Mostrando postagens com marcador Espírito Santo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espírito Santo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de março de 2011

Maria e o Dilema Ecológico

Nadando na internet me deparei com um excelente artigo de Hermes Fernandes através do seu blog: http://hermesfernandes.blogspot.com/

Maria e o Dilema Ecológico

“Sabemos que toda a criação geme como se estivesse com dores de parto até agora. Não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos...” Romanos 8:22-23

Através deste texto, nos deparamos com a figura de duas grávidas, à semelhança de Maria e sua prima Isabel. Trata-se, primeiramente, da Criação como um todo, e em segundo lugar, nós, a Igreja de Cristo.

A Criação está grávida de uma nova Terra, enquanto a Igreja está grávida de um novo Céu. Há um parentesco entre ambas, e a gravidez de ambas está intimamente relacionadas, sendo parte de um único propósito, que deve se cumprir "assim na Terra como no Céu".

Quando Cristo foi levantado na Cruz, colocando-Se entre o céu e a terra, Ele reuniu em Si mesmo todas as coisas que há no céu, e todas as coisas que há na terra (Ef.1:10). Houve então o casamento entre os dois lados da realidade única criada por Deus. Céu e Terra contraíram núpcias para gerar um novo cosmos.

A gravidez da criação se deu quando Cristo, a semente incorruptível, foi colocado no “ventre da terra” (Mt.12:40). O corpo de Jesus era a semente divina que engravidaria a criação. Ele mesmo comparou-Se ao “grão de trigo”, que deveria morrer para poder frutificar (Jo.12:24). Seu sepultamento é comparado à semeadura: “Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder” (1 Co.15:43).

Quando houver chegado a hora da colheita, por causa daquela semente incorruptível semeada no ventre da terra, nossos corpos ressuscitarão incorruptíveis. E toda a criação, que hoje é cativa pela corrupção, se revestirá de incorruptibilidade. O cosmos inteiro será transfigurado!

A gravidez da igreja iniciou-se quando o Espírito Santo, como semente incorruptível, foi depositado em nós, a Igreja, por ocasião do Pentecostes (1 Pe.1:23).

Assim como coube ao Espírito gerar Jesus no ventre de Maria, compete ao Espírito gerar em nós a imagem de Cristo (2 Co.3:18). Nas palavras de Paulo, Cristo está sendo gerado em nós (Gl.4:19). A cada etapa desta gestação espiritual, ficamos mais parecidos com o Senhor Jesus. Quando Cristo vier em glória, será a hora do parto, e finalmente, nos manifestaremos ao mundo (1 Jo.3:2).

Paulo diz que a gravidez da Criação e a gravidez da Igreja estão profundamente relacionadas. Há, por parte da criação, uma “ardente expectativa” pela manifestação dos filhos de Deus (Rm.8:19). Segundo o apóstolo, tal manifestação proporcionará plena liberdade à criação (vv.20-21).

Então, surge a questão: De que maneira a igreja e a criação deveriam interagir durante o tempo de gravidez de ambas?

Encontramos nas Escrituras cristãs a história de outras duas grávidas, que nos oferece um padrão que deveríamos seguir em nosso relacionamento com a criação.

Maria e Isabel eram primas. Uma era ainda bem jovem e virgem, a outra já era avançada em idade e estéril.

A primeira a receber o anúncio de que se engravidaria foi Isabel. Aquele a quem ela daria a luz seria o profeta do Senhor, enviado especialmente para Lhe preparar o caminho (Lc.1:17). O mesmo anjos que apareceu a Zacarias, seu marido, foi ao encontro da jovem Maria, para anunciar-lhe o nascimento do Salvador do Mundo, Jesus.

Maria vivia em Nazaré da Galiléia, enquanto que Isabel, sua prima, vivia na região montanhosa de Judá. Quando o anjo Gabriel informou a Maria que sua prima também estava grávida, seu coração desejou profundamente encontrá-la.

“Naqueles dias levantou-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá, entrou na casa de Zacarias e saudou a Isabel” (Lc.1:39-40).

Embora Maria estivesse logo no início de sua gravidez, ela não esperou que sua prima viesse lhe visitar. Em vez disso, ela tomou a iniciativa, saindo-lhe ao encontro, disposta a enfrentar o terreno íngreme das montanhas.

Por que a iniciativa partiu de Maria, em vez de Isabel? Porque Isabel só recebeu o anúncio de sua gravidez, enquanto Maria foi informada sobre a sua gravidez e a de sua prima. Ela conhecia o que sua prima desconhecia. Ela era portadora de uma mensagem mais abrangente, que incluía ela e Isabel.

Podemos tomá-las como alegorias da Igreja e da Criação.

Isabel representa a criação, já avançada em idade, mas prestes a dar à luz uma nova criação. Maria representa a Igreja de Cristo, grávida d’Aquele que fora destinado a reger as nações (Ap.12:1-5).

Assim como Maria gerou Jesus, o Cabeça do Corpo, a igreja é o útero no qual o Espírito Santo está gerando aqueles que formam o Seu Corpo Místico. Jesus é o Novo Homem, o segundo Adão, enquanto a Igreja é a nova Eva, mãe da Nova Humanidade (1 Co.15:45).

Assim como Maria saiu ao encontro de Isabel, a Igreja deve sair ao encontro da Criação, e não o inverso. Mesmo antes da manifestação plena dos Filhos de Deus, a Igreja deve deixar sua zona de conforto, enfrentar o terreno íngreme e pedregoso do mundo, para encontrar-se com a Criação.

O texto prossegue: “Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre, e Isabel foi cheia do Espírito Santo” (Lc.1:41).

