “Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6).
Naturalmente sempre caberá ao adulto a responsabilidade vital de educar as crianças. Mas com relação a educação ambiental surge algumas inquietações. Como mostrar a uma criança que ela não éstá sozinha nesse mundo e nesse todo chamado universo se o mundo está tão individualista? Como ela poderá entender os ciclos da vida se nós adultos mal
entendemos? Como ela não se submeterá aos caprichos do consumismo, se nós que temos tantas informações nos submetemos? Quantas perguntas. Na verdade pergunta é o que crianças, principalmente até os 7 anos fazem bastante. É essa curiosidade, a vontade de descobrir, a pesquisa, o encantamento que falta no adulto muitas vezes, que devemos aproveitar. E aliado a isso usar as diversas formas de aprendizado: toque, visualizar, sentir, cheirar, comer, beber, brincar são as melhores formas de descobrir o mundo à sua volta.
Quando um adulto pega na mão da criança ela sente essa mão e isso tem um profundo significado. Ela está sendo guiada, protegida, em comunhão. Quando ela mamou nos seios da mãe ela sentiu o poder da refeição junto da força e da presença da mãe da mesma forma quando ela vê os nossos atos ela nos imita. Mas é preciso o adulto ser humilde e se deixar ser conduzido pela criança também, pois às vezes são as crianças que nos levam de mãos dadas.
Durante muito tempo as crianças foram relegadas e discriminadas a serem insignificantes e as últimas em importância dentro de casa. No tempo de Jesus eram considerads um ser de baixa categoria e irrelevante. Hoje estamos melhores que antes, mas ainda não se dá a devida importância a elas. Se aprendermos mais com elas estaremos mais próximos do reino do céu.
"Endireitai as veredas do meu Senhor" foi uma das frases mais emblemáticas que João Batista disse, a qual expressava seu ofício como profeta arauto daquele que haveria de mostrar ao mundo o verdadeiro ensino, o amor. Bom, sabemos que é muito mais fácil educar uma criança que educar um adulto. O adulto já possui uma concepção formada, percepções concebidas, preconceitos enraizados, hábitos interiorizados. Já a criança é um ser que está muito mais aberto a novas atitudes, a novas formas de perceber e pensar, mais humildes a novas possibilidades etc.
As experiências infantis são experiências que são interiorizadas e logo se tornam efetivamente parte da vida dessa pessoa. Como lemos a Bíblia diz: “Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6). Também a recíproca está sendo bem verdadeira. O que as crianças estão aprendedno estão levando para casa, instruindo o adulto no caminho em que ele deve andar para envelhecer bem. Me refiro ao comportamento relacionado ao cuidado do meio ambiente.
Às vezes também os adultos precisam de certa maneira voltar a ser um pouco mais crianças.
"Das crianças é o reino dos céus", disse Jesus Cristo (Mt. 19:14), o Deus que se fez criança e cresceu como o adulto que deveríamos ser.
Esse versículo de Mt 19 naturalmente está se referindo a características de humildade/dependência, as quais são mais fáceis de serem encontradas em uma criança que num adulto. Quando crianças somos dependentes do nosso pai/mãe, mas quando adultos criamos uma falsa noção de independência de tudo e de todos. Para
os adultos dependência é uma coisa incômoda, vergonhosa e depreciativa, embora para outros possa até ser uma virtude, o caso é que para a criança é uma realidade vital de sobrevivência. Dentro dessa mesma realidade Jesus fala que "E quem recebe uma criança como esta é a mim que recebe." evidencia que quem recebe uma criança, ou uma pessoa humilde, recebe o próprio Jesus. É uma questão de verdadeira maturidade e dignidade acolher e aprender com uma criança.
Vejo por exemplo o caso do "O Pequeno Príncipe", que é um livro aparentemente cujo público alvo são as crianças, mas isso é apenas uma impressão bem superficial. Ele é um livro infantil para adultos. O exemplo do desenhar o elefante dentro da cobra, coisas que a mente da criança reconhece e entende, fala de coisas que o adulto não percebe bem. Depois de adulto é que li "O Pequeno príncipe", por isso posso dizer isso.
Vivemos um grande problema de uma crise de percepção. Não nos reconhecemos como espécie, não sentimos que estamos dentro de algo maior que nós, não percebemos o que é o lixo e apenas queremos o tirar da nossa frente.
Temos que aceitar e aprender que existem coisas que só uma criança pode nos ensinar. Educação ambiental é mais do que um comportamental, mas muito mais a capacidade de pensarmos. É ir bem além do politicamente correto...
Por Jorge Tonnera Júnior
Buscando o Reino do Senhor Jesus.
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| Na falta de uma imagem de um Jesus mais israelita, só achei esta mais europeia.rss |


















Muitas vezes nos colocamos como tão distantes e diferentes daquilo que não queremos ser, mas que no fundo temos ao menos um pouco daquilo que estamos negando. Nas escolas sempre existiu, eu mesmo já sofri bullyng, mas também dei bullyg, e se algum dia essa pessoa a quem eu dei bulling vier a destruir as pessoas, será que eu não terei ao menos algo de responsabilidade sobre isso? Eu creio que sim, pois eu ajudei a construir aquela pessoa. Influenciamos e somos influenciados. Nós formamos o meio e somos formados por ele. O quanto essa reciprocidade em termos de proporção e o tipo de conhecimento que temos e o que nos sensibiliza talvez seja o que define o que vamos ser. Diz o livro do "Pequeno Príncipe" que nos tornamos responsáveis daqueles que cativamos. Mas e o inverso? Será que somos responsáveis pelos que não cativamos, ou melhor pelos que ofendemos, destratamos, ridicularizamos ou humilhamos? Será que não ESTAMOS CRIANDO “MONSTROS” NA CALADA DA NOITE e nós somos estes monstros? A cultura da violência ou cultura da morte está em todo lugar, nas ruas se ouvem palavrões dos mais agressivos de crianças para crianças, e se ouvem músicas que cantam agressividade, machismo, sentimentos de superioridade e egolatria, coisificação do homem e da mulher, relativizam o mal, além de apelo a maldade, ouvi-se todos os dias conversas que adultos não se detém nem diante de crianças que estão brincando ao lado, e ligamos na televisão almoçamos assistindo inertes a programas policiais sensacionalistas que privilegiam os casos de violência, além de vários programas nos horários seguintes que fazem a gente mastigar violência gratuita, assim como os games colocam a violência em evidência sendo você o participante definindo os rumos de seu personagem ou avatar. De casa ao trabalho e do trabalho a casa as pessoas competem até para ver quem senta primeiro no assento do metrô, e o pior é que ainda acham graça, e aí no dia seguinte compram jornais que privilegiam o linguajar violento e debocham das desgraças alheias como o Meia Hora ou O Extra, O Expresso (jornais ditos populares aqui do RJ) para depois chegármos em casa e ver as mesmas notícias no telejornal, que em sua maioria está cheio de violência. E aí ligam a tv para assistir novela e tome mais violência e reprodução de imaginário coletivo, (re)construções de sentimentos coletivos. Não se trata de discutir esse imaginário, mas de apenas simular e reproduzir o mais próximo do real possível,e daí esse ciclo vai se repetindo. O que aconteceu aconteceu nesses dias, mas poderia ter acontecido faz tempos, pois vivemos imersos nessa cultura de violência.


