segunda-feira, 26 de julho de 2010

A religiosidade Ateniense e a dos Brasileiros


A religiosidade Ateniense e a dos Brasileiros


A Cena no Novo Testamento (Atos 17:16-31)


Paulo entra em Atenas, capital da Grécia, capital do conhecimento, onde homens palestravam suas idéias livremente. Paulo, judeu, cidadão romano, adorador de um Deus só (o único e verdadeiro Deus), chega a essa cidade, após sair de Beréia, depois de os judeus de Tessalônica perturbarem o povo a respeito da sua pregação, e com ajuda dos irmãos ele foi para Atenas e aguardava a vinda de Silas e Timóteo, presenciou o ambiente de Atenas e levou o evangelho aos gentios daquele lugar. No entanto verifica que a verdade é questionada frente ao conhecimento dos homens e que a sabedoria de Deus não é a dos homens.
Paulo vê por todos os cantos ídolos e altares a diversos deuses... e reconhece aquele povo como bastante religioso.



A cena do hoje (e se Paulo chegasse ao Brasil hoje...)


Paulo chega ao Brasil, aproveitando a oportunidade resolve levar o evangelho aos quatro cantos da nação, vê uma diversidade de povos e cores, e cultura e particularmente de crenças religiosas. Assustadoramente percebe um grande sincretismo religioso, que em seu mais forte apelo chega até mesmo a juntar o Deus cristão com vários deuses pagãos, e mais ainda, vê figuras de santos cristãos idolatrados e considerados mediadores de Deus e o homem, e mais assustado fica quando percebe que uma dessas figuras em um altar é do próprio Paulo, dada a sua fama. Vê uma nação cheia de videntes, com exoterismos, crenças confusas e sem fundamento, sacrifícios, rituais, vê ainda igrejas que se dizem "evangélicas", ou seja, portadoras das boas notícias de Jesus (evangelho quer dizer "boas novas"), praticando paganismo substituindo o Senhor Jesus, por objetos "santificados", fazem temas cinematográficos, coisas do tipo "O corredor dos 7.000 filhos da luz", um paganismo cristianizado e um cristianismo paganizado, apenas substituindo uma religião por outra. E assim viu que nosso povo é muito religioso. Tanto quanto os ateniensis da época em que passou pela Grécia. E o discurso de ontem se encaixa bem com o hoje e tão precioso e preciso para nós. A respeito de toda religiosidade que viu, Paulo discursa em Atenas o seguinte:
... Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS
DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos
humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo
mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e
os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela
arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se
arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de
todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
(Este discurso se encontra em Atos 17: 22-31)



Ao final do discurso de Paulo em Atenas:
Alguns aceitam, outros dizem que em outra ocasião ouviriam essa história, e outras zombam. (At. 14:32-34)


Nos dias atuais no Brasil vemos o seguinte:
Alguns até dizem "eu creio em Jesus", mas não se envolvem com ele, assim como foi a atitude de Pilatos em relação a Jesus, e saem achando que suas mãos estão lavadas...
Outros dizem: "Todos os caminhos levam a Deus"... e outros ainda dizem: "sou bom, não faço maldade, não prejudico pessoas" etc...
Tais pessoas são realmente religiosas, mas se enganam diante da própria religiosidade e pela própria religiosidade.


Paulo e os religiosos


Há uma grande diferença entre Paulo e os religiosos...Paulo tem uma fé clara e sensata; os religiosos possuem uma fé obscura e insensata. Paulo age como profeta pregando o desígnio de Deus; os religiosos simplesmente defendem sua religião e a si mesmo das suas inseguranças. Paulo é justificado pela fé; os religiosos se "justificam" diante das suas "obras".


Para orar e refleteir:


Deus disse a seguinte afirmação a Salomão a respeito das atitudes do povo: "se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então,
eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra". (2 Crônicas 7:14)


Em Cristo,
Jorge Tonnera Júnior

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