quinta-feira, 19 de julho de 2012

Da PAX Romana a Globalização - Discípulos transformando os Lugares!

Com partilho aqui um texto muito bom escrito por meu amigo Esdras da JOCUM Rio direto do seu blog "Pense Nisso". Este texto nos mostra um olhar mais amplo sobre missões e os confins da terra. A Jocum Rio no mês de agosto estará oferecendo o seminário de Missões e Fronteiras.

Da PAX Romana a Globalização - Discípulos transformando os Lugares!

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:18-20
O primeiro século da era cristã foi marcado pelo domínio do Império Romano com seus loucos imperadores, mas que deixou como legado positivo a PAX Romana e a construção de estradas, facilitando as viagens comerciais e a ampliação econômica. As cidades mais importantes do Império se tornavam em cidades cosmopolitas, gente de todos os lugares vivendo em um mesmo lugar, gerando nestas cidades uma “miscigenação” de crenças, de valores, de filosofias e de religiões.
Entendendo esta realidade cultural do I século, fica mais claro a amplitude do que Jesus está querendo que os seus discípulos percebam, ao cumprir a ordem de fazer discípulos de todas as nações. Como em nossa época, a ordem de Jesus podia ser cumprida em vários lugares ao mesmo tempo, pois os cidadãos romanos circulavam em todos os lugares, principalmente nos grandes centros. Então cada discípulo teria que ter em mente que o acesso que eles tinham, era uma ótima oportunidade para fazer o Evangelho conhecido em todos os lugares, rompendo com seus próprios preconceitos em relação aos diferentes tipos de grupos de pessoas que conviviam, independentemente de sua posição social e de sua crença, e se relacionar com estes valorizando-os e ao mesmo tempo, fazendo o nome do Senhor conhecido por causa de suas atitudes de amor.
É importante ressaltar que os discípulos precisavam fazer outros discípulos, em todos os lugares conhecidos por eles. Fazer pessoas parecidas com Cristo, de todas as nações em suas cidades e também indo a outras cidades, aproveitando o progresso oriundo da mentalidade romana de abrir caminhos para o crescimento através da construção de estradas, multiplicando mais e mais pessoas com o mesmo caráter de Jesus em todos os lugares, com a mesma disposição em amar o próximo, em amar os inimigos, em promover a justiça, em fazer as mesmas obras de Jesus, se entregando em prol do todo e não de si mesmo, fazendo com que a sociedade do I Século fosse transformada pela forma com que estes discípulos, se portariam diante de todos nos mais diversos setores sociais. Para isto, precisavam se dispor a entender as pessoas de sua época, suas crenças, suas filosofias e sabiamente apresentar o Evangelho através de suas atitudes.
Hoje, em um mundo globalizado, estamos diante de uma sociedade que se apresenta cada vez mais com os mais variados tipos de pensamentos, filosofias, crenças e religiões, com diversas subdivisões dentro das instituições religiosas que já são divididas, diante de cidades que cada vez mais são controladas pela injustiça, pelo egoísmo das classes dominantes oprimindo as classes mais necessitadas. Diante deste quadro, precisamos entender que assim como aqueles discípulos, precisamos cumprir as ordenanças de viver e ensinar todos os mandamentos que Cristo ensinou a guardar, gerando pessoas no século XXI que consigam dialogar com qualquer tipo de pessoa, entendendo o mundo de hoje e traduzindo o Evangelho de maneira verdadeira gerando também a justiça, a valorização do próximo e uma sociedade transformada, livres de fronteiras geográficas e sociais.
Site: JOCUM Rio

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