Recebi mês passado um informativo do Banco Santander, ou como um amigo chama, "Satãnder" (Sim, também como você eu não gosto de bancos, e por isso mesmo me surpriendi em dobro) que falava de um Clube do Brinquedo, um site para aluguel de brinquedos.
Tal proposta é não somente criativa como principalmente bem coerente, pois, a economia deve ser um circuito, e com o passar do tempo ela terá que se adaptar a realidade da vida e sair da virtualidade do consumo excessivo. A ideia de aluguel de bens tem sido uma tendência e em parte se expandiu por conta da crise. Podemos chamar esse tipo de movimento de economia criativa. É interessante sobretudo, e acho que o maior mérito dentro de nossa sociedade indivudualista e que se empodera através de coisas, vaidosa e de jovens querendo a todo custo se auto afirmarem, nesse caso ao contrário disso tudo a proposta oferece o contato ao não apêgo, a educar nossos filhos desde cedo ao uso e devolução. Brincar por si só é um ato educacional que libera a criança em termos de afeto, cognição, criatividade e também valores. O não ter também é uma necessidade assim como o ter coisas necessárias. Ou como o idealizador, Wagner Heilman disse: "Não acumular objetos é uma necessidade atual e que precisamos ensinar aos nossos filhos”. Além do quê, o ensinar a forma de usar, ou melhor o conservar as coisas nos leva a uma ética de respeito e cuidado maior com as coisas que passam pela nossa vida e assim um melhor cuidado do que não é nosso, portanto por extensão um melhor cuidado com o meio ambiente e o próprio planeta. O meio ambiente por ter sido ultrajado há muito tempo na ótica de "uso-desuso-descarte", tem faltado com recursos.
Segundo o folder, o Clube do Brinquedo é a primeira locadora online de brinquedos e acessórios que possibilita uma forma de consumo sustentável desde a infância, já que os pais não precisam mais comprar itens que são utilizados por pouco tempo pelas crianças. Pra quem se interessar o endereço do site é http://www.clubedobrinquedo.com.br/
A ideia é excelente, a proposta é totalmente cristã ao meu modo de ver. Torço para que dê certo e se multipliquem tais exemplos.
Jorge Tonnera Jr.
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