Muito dos cataclismos naturais que temos assistido ultimamente, nada mais são do que as contrações de uma natureza gestante. Provavelmente, Isabel já havia sentido muitas contrações, mas o que ela sentiu no momento em que ouviu a saudação de Maria foi completamente diferente. A criança que era gerada em seu ventre saltava de alegria, cheia do Espírito Santo. Tal deve ser a reação da natureza, quando a Igreja de Cristo sai-lhe ao encontro.

Sair ao encontro da criação é entrar em sintonia com seus problemas, e trabalhar para que ela tenha uma gravidez tranqüila. É claro que os gemidos são inevitáveis. Ainda testemunharemos muitos terremotos, furacões, secas, e outros fenômenos naturais, que nos advertem quanto à proximidade do fim. Não do fim do mundo, mas do fim da gestação, quando um novo mundo emergirá. Quanto mais próximo estivermos do advento de Cristo, mais intensas serão as contrações, até que se rompa a bolsa d’água, os raios do Sol da Justiça sejam vistos no horizonte.

Apesar disso, podemos deixar nossa passividade, e trabalhar pelo bem-estar do meio-ambiente, defendendo um modo vida sustentável, e o futuro das próximas gerações. Como devemos tratar uma grávida? Da mesma maneira devemos lidar com a Criação. Assim como João foi cheio do Espírito, saltando no ventre de Isabel, quando a Criação ouvir a saudação da Igreja, ela se encherá do Espírito e será restaurada (Sl.104:30).

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eu, Meio Ambiente; Nós, Meio Ambiente


Queremos cuidar do meio ambiente, ter uma vida pró-ativa, menos impactante negativamente, cada dia mais, e que pese menos ao mundo, e que de alguma forma contribua para um melhor relacionamento entre todas as partes vivas deste mundinho, cá pra nós muito pequeno perto do potente universo!Mas...como cuidar de algo que muitas vezes temos apenas uma vaga noção, ou uma esteriotípica representação, uma imagem superficial?Onde pretendo chegar? Em nós mesmos...chegar no "Indivíduo meio ambiente e ecossistêmico". O que é "Meio Ambiente Indivíduo"? De acordo com a Teoria ecológica um meio ambiente é um conjunto de partes que se comunicam e constituem um sistema capaz de abrigar vida. Área ou local com muitas conexões por várias redes, mas que não necessariamente abriga vida e sim é capaz de abrigar vida (essa é a diferença entre meio ambiente e ecossistema).Uma pessoa é um meio ambiente. Aliás seu segundo meio ambiente foi dentro de um corpo humano (o da sua mãe). O impacto da mudança de ambiente pra você foi tão forte que quando você saiu de lá você chorou. No nosso corpo (meio ambiente corpo) existem ecossistemas como o "ecossistema pele" e o "ecossistema digestivo". Ecossistema é um sistema (um todo formado por partes conectadas. Esse todo é mais importante que a soma das partes) que possui elementos físicos (ar, água, etc.), químicos (nutrientes) e elementos vivos (animais, vegetais, e microorganismos como bactérias)onde esses elementos (físicos, químicos e biológicos) estão unidos numa mesma área, coexistindo num processo de dependência. Por exemplo, em uma floresta, a energia do sol permite que os vegetais vivam. Isto é de importância comprovada pelo fato de que os animais herbívoros (que se alimentam exclusivamente de vegetais) morreriam de fome caso não existissem os vegetais. E, como "indivíduo meio ambiente", precisamos ter os ecossistemas do nosso corpo em equilíbrio para sentir-se bem. Mas sobretudo o Meio Ambiente Corpo deve ser uno e equilibrado em tudo, particularmente com relação à mente e não só com relação aos ecossistemas físicos. Quanto lixo temos deixado no nosso corpo?Podemos cuidar e devemos cuidar da parte física desse ambiente-corpo, mas devemos primeiramente "cultivar e guardar" a parte mental. Daí procedem as saídas da vida (Jesus usou essa expressão substituindo a palavra mente por coração, pois a fim de ensino que todos entendessem). Os nossos impulsos destruidores e degradantes em relação a vida partem daí. Tanto em relação à nossa vida como em relação a tudo aí fora. Foi isso que ele disse de maneira bem explícita. Confira!"o homem é parte inseparável, física, psicológica e espiritualmente, do ambiente em que vive". Transmitir este espírito ao Meio Ambiente vizinho é um ato de amar. Amor é o principal mandamento do Deus vivo, o Deus da vida (Jesus), que resume a Lei, os escritos e os profetas. Amarás o próximo como a ti mesmo. Como amar o próximo se não amármos a nós mesmos? O amor que temos por nós mesmos acaba se tornando como referência. Não me refiro ao cultivo do ego, mas sim do cuidado e amor à vida. O apego versus o Elo. A natureza é mutante e nós também. Além do aspecto biológico, a razão pode ser mutante também e muitas vezes somos movidos e comovidos à renovação, à novas idéias. Jesus nos propõe novidade de vida. Vida em abundância, ou seja, uma vida plena. O Espírito Santo apela a nós para aceitármos essa modificação a fim de obtermos novidade de vida. "Agora vemos em parte mas então veremos face a face" (I Coríntios 13). VAmos nos reciclar???Eu com Deus...eu em meu interior... Eu com o outro... nós com o planeta. Você com Deus...você em seu interior...você com o outro...nós com o planeta. Deus conosco (Jesus), Deus em nós (Espírito Santo) e Deus por nós(O Pai). PErfeita comunhão! Amém!!!Aloha e Paz em Cristo!!!!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